quarta-feira, 21 de setembro de 2011
divulgação: inimigos do rei: eu democratizo...
Foucault, sexualidade e política
Adriano de León Nildo Avelino (DCS-UFPB)
Lançamento do Livro :
Do governo dos vivos, Michel Foucault, 2011, 188p.
(2ª edição com duas aulas inéditas no Dartmouth CollegeRealização:
Grupo de Estudos Anarquistas - GEPAn
Departamento de Ciências Sociais - DCS
Universidade Federal da Paraíba - UFPB"Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos." Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).
sábado, 17 de setembro de 2011
Programação do Seminário A ERA DO PANÓPTICO | A ERA DO PANÓPTICO
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
divulgando: os inimigos do rei: o que é qualidade de vida
O que é qualidade de vida
Eu sei que a cretinice existe e muito entre defensores, mamadores ou não, de uma teoria, governo, posição social. Eles se dividem em dois tipos de cretino: o idiota que acredita no que diz mesmo as evidências serem o oposto e o que está mamando na teta das injustiças e aí tenta confundir os outros. Eu já passei da idade de ser ingênuo e deixar os outros me tirarem por otário ou menino. Dai vou ser didático, não para polemizar com equivocados ou cretinos, mas para deixar claro para as pessoas lúcidas e sensatas um critério de avaliação da vida em sua volta e de outras sociedades.
Exibição do vídeo "Germinal", 17/09/11, 16h
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Centro de Cultura Social convida |
Cinema e Anarquia:
17 de setembro de 2011, sábado às 16:00h |
Rua Gal. Jardim n.º 253 – sala 22 (metrô república) |
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
eu na olido!
A cantora apresenta um repertório formado por canções compostas e/ou interpretadas por Miriam Batucada.
De um lado, sambas carregados de humor, que falam sobre a Mooca, a noite paulistana, o Bixiga. De outro, líricas canções de amor.
Músicos: Jorge Cebion, Molina, Julio César Maluf e Francisco Tavares.
Dia 16 de Setembro (sexta) às 17h (na galeria Olido) Ingressos: Grátis
Seminário, A ERA DO PANÓPTICO & A Sociedade de Controle
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Dicas Catraca Livre - 8 a 14 de setembro

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terça-feira, 6 de setembro de 2011
lançamento da 2ª edição "Do Governos dos Vivos"
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Do governo dos vivos. Curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos)
2011, 188p. ![]()
Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.
para aquisições clique aqui ou envie uma mensagem:
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sábado, 3 de setembro de 2011
Ediçoes do CCS
Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.
Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.
Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).
aos conservadores e moralistas de plantão: quem causa mais danos ao Brasil...sera realmente os pobres e seus filhos!
DE SÃO PAULOA Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo investiga a evolução patrimonial do agente Ismar José da Cruz, especialista em se infiltrar em quadrilhas de tráfico internacional de drogas e tido como um expert do departamento de narcóticos do Estado.
A vida confortável que levava num apartamento de 280 m², em Perdizes, na zona oeste paulista, chamou a atenção dos corregedores.
O imóvel, comprado há cerca de três anos e registrado em nome de um parente do policial, é avaliado em cerca de R$ 2 milhões. Só de condomínio, o gasto mensal no edifício é de R$ 2.500. O salário de Cruz é de R$ 3.500.
A investigação em curso ainda não encontrou justificativas, como o recebimento de herança, por exemplo, para seu padrão de vida. Hoje, o apartamento está à venda.
Os responsáveis pelo inquérito nº 691/09, que apura o caso, tentam descobrir se há outros bens de Cruz registrados em nome de terceiros.
A Corregedoria investiga, por exemplo, se o policial também é proprietário de um sítio de 6.000 m², cujo valor de mercado pode chegar a R$ 1 milhão, em Mairinque , município a 71 km de São Paulo.
O sítio está em nome de Ronaldo Tovani, ex-juiz e advogado. Atualmente, ele trabalha para integrantes da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar paulista.
Os investigadores do caso já têm em mãos um contrato de gaveta no qual Cruz aparece como o verdadeiro dono do sítio de Mairinque.
Tovani afirma ser proprietário apenas do terreno e não das edificações do sítio. O ex-juiz afirma que recebeu o terreno de Cruz como um pagamento de uma dívida que o policial tinha com ele. A edificação ainda é de Cruz, segundo o ex-juiz.
Outro indício de patrimônio incompatível levantado pela Corregedoria é o fato de, num assalto à casa do policial em 2004, os ladrões terem levado R$ 300 mil. Cruz guardava o dinheiro em casa. O fato foi registrado no boletim de ocorrência 1299/04, do 13º DP, da Casa Verde.
O policial também é investigado num caso de 2009 em que ajudou a apreender 269,5 kg de cocaína. O Instituto de Criminalística constatou, porém, que só 4% do pó branco era droga de fato. Há suspeita de que o restante tenha sido desviado antes da perícia.
Em fevereiro, ele foi absolvido de outro caso, em que era acusado de trocar 327,5 kg de cocaína apreendida por droga com qualidade inferior.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
2ª edição revista e ampliada: "Do governo dos vivos", de Michel Foucault (188 páginas, 2011).
Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.
Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.
Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).
2ª edição revista e ampliada: "Do governo dos vivos", de Michel Foucault (188 páginas, 2011).
Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.
Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.
Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).
Arquitetos são alvo de agressão na Paulista
As vítimas, que não são homossexuais e se conhecem desde a faculdade, revidaram ataques dos jovens
CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO
Os arquitetos Bruno Chiarioni Thomé, 33, e Rafael de Medeiros Ramos, 30, amigos desde a faculdade, voltavam de um bar na rua Augusta, às 5h, e iam pegar o metrô.
Quando estavam na esquina da Paulista, um copo de vidro foi lançado contra eles, sem os atingir. Logo depois, uma pedra do mosaico português da calçada acertou a cabeça de Bruno, a 5 cm da orelha esquerda, e depois bateu de raspão em Rafael.
Bruno se aproximou de um grupo de rapazes, todos aparentando ter cerca de 20 anos e bem vestidos, para perguntar se sabiam o que estava acontecendo.
"Eles já começaram a me xingar. Gritaram 'sai daqui, veado' e pegaram uma lâmpada que estava no chão para me bater", diz Bruno.
Os dois não são homossexuais. "Viram dois homens caminhando e deduziram."
Os jovens não pareciam pertencer a grupos de punks ou skinheads. "Pareciam adolescentes, com boné, tênis Nike, jeans, moletom largo", diz Rafael.
Caminhando um pouco atrás de Bruno, ao se aproximar, Rafael foi cercado por outros rapazes, que também começaram a bater nele.
Os dois revidaram e Bruno chegou a tomar a lâmpada fluorescente da mão de um agressor e bater nele com ela. Testemunhas gritavam do outro lado da rua.
Pouco depois, quando viram que os seguranças do metrô subiam as escadas da estação, os agressores fugiram. Apenas um foi reconhecido a tempo por Rafael. "Gritei: 'Pega ele!'. É o que tenho mais certeza de que estava no grupo, porque, quando eu caía no chão, ele sempre vinha dar um soco."
O rapaz, que tem 19 anos, foi levado ao 8º DP, no Belém (zona leste), com Rafael e os funcionários do Metrô, para fazer o registro do boletim de ocorrência. Na delegacia, ele disse que estava só passando pela rua e que tinha sido agredido por Rafael. A Folha tentou contato com ele, mas uma mensagem dizia que seu telefone estava "temporariamente fora de serviço".
Bruno levou sete pontos na cabeça, por causa da pedrada, e quebrou o dedo indicador da mão direita.
A investigação policial deve ser aberta hoje.
sábado, 27 de agosto de 2011
BRASIL
"É um sentimento de tristeza, de raiva. Ele mata, destrói a vida de uma pessoa e não vai preso. Ele está livre. Vai apenas responder a um processo e a vida do meu irmão acabou. Político e rico não vão para a cadeia"
Subsecretário vai pagar enterro de atropelado no Rio
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO
Parentes do pedreiro Ermínio Cosme Pereira, 58 anos, atropelado na noite de quinta-feira em Niterói (RJ) pelo subsecretário de Estado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Alexandre Felipe, informaram que os assessores do político procuraram a família para custear o enterro, após a confirmação de morte cerebral.
Subsecretario do Rio diz que bebeu pouco e acidente foi fatalidade
Ex-integrante da operação Lei Seca atropela 4 pessoas no Rio
"É o mínimo que ele poderia fazer", disse a irmã Maria José Barreto, 50.
Maria José não escondia a revolta com a morte do irmão. "É um sentimento de tristeza, de raiva. Ele mata, destrói a vida de uma pessoa e não vai preso. Ele está livre. Vai apenas responder a um processo e a vida do meu irmão acabou. Político e rico não vão para a cadeia", disse.
O filho do pedreiro, Giovani Evangelista, 28, contestou as palavras do subsecretário Alexandre Felipe, que declarou ontem ao sair da delegacia ter perdido o controle do veículo ao ser "surpreendido por uma bicicleta".
"É mentira. Meu pai estava no canto da rua, a pé, levando a bicicleta ao lado. As testemunhas o viram antes atropelar uma mãe e os dois filhos dela. Ele atropelou meu pai 200 metros depois", disse.
Os filhos de Pereira autorizaram a doação de órgãos.
Ele está internado na CTI do hospital Azevedo Lima, em Niterói. A sua morte deve piorar a situação de Felipe, que, de lesão corporal culposa, deve passar a ser indiciado por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), em inquérito de responsabilidade da 81ª DP (Itaipu).
Pereira e outras três pessoas foram atropeladas por Alexandre Felipe na noite de quinta-feira.
O subsecretário, que já foi coordenador da Operação Lei Seca no Rio, afirmou que havia bebido apenas meia taça de vinho antes do acidente e que não havia alterado a sua percepção. Testemunhas dissera, no entanto, que ele dirigia em zigue-zague e parecia alcoolizado quando saiu do carro.
Ele depôs sobre o acidente ontem à tarde e não teve a carteira apreendida na Polícia Civil. O delegado Carlos Alexandre Leite informou que a medida seria uma punição administrativa que só poderia ser aplicada pelo Detran.
Do governo dos vivos: 2ª edição revista e ampliada
Do governo dos vivos. Curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos).
2ª edição revista e ampliada.
São Paulo: CCS; Rio de Janeiro: Achiamé, 2011, 188p.
(se a imagem não abrir, clique aqui)
Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.
Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.
Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
22º Festival de Curtas de SP celebra o feminino
DE SÃO PAULO Há 35 anos, Vera Figueiredo lançava seu curta-metragem "Feminino Plural", considerado o primeiro filme feminista da América do Sul. O título volta, sob forma de homenagem, como tema de mostra especial do Festival Internacional de Curtas de São Paulo, que abre sua 22ª edição hoje para convidados e amanhã para o público.
Até o dia 2/9, a Cinemateca e outros sete espaços recebem 400 filmes de todo o mundo em sessões gratuitas. "Hoje em dia, cerca de 30% dos filmes inscritos no festival são feitos por mulheres", disse à Folha a diretora do evento, Zita Carvalhosa.
O peso crescente do olhar "feminino" por trás das câmeras certamente colaborou para definir o eixo temático. "Feminino Plural" comporta oito programas especiais, com 44 produções do Brasil e do resto do mundo. Uma seleção, por exemplo, é dedicada apenas à relação entre mulheres e política.
Mas a mostra especial não deve tirar a atenção do resto da programação. Neste ano estão previstos um programa especial de curtas alemães, sessões especiais de animação, uma mostra só com a produção paulista, um ciclo infantil e outros recortes específicos.
"A multiplicação da produção audiovisual é uma constatação e não vai parar. A questão que se coloca é a dos recortes que podem ser pensados para dar uma cara ao festival", diz Carvalhosa.
A ideia, segundo ela, é conseguir montar um panorama amplo e variado da produção no formato, criando ao mesmo tempo um ponto de encontro e discussão para os realizadores. Nesta edição, cerca de 80 diretores brasileiros e latinos estarão presentes. Responsável por montar os programas brasileiros do festival, William Hinestrosa assinala o hibridismo que torna as fronteiras -entre documentário e ficção por exemplo- cada vez mais tênues.
"De algumas edições para cá, desistimos de classificar os filmes por gênero, porque se tornou impossível", conta.
'Estrebucha', diz policial militar a baleado agonizante
Autoridades investigam circunstâncias em que material foi gravado e identidade das duas pessoas caídas no chão
ANDRÉ CARAMANTEDE SÃO PAULO"Filho da puta, você não morreu ainda? Olha pra cá! Maldito. Não morreu ainda", diz uma das vozes, enquanto a imagem, em "close", mostra a cena forte: um homem pardo, caído, espumando pela boca. Os olhos dele estão paralisados, em choque. As pupilas, dilatadas. A roupa está ensopada de sangue.
Ao fundo, é possível ouvir uma comunicação entre carros da polícia e os nomes Copom (Central de Operações da Polícia Militar) e Rota, grupo especial da PM paulista. Há um veículo Astra, de cor azul, com as portas abertas.
"Estrebucha! Filho da puta", diz uma outra voz.
Há um segundo homem estendido no chão. Ele está de bruços, algemado e chora.
"Tomara que morra a caminho [do hospital]. Não vai morrer, não?", diz, com ar de deboche, um outro PM.
As cenas estão gravadas em um vídeo tornado público ontem pela Folha.com. Elas estão nas mãos da cúpula da Segurança Pública paulista há duas semanas.
Não se sabe ainda quem são os dois homens que aparecem caídos no chão e em qual circustância eles foram feridos. Também não há informações sobre onde e quando as imagens foram feitas.
Há suspeita de que o episódio tenha ocorrido em um município da Grande São Paulo e de que as imagens tenham sido gravadas pelos próprios PMs. Isso porque numa cena de crime como a que aparece no vídeo, apenas policiais têm livre acesso.
Não há registros disponíveis sobre o destino dos dois homens feridos: se estão vivos ou mortos, se foram ou não levados para o hospital ou se estão presos.RESISTÊNCIAS
Entre janeiro e junho deste ano, 334 pessoas foram mortas por PMs (em serviço ou não) no Estado de São Paulo, de acordo com estatísticas da Secretaria da Segurança Pública. A média diária é de 1,85. Do total, 241 óbitos foram registrados como "resistência seguida de morte" quando o policial militar estava em serviço.
No mesmo período, 25 PMs (em serviço ou não) morreram no Estado.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O Centro de Cultura Social de São Paulo
17/09/11, sábado, 16h: |
Cinema e Anarquia: "Germinal" , de Claude Berri , 1993, 170 min (Bélgica, Itália, França) |
Vidro arte
Eduardo Knapp - 9.jan.06/Folhapress![]() |
CRÍTICO DA FOLHAPela primeira vez, a casa de vidro de Lina Bo Bardi -onde a arquiteta viveu por mais de 40 anos, em São Paulo- será sede de uma exposição internacional, com curadoria do suíço Hans-Ulrich Obrist.
Ele é o diretor de programação da galeria Serpentine, em Londres, e foi considerado pela revista britânica "Art Review" a segunda personalidade mais influente das artes plásticas, atrás do galerista americano Larry Gagosian.
"Quando comecei como curador, minha primeira exposição [aos 23 anos] foi numa cozinha. Eu sempre pensei que mostras num ambiente doméstico, com escala íntima, são especiais. E mesmo que eu faça bienais ou exposições em grande escala, nunca parei com mostras desse porte", disse Obrist.
O curador já organizou mostras na casa do arquiteto mexicano Luis Barragán (1902-1988), em 2002, e na casa do escritor espanhol Federico García Lorca, em 2007, ambas com produção da espanhola Isabela Mora, envolvida no novo projeto. Esta será a primeira mostra de Obrist no Brasil. O curador foi convidado para organizar a 30º Bienal de São Paulo, no ano que vem, mas não aceitou a proposta. 30 ARTISTAS
A exposição na casa de vidro terá cerca de 30 artistas, ainda em definição. Todos criarão obras específicas para o local. Anteontem, o arquiteto holandês Rem Koolhaas e o brasileiro Cildo Meireles visitaram a casa com o curador. Também já foram contatados artistas como Douglas Gordon, Ernesto Neto e Dominique Gonzalez-Foerster.
Amanhã, Obrist e Koolhaas apresentam o projeto numa palestra no Sesc Pompeia, projetado por Bardi. Essa não é a primeira vez que o prestigiado Koolhaas vem ao Brasil.
Em 2002, ele chegou a propor a instalação de um elevador de último geração no edifício São Vito, parte do projeto Arte Cidade. Não só a proposta não vingou, apesar de ele ter conseguido a doação do equipamento, como hoje o prédio não existe mais.
Foi naquela época, contudo, que ele entrou em contato com a obra de Lina Bo Bardi. "Eu vi o Masp e fiquei impressionado. Foi apenas há dois anos, devo admitir, na Bienal de Arquitetura de Veneza, que tive uma compreensão mais intensa de seus projetos, passei a ler sobre ela e descobri uma obra única."
Obrist e Koolhaas visitaram o Masp e não se mostraram satisfeitos com o que foi feito do museu. "Ficamos profundamente desapontados em perceber que os dispositivos de exposição criados pela Lina não estão mais lá e foram construídas paredes", contou Koolhaas. Ele também prepara uma exposição no Museu Hermitage, em São Petersburgo, em 2012, sobre organização de exposições e já incluiu projetos de Bardi na mostra.
Oscar Niemeyer costuma monopolizar as atenções quando se fala de arquitetura brasileira. Por que Obrist teria escolhido Bardi? "Converso com artistas todos os dias e muitos me falam de Lina. Existe uma real obsessão em torno dela, o que é interessante. Ela tem tudo a ver com os projetos que venho desenvolvendo", diz. PALESTRA OBRIST-KOOLHAAS
QUANDO amanhã, às 11h
ONDE Sesc Pompeia (r. Clélia, 93, tel. 0/xx/11/3871-7700)
QUANTO grátis (sujeito a lotação)
Site gaúcho arrecada dinheiro para dar "kit mendigo" a morador de rua
O Mendigo Urbano (www.mendigourbano.com), como é chamado, é inspirado em sites de compras coletivas, como o Peixe Urbano.
Quatro moradores, conhecidos dos universitários, já foram cadastrados.
A doação -chamada de "compra do passe"- só é repassada ao destinatário quando atinge o valor de R$ 250, e na forma de um "kit mendigo". Comprado pelo site, deve incluir cestas básicas, roupas e até um corte de cabelo.
Até agora, o site arrecadou pouco mais de R$ 200.
Os criadores dizem que quiseram dar um tom "descontraído" à doação.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Justiça multa empresa de Cuiabá que escondia empregado no mato
DE CUIABÁA Justiça do Trabalho condenou uma empresa de Cuiabá a pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais a um ex-funcionário que era obrigado a se esconder em um matagal em fiscalizações do Ministério do Trabalho.
A sentença reconheceu ainda o vínculo trabalhista de Sebastião Peixoto Pulfírio com o Moinho Régio Alimentos, no qual trabalhou -sem carteira assinada- de outubro de 2009 a julho de 2010.
"Como a empresa não registrava os empregados, sempre que recebia a fiscalização do Ministério do Trabalho mandava os empregados se esconder num mato próximo", disse a assessoria do TRT, em nota.
Na ação, Pulfírio relatou que foi contratado como auxiliar de carga e descarga, com remuneração fixada em R$ 0,70 por saco de cereal carregado. Em um mês, disse o ex-funcionário, era possível obter média de R$ 3.000.
Além do não registro em carteira, o ex-funcionário queixou-se à Justiça da falta de equipamentos de proteção individual e da oferta de água imprópria aos trabalhadores.
Em sua defesa, a empresa negou que tenha havido ordens para que ele e outros contratados se escondessem da fiscalização. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. Procurada, a assessoria jurídica da empresa disse que recorreu e que não irá comentar o caso.
Grupo estupra adolescente e põe imagens na internet
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CASCAVEL (PR) A Polícia Federal investiga o suposto estupro coletivo de uma menina de 14 anos, por um homem de 20 anos e quatro adolescentes em Cascavel (PR). A ação foi filmada por um sexto integrante do grupo e publicada no YouTube.
O crime, segundo a PF, ocorreu em uma casa em construção em um bairro na periferia da cidade (a 498 km de Curitiba). Segundo o órgão, os suspeitos -cujos nomes não foram divulgados- moram perto do imóvel.
A direção da escola onde a menina estuda denunciou o caso ao Conselho Tutelar, que avisou a PF e a mãe da vítima há uma semana.
A PF solicitou ao Google -proprietário do Youtube- que retirasse o conteúdo do ar. As imagens foram exibidas ao longo de cinco dias.
Segundo o delegado Mario Cesar Leal Junior, os suspeitos confessaram o abuso, mas foram liberados porque não houve flagrante.
As imagens mostram três rapazes violentando a garota, mas, segundo a PF, ela foi abusada pelos cinco.
Em depoimento, a adolescente disse que foi ameaçada pelos agressores.
À polícia os jovens disseram que estavam bebendo no imóvel quando a menina passou na rua. Um deles levou-a à força para o interior da casa, onde a estuprou. Logo depois, os outros rapazes abusaram dela.
Os suspeitos vão responder por estupro de vulnerável e por produzir as imagens. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê pena de um a quatro anos de prisão pela produção de imagens de crianças ou adolescentes em cenas de sexo.
PMs atuaram na morte de juíza, diz coronel
A declaração foi dada depois que o jornal "O Dia" divulgou que a munição recolhida no local do crime pertence à PM.
"Esta notícia que nos chega de que munições utilizadas no crime pertencem a um lote da Polícia Militar nos dá a certeza de que houve a participação dos policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo na preparação do crime ou em alguma de suas fases", afirmou o coronel.
Na semana passada, policiais da DH (Delegacia de Homicídios) fizeram uma consulta à CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), fornecedora da munição às polícias Civil e Militar do Rio, para checar se as cápsulas recolhidas após a morte da juíza foram adquiridas pela PM.
Uma técnica desenvolvida pela empresa possibilita que a munição seja rastreada. Todo projétil vendido para órgão público tem em sua cápsula um número que permite descobrir a caixa em que estava a munição e para quem ela foi vendida.
A empresa já enviou resposta à DH. No documento consta a numeração de toda a munição vendida à Polícia Militar há dois anos.
Depois da confirmação de que as cápsulas recolhidas no local do assassinato foram mesmo vendidas à corporação, o próximo passo é esclarecer qual a destinação dada à munição após sua compra -ela pode ter ido para diferentes batalhões. INVESTIGAÇÃO
De acordo com o coronel, mesmo com a confirmação, ainda será preciso verificar se a participação de policiais ocorreu através da realização de disparos contra a juíza ou de desvio de munição.
O secretário de Estado da Segurança Pública, José Mariano Beltrame, afirmou que "não fala sobre investigação em andamento".
A CBC deu resposta semelhante. Informou que, como a investigação ainda não foi concluída, a "empresa não irá se pronunciar".
A Chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, também disse que não comentaria o caso.
bumba-meu-boi, capoeira, mamulengos, samba de roda, maracatu e grafite
Área no Morro do Querosene vai virar parque municipal Prefeitura decreta terreno de 35,4 mil m2 no Butantã como de utilidade pública, 1º passo para desapropriá-loCriação de área pública permitirá acesso livre a fonte que no século 18 era parada de tropeiros e grupos bandeirantes EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO A Chácara da Fonte, no Morro do Querosene, reduto de artistas e intelectuais no Butantã, zona oeste de São Paulo, vai virar parque.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) decretou a área de 35,4 mil m2 de utilidade pública para desapropriação.
A fonte que dá nome ao lugar é do século 18, parada obrigatória de tropeiros e bandeirantes que iam da região de Itu para Santos e a cidade de São Paulo. O terreno também tem ainda um remanescente de mata atlântica.
Moradores do bairro -conhecido por manifestações culturais como bumba-meu-boi, capoeira, mamulengos, samba de roda, maracatu e grafite- se mobilizam há anos para tombar o terreno por seu valor histórico e fazer um parque na área.
A disputa esquentou em 2008, quando vizinhos do terreno construíram um muro que dificultou o acesso à fonte secular e ainda diminuiu a largura da rua de 85 m para 45 m. Com a criação do parque, o acesso à fonte será reaberto, mas não se sabe se o muro continuará de pé.
"É um primeiro passo. Pelo menos o poder público não fica em cima do muro, como estava até agora. Essa é uma área que resta ainda inexplorada pela especulação imobiliária", disse o músico Dinho Nascimento, conselheiro da Associação Cultural do Morro do Querosene.
O decreto de utilidade pública é a primeira etapa para a desapropriação do terreno, mas o processo ainda vai levar um tempo. E, no próprio decreto, já surge uma dúvida: a área tem 39 mil m2, mas Kassab pretende desapropriar 35,4 mil m2.
A diferença equivale à área que faz frente com a avenida Corifeu de Azevedo Marques, onde já estão construídos um posto de gasolina e um restaurante e onde os proprietários pretendem erguer um prédio. A prefeitura não divulgou o mapa do trecho a ser desapropriado.
A família Basile, proprietária do imóvel, informou que está disposta a negociar a desapropriação amigável do terreno, desde que a prefeitura pague o valor de mercado.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
sábado, 13/08. "José Oiticica" com Renato Luiz Lauris
Centro de CulturaSocial convida:
13/08/2011, sábado as 16h
"José Oiticica: reflexões e vivências de um anarquista"
com Renato Luiz Lauris Junior
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Sábado,13/08 - "Oiticica", por Renato Lauris
13/08/2011, sábado as 16h
"José Oiticica: reflexões e vivências de um anarquista"
com Renato Luiz Lauris Junior, mestre em História pela UNESP.
domingo, 7 de agosto de 2011
Diva Inezita comemora seus 60 anos de carreira
DE SÃO PAULO Toda quarta-feira, centenas de homens e mulheres de idade avançada se reúnem à tarde no 451 da avenida Tiradentes, em São Paulo, mais precisamente no auditório do teatro Franco Zampari, onde é gravado o "Viola, Minha Viola", da TV Cultura.
Para eles, a paulistana da Barra Funda Ignez Magdalena Aranha de Lima representa mais ou menos o mesmo que Madonna nas hostes fashionistas. Uma diva.
No caso de Ignez, ou Inezita Barroso, como é conhecida, uma diva caipira. Aos 86 anos, ela está completando 60 de carreira. Metade deles apresentando o programa musical mais antigo da TV brasileira e que proporciona a maior audiência da emissora estatal paulista (de 3 a 4 pontos no Ibope).
Para comemorar a data, a Cultura exibe hoje às 9h, com reprise no próximo sábado, às 20h, uma versão especial do programa. Como nos bons tempos da era do rádio, Inezita aparece acompanhada de 27 músicos de orquestra, cantando alguns clássicos de sua carreira, como "Flor do Cafezal", "Meu Limão, Meu Limoeiro" e "Lampião de Gás". VODCA, NÃO
Para sempre Inezita será associada à música de raiz nascida nos rincões do Sudeste e do Centro-Oeste do país -Paraná, Mato Grosso, Goiás e principalmente Minas Gerais e São Paulo-, a que se dedica desde criança.
Isso num meio predominantemente machista, carola e pinguço. Ela nunca foi de beber, mas não dispensa a caipirinha de sábado. "Sem vodca, pois não sou russa."
Movimentando-se com um andador, em razão de um tombo recente, coberta de maquiagem e extremamente lúcida, ela diz: "A cultura caipira está dentro de cada um de nós. E é fantástica. Antigamente havia um preconceito, mas hoje todo mundo sabe que não precisa ser acadêmico para ser poeta".
"Viola" é um programa sem concessões que faz contraponto ao "sertanejo universitário" -micaretas, axé e baladas pop. Um gênero comercial que apenas de longe remete às origens rurais.
A ideia do programa é apresentar a velha geração de violeiros ainda em forma e os poucos expoentes da nova geração (uma das tendências atuais enche Inezita de orgulho: as violeiras, contrariando o machismo do meio). CAIXA DE CDS
De acordo com Aluísio Milani, roteirista do programa, "para honrar e reverenciar Inezita todos tocam só o que ela gosta -e sabem do que ela não gosta". E do que ela não gosta? "Pergunte o que ela acha do Luan Santana."
No "Viola", instrumentos eletrificados, à exceção do baixo, não entram. "Nossa base é a viola, o violão e a sanfona. A música caipira se afasta cada vez mais da raiz, e isso é muito ruim. É sempre assim: onde entra o dinheiro, sai a cultura", diz Inezita. "O tecladinho pode ser bom para dançar, mas para mim é um realejo deitado, um instrumento sem alma. Qualquer coisa que altere os ritmos da música de raiz é ruim.
Mas a pior coisa que eu já vi foi um trio elétrico invadindo uma procissão da Festa do Divino, em Mogi das Cruzes [interior de São Paulo]".
E conclui: "A boa música é feita de ritmo, história, boa poesia e comunicação com o público. O mundo mudou muito, mas a cultura caipira nunca vai morrer".
Uma biografia de Inezita ainda não foi escrita. Mas em março o jornalista Assis Angelo lançou "A Menina Inezita Barroso" (Cortez Editora), livro sobre a infância e a adolescência dela, ilustrado com xilogravuras, para o público infantojuvenil.
Completando o ciclo de comemorações, a gravadora Microservice deve lançar dentro de dois meses uma luxuosa caixa contendo seis CDs, com músicas selecionadas pelo produtor e pesquisador Rodrigo Faour.
Intitulada "O Brasil de Inezita Barroso", recupera pérolas da música regional, de folclore e sertaneja interpretadas por Inezita entre os anos de 55 e 61. "Ela é pioneira nesse repertório e as gravações originais são de ótima qualidade", diz Faour. "É um luxo tê-la na ativa."
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
sábado, 06/08- cinema&anarquia,no CCS
Centro de Cultura Social convida:
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06/08/11, sábado, 16h: Cinema e Anarquia
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13/08/2011, sábado as 16h "José Oiticica: reflexões e vivências de um anarquista" palestra com Renato Luiz Lauris Junior, mestre em História pela UNESP. | ||||||
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sábado, 30 de julho de 2011
ESTAMIRA GOMES DE SOUSA (1941-2011)
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Estamira Gomes de Sousa, ex-funcionária de um lixão que teve a vida retratada no documentário "Estamira", premiado no Festival do Rio e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2004, morreu anteontem, aos 70, no Rio de Janeiro.
A causa da morte foi uma infecção generalizada.
Natural de Jaraguá (GO), trabalhava havia mais de 20 anos no aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, quando o diretor do filme, Marcos Prado, a conheceu.
Em 1996, Prado já ganhara um prêmio de fotografia pelos registros realizados por três anos no lixão. Continuou indo ao local e, em 2000, pediu para tirar fotos de uma mulher que viu no caminho.
Era Estamira. Ela, que sofria de distúrbios mentais, lhe contou que tinha uma missão: "Revelar e cobrar a verdade". Questionou o fotógrafo se ele sabia qual era a dele. Antes que respondesse, disse: "A sua missão é revelar a minha missão". Assim, ele decidiu rodar o filme.
Segundo o filho Ernane, a mãe continuou recebendo atenção do diretor mesmo após o lançamento do filme. Ganhava uma mesada. À Folha Prado afirmou que cuidou dela diversas vezes.
Sobre sua morte, contou: "Ela foi totalmente negligenciada, ficou horas sem ser atendida no [hospital] Miguel Couto". Ernane diz que a mãe esperou mais de cinco horas. O hospital informou que ela deu entrada na terça com quadro infeccioso grave e que recebeu todo o acompanhamento necessário.
Segundo o filho, o enterro será hoje, às 11h, no cemitério do Caju, no Rio.
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
"Bicicloteca" empresta livros para moradores de rua em SP
Alessandro Shinoda/Folhapress![]() |
Por gostar de ler, e não poder pegar nada emprestado de bibliotecas públicas por não ter comprovante de endereço, ele tinha um sonho.
Quando melhorasse de vida, criaria uma biblioteca só para pessoas da rua.
Ontem, em pleno Marco Zero da capital paulista, na praça da Sé, lá estava ela.
A bicicloteca -uma bicicleta equipada com um baú atrás com centenas de livro dentro- fez a sua estreia.
"Até agora [por volta das 15h] 80 livros foram retirados", diz Mendonça, exibindo a lista de nomes escritos à mão em um caderno.
Quem pega um livro tem duas opções: ou passa adiante para quem quiser ler, ou devolve para a bicicleta.
Todo acervo do projeto, bancado exclusivamente por parceiros privados, é fruto de doações. No baú, títulos de Truman Capote, Lima Barreto e Graciliano Ramos.
Mendonça conta que perdeu a mulher e dois filhos em um acidente. Essa foi uma das causas que o levou para a rua, onde permaneceu por seis anos, até 2003.
"Perdi tudo após um golpe. Com documentos falsos, levaram o que tinha na conta do PIS/PASESP", diz.
Hoje, ele dirige uma ONG para pessoas das ruas. "Atendemos 380 desde janeiro".
(EDUARDO GERAQUE)
São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011
Grupo de Estudos e Pesquisas Anarquistas (GEPAn)
Apresentação
Português:
O Grupo de Estudos e Pesquisas Anarquistas (GEPAn) é um espaço de confluência entre estudantes, pesquisadores, professores e interessados nos Estudos Anarquistas e temáticas afins. Promove sessões abertas de estudos; organiza atividades regulares tais como seminários temáticos, cursos livres, encontros, mesas e palestras; reúne professores e pesquisadores provenientes de diversos âmbitos para o estabelecimento de cooperação e intercâmbio acadêmico e científico; realiza a formação e a capacitação de equipe de pesquisadores.
O GEPAn é uma iniciativa autogestionária de pessoas interessadas nos saberes e valores do Anarquismo clássico e contemporâneo, engajadas em aplicá-los como éthos de pesquisa: Anarquismo não como simples objeto de conhecimento, mas como maneira de conhecer e modalidade de saber.
Español:
El Grupo de Estudios e Investigación Anarquistas (GEPAn) es un punto de encuentro entre estudiantes, investigadores, profesores y cualquier persona interesada en los Estudios Anarquistas y temas afines. Promueve sesiones abiertas de estudios, organiza actividades regulares, tales como seminarios temáticos, cursos gratuitos, talleres, conferencias y mesas; reúne profesores e investigadores de varias áreas para establecimiento de intercambio académico y científico, promueve la formación y lleva a cabo la capacitación del equipo de investigadores.
El GEPAn es una iniciativa autogestionada de personas interesadas en los valores y conocimientos del Anarquismo clásico y contemporáneo, comprometidas con el Anarquismo entendido como éthos: el Anarquismo no como un mero objeto de conocimiento, sino como una forma de conocer y una modalidad del saber.
Italiano:
Il Gruppo degli Studi e Ricerchi Anarchiche (GEPAn) è un spazzo de confluenza tra studenti, ricercatori, professori e interessati negli Studi Anarchici e teme affini. Promuove sezioni pubbliche di studio; organizza attività regolari come seminari, corsi liberi, incontri, tavole e conferenze; raggruppa professori e ricercatori provenienti da diversi ambiti per stabilire la cooperazione e l’intercambio academico e scientifico; realizza la formazione e la qualificazione d’équipe di ricercatori.
Il GEPAn è un’iniziativa autogerita di persone interessate nel sapere e valori dell’Anarchismo classico e contemporaneo, ingaggiate a impiegarli come ethos di ricerca: Anarchismo non semplicemente come oggetto di conoscenza, ma come maniera de conoscere e modalità di sapere.
Français:
Le Groupe d’Études e Recherches Anarchistes (GEPAn) c’est un espace de confluence entre étudiants, chercheurs, professeurs et intéressés aux Études Anarchistes et affins. Soutien sessions ouvertes d’études ; organise activités régulières comme séminaires, cours livres, rencontres, tables e conférences ; réunit professeurs e chercheurs provenant de divers champs pour établir la coopération et l’échange académique e scientifique ; réalise la formation e la capacitation de équipe de chercheurs.
Le GEPAn c’est une initiative autogéré de personnes intéressés aux savoirs et valoirs de l’Anarchisme classique et contemporaine, engagés en les appliquer comme ethos de recherche : pas l’Anarchisme comme simples objet de recherche, mais comme manière de connaître et modalité de savoir.
Deutsch:
Die Studien- und Forschungsgruppe Anarchismus (GEPAn) ist ein Treffpunkt für Studenten, Forscher, Professoren und an Anarchismus und ähnlichen Themen interessierte. Sie fördert offene Lernveranstaltungen; Organisiert regelmäßige Aktivitäten, wie thematische Seminare, freie Kurse, Treffen, Diskussionen und Vorträge; Vereint Professoren und Forscher aus verschiedenen Bereichen zur Einrichtung von akademischem und wissenschaftlichem Zusammenarbeiten und Austausch; Realisiert die Schulung und Fortbildung eines Forschungsteams.
Die GEPAn ist eine selbstorganisierte Initiative von Menschen, die sich für das Wissen und die Werte des klassischen und zeitgenössischen Anarchismus interessieren und ihn als Wissenschaftsethos anwenden: Anarchismus nicht nur als Studienobjekt, sondern als Art zu denken und Modalität des Wissens.
English:
The Group for Research and Studies of Anarchism (GEPAn) is a meeting ground between students, researchers, teachers and anyone interested in anarchist studies and related subjects. Promotes open sessions of studies, organizes regular activities such as thematic seminars, free tutorials, workshops, lectures and discussion; brings together professors and researchers from various areas for the establishment of academic and scientific cooperation and exchange; realizing the formation and the training of a staff of researchers.
The GEPAn is a self-managed initiative of people interested in the knowledge and the values of classic and contemporary anarchism, engaged in applying them as research ethos: Anarchism not as a mere object of knowledge, but as a manner of research and thinking.