quarta-feira, 9 de março de 2011

Anarquismo e Governamentalidade

Mães D´Água Yeyê Omó Ejá

é por essas e outras!

A PUC-SP virou BANCO!


 


Olá, sou uma das muitas e muitos ex-bolsistas da PUC-SP, agora, parte do cadastro de mal pagadores do SERASA, instituição esta, que a PUC-SP fez convênio para destacar seus devedores para a sociedade. 

Entrei em contato várias vezes por e-mail e por telefone com a instituição - PUC-SP. O que recebi foi "a sua divida é essa, segue o boleto para as devidas providências". 


Tentei por várias vezes estender o prazo da dívida, assim, reduzindo o valor do boleto, pra que eu pudesse de fato honrar com meus débitos mensais. E a resposta sempre foi:"a sua divida é essa, segue o boleto para as devidas providências" 

Enfim... de um modo humilhante, semana passada, na mesma instituição que a puc-sp concentra as Suas dividas, numa entrevista de emprego, o gerente me deu uma notícia "agradabilíssima": "seu nome tem pendências, senhorita" 

E foi assim que soube que meu esforço de pagar a PUC-SP a cada três meses com os bicos que faço não valeram de nada. 

Sem contar o valor de quase R$ 900,00 - referente a 50% do curso de economia, que na época custava por volta de R$ 600,00 (integral).
Realmente é uma mágica! Ou mesmo, os cálculos mirabolantes do Banco PUC-SP.

Enfim, proponho um movimento organizado para os ex-bolsistas e simpatizantes pela causa. 

Não me nego a pagar! Sempre expressei nos meus e-mails e publicamente. 

Só que: como é que eu pago a PUC-SP se não consigo emprego pelo fato do meu CPF estar com pendências? 

Não sou mágica como a Pontifícia!._,___


Posted via email from franciscoripo

REDE SOCIAL - Facebook

Warner Bros anuncia aluguel e venda de filmes pelo Facebook

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A Warner Bros está oferecendo aluguel e venda de filmes pelo Facebook, abrindo uma nova fonte de receita para a rede social. A iniciativa também sinaliza um novo nicho de competição para as empresas de entretenimento on-line.
De acordo com a Warner, os consumidores podem pagar com créditos do Facebook, que são uma espécie de moeda já usada em jogos no site.
O Facebook, que fatura principalmente com anúncios on-line, tem 30% da receita proveniente de vendas no site feitas por terceiros que utilizam os créditos.
O serviço dos filmes será oferecido, inicialmente, nos Estados Unidos.
Em nota a investidores, o Goldman Sachs disse que o Facebook é uma ameaça a longo prazo ao serviço de locação de filmes on-line do Netflix, cujas ações caíram 5,8%, para US$ 195,45, ontem.

Posted via email from franciscoripo

O Rio ganhou dois presentes da história

ELIO GASPARI 

Um grande livro e o cais de desembarque dos escravos ajudarão a cidade a conhecer seu passado

HÁ MUITO TEMPO o Rio de Janeiro não recebia notícias tão boas de seu passado. É provável que uma equipe de arqueólogos do Museu Nacional tenha encontrado nas escavações da zona portuária as lajes de pedra do cais do Valongo. Entre 1758 e 1851, por aquelas pedras passaram pelo menos 600 mil escravos trazidos d'África. Metade deles tinham entre 10 e 19 anos.
Devolvido à superfície, o cais do Valongo trará ao século 21 o maior porto de chegada de escravos do mundo. Se ele foi soterrado e esquecido, isso se deveu à astuta amnésia que expulsa o negro da história do Brasil. A própria construção do cais teve o propósito de tirar do coração da cidade o mercado de escravos.
A região da Gâmboa tornou-se um mercado de gente, mas as melhores descrições do que lá acontecia saíram todas da pena de viajantes estrangeiros. Os negros ficavam expostos no térreo de sobrados da rua do Valongo (atual Camerino). Em 1817, contaram-se 50 salas onde ficavam 2.000 negros (peças, no idioma da época).
Os milhares de africanos que morreram por conta da viagem ou de padecimentos posteriores, foram jogados numa área que se denominou Cemitério dos Pretos Novos.
Ele foi achado em 1996, durante a reforma de uma casa e, desde então, está sob os cuidados de arqueólogos e historiadores. O cemitério foi soterrado por um lixão, verdadeiro monumento à cultura da amnésia. Devem-se à professora americana Mary Karach 32 páginas magistrais sobre o Valongo. Estão no seu livro "A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro - 1808-1850".
Com o possível achado do cais, o prefeito Eduardo Paes anunciou que transformará a área num museu a céu aberto. (Cesar Maia prometeu algo parecido com o cemitério, mas deu em pouca coisa.) Felizmente, as obras do porto respeitarão as restrições recomendadas pelos arqueólogos, até porque, se o Cais do Valongo não estiver exatamente onde se acredita, estará por perto.
O segundo presente são os dois volumes de "Geografia Histórica do Rio de Janeiro - 1502-1700", do professor Mauricio de Almeida Abreu. É uma daquelas obras que só aparecem de 20 em 20 anos. (O livro de Karasch, que está na mesma categoria, é de 1987.)
Ele leu tudo e, em diversos pontos controversos, desempatou controvérsias indo às fontes primárias. Erudito, bem escrito, bem exposto, é um prazer para o leitor. Além disso, os dois pesados volumes da obra estão criteriosamente ilustrados. Nele aprende-se, por exemplo, que o primeiro plano urbano da cidade, do tempo de Mem de Sá, foi traçado por um degredado, Nuno Garcia. (Fuçando-se, sabe-se que era um homicida.)
A edição de 3.000 exemplares, copatrocinada pela Prefeitura do Rio, é um luxo, mas o preço ficou salgado (R$ 198). Sua aparência de livro de mesa pode jogá-lo numa armadilha: quem o tem raramente o lê e quem quer lê-lo não tem como comprá-lo. A prefeitura poderia socorrer a patuleia, providenciando uma edição mais barata ou, até mesmo, uma versão eletrônica.
Quem quiser saber mais (e muito) sobre o Valongo e o Cemitério dos Pretos Novos, pode buscar na internet, em PDF:
Valongo: O Mercado de Escravos do Rio de Janeiro, 1758-1831, do professor Cláudio de Paula Honorato.
À flor da terra: O Cemitério dos Pretos Novos do Rio de Janeiro, de Júlio César Medeiros da Silva Pereira.

Posted via email from franciscoripo

Pós-feminismo

FERNANDO DE BARROS E SILVA
SÃO PAULO - "Os mesmos afetos, no homem e na mulher, têm ritmo diferente: por isso o homem e a mulher não cessam de se desentender". Friedrich Nietzsche, autor dessas linhas, não é exatamente um herói do feminismo. Muito do que escreveu a respeito da relação entre os sexos agride a sensibilidade moderna. A imagem de um Nietzsche machista, porém, parece simplista, demasiado simplista, para um pensador tão rico e original.
O filósofo alemão sustenta haver uma diferença intransponível entre homem e mulher. Podemos pensar no orgasmo masculino (fogão elétrico, que acende e apaga num clic) e no feminino (fogão a lenha, que demora a pegar e não apaga mais). "Ritmos diferentes"...
É curioso que o argumento do abismo biológico tenha sido incorporado, sem muita sofisticação, pelo feminismo: "A mulher é soft; o homem é hard. É uma questão biológica. A mulher é obrigada a proteger a vida. O homem é obrigado a buscar comida". São palavras de Rose Marie Muraro, na Folha de ontem. Segundo ela, "o homem pensa primeiro nele e depois nos outros, daí a corrupção. A mulher pensa primeiro nos outros, depois nela". Ah, se fosse simples assim.
Na fase do feminismo encarniçado, quando mulheres queimavam sutiãs para exigir igualdade de condições, a vilã era a "cultura machista", não a "natureza do macho".
Seja como for, também em relação à questão da mulher nossa época trocou a revolução pelo gradualismo. Vivemos hoje uma espécie de pós-feminismo, numa cultura ao mesmo tempo pragmática e resignada, que combina avanços e desilusões. Por um lado, o apelo da emancipação feminina desceu do palanque e se enraíza, aos poucos, em práticas cotidianas, políticas públicas, leis, direitos adquiridos. Por outro, ou apesar disso, há um machismo primordial que resta intacto, como retratam o Carnaval ou os títulos das revistas expostas nas bancas. Natureza ou cultura, de quem será a culpa? -eis a questão.

Posted via email from franciscoripo

ciclismo

Com "bicicletadas", ativistas do ciclismo declaram guerra aos "monstroristas"

RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO 

"Monstroristas", "mautoristas", "frustrados que compraram carro para respirar fumaça", "covardes". É assim que ciclistas engajados na defesa do uso de bicicleta como meio de transporte urbano chamam motoristas de carros, ônibus e afins.
O atropelamento de ciclistas em Porto Alegre na semana passada acirrou os ânimos desse grupo, que reagiu com "bicicletadas" de protesto.
O paulistano Renato Zerbinato, 34, se envolveu com o cicloativismo há dois anos, após se mudar para Brasília, cidade que define como "extremamente hostil" aos ciclistas devido às vias rápidas.
Ele vê uma "guerra velada" entre ciclistas e motoristas, que, reclama, não costumam respeitar a distância de 1,5 m do ciclista e o direito de bicicletas e carros dividirem a pista, previstos no Código Brasileiro de Trânsito.
Outra bandeira dos cicloativistas é que atropelamentos não sejam divulgados como acidentes, mas como incidentes ou até homicídios.
Zerbinato diz que foi atropelado cinco vezes, três por insistir em pedalar na rua e não colado ao meio-fio.
A jornalista Lívia Araújo, 32, integra o grupo Massa Crítica, que sofreu a agressão em Porto Alegre. Ela diz que sentiu maior solidariedade por parte dos motoristas, mas também já ouviu piadas. "Passam pela gente gritando "strike" ou "atropela'", conta.

ANJOS
A estilista Ana Vivian, 24, de Florianópolis, define o "monstrorista" como alguém que "usa a carcaça metálica para causar medo e punir o mais frágil". Ela diz que a figura não é regra no trânsito, mas os agressivos já deixam marcas. "Aquele que te xingou é que estraga teu dia."
O consultor João Paulo Amaral, 24, criou com amigos de São Paulo o Bike Anjo, que dá "aulas" gratuitas de comportamento para ciclistas na cidade grande: o "anjo da guarda" acompanha iniciantes e dá dicas de segurança.
Ele diz que criou o grupo motivado pelo atraso do poder público em preparar a cidade para o ciclista.

Posted via email from franciscoripo

AMIGOS...