Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
domingo, 10 de outubro de 2010
eleições
repassando...
eu me revolto,logo existo
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De: "programadeindio@ig.com.br" <programadeindio@ig.com.br>
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Enviadas: Domingo, 10 de Outubro de 2010 12:30:00
Assunto: [@] Eleições
As eleições são importantes. Os que dominam o poder político não são mais escolhidos por direito divino. Entretanto, o poder é o ópio dos governantes. O tempo passa rápido, mais rápido para quem está no poder. O que fazer então? Eternizar-se no poder. Ele vicia a mente e o bolso. E para isso precisa de você anônimo e humilde cidadão. E para convencê-lo a votar nele é a luta de inteligência contra a burrice. Na realidade a grande dialética por detrás daquela do senhor e do escravo é a do espertalhão e do otário. O otário em geral é você. Nós vamos democratizar a idiotia. Uma das coisas mais difíceis da vida é não ser otário. Por exemplo, quando você pensa que está sendo irreverente, criticando o poder quando elege uma criatura popular para um cargo de mando, está apenas elegendo quem jamais você votaria. Existem partidos que caçam essas figuras populares porque o descontentamento com os políticos os elegerá. Sabe por que? Os mais votados elegem mais dois ou três do seu partido. O Tiririca elegerá mais dois ou mais com o seu voto dos otários que os elegeram pensando que estavam protestanto. E a isso se chama democracia. Maquiavel hoje não se candidataria claro, nem Fouché mas fariam seu partido ter como candidato o bobo da corte. Você, otário, cairia nessa e votaria dando risada, nele. Pensando que está desprezando os políticos está elegendo os mais espertos, os mais maquiavélicos, os mais manhosos e recebendo em casa o atestado de otário. Bonito, carimbado, em papel da melhor qualidade. Vindo da Suiça. Na realidade foi enganado. Está elegendo os correligionários desses espertos que jamais você elegeria. O idiota foi você. Rá,rá,rá. Outra coisa, Zé Brasilino, quem elege de fato um candidato é o oponente. Se ele for pior, mal visto, sem carisma, até Satanás terá os votos dos evangélicos. Uma das coisas que tenho mais medo é fazer papel de otário. Ser enrolado por espertalhões. Mas por mais que me vigie é uma coisa muito dificil. Podemos pedir aos deuses apenas que sejamos menos otários. Ainda não recebi o atestado de otário pelo correio. Não mandam ainda por e-mail. Ainda não recebi o trofeu de otário do ano. Um ó enorme todo colorido. Mas, como todos nós, posso vir a recebê-lo a qualquer momento. Gostaria imensamente que em nome da democracia fosse criada uma lei para impedir que votos excedentes fossem dados a outros candidatos para eu poder votar em Frankestein para deputado. Ah, com a urna eletrônica não se pode eleger quem a gente de fato quer. Se lembram de Cacareco? E dos desenhos feitos por indivíduos mal educados nas cédulas? Que a nervosa beata, contando os votos, esperava com ansiedade aparecerem? Perdemos esse senso de humor. Perdemos essa maravilhosa criatividade dos oprimidos na hora de votar obrigatoriamente. Aqui no Brasil, que fica arrotando que é democrático, o voto é obrigatório. Raciocine, sem tomar seu comprido diário de imbecilil, 500 miligramas, O VOTO NO BRASIL É OBRIGATÓRIO. Para lhe ajudar a raciocinar, democracia é ter o direito de agir de acordo com sua vontade o mais possível. É. Mas aqui você é obrigado a votar, com multa e ameaças se não o fizer. A quem serve essa imensa vontade de que você, Brasilino, exerça seu direito, dever, obrigação de votar? Hem, hem, hem, hem? 
De: "programadeindio@ig.com.br" <programadeindio@ig.com.br>
Para: forumlibertario@grupos.com.br
Enviadas: Domingo, 10 de Outubro de 2010 12:30:00
Assunto: [@] Eleições
Eleições
Ricardo Líper
As eleições são importantes. Os que dominam o poder político não são mais escolhidos por direito divino. Entretanto, o poder é o ópio dos governantes. O tempo passa rápido, mais rápido para quem está no poder. O que fazer então? Eternizar-se no poder. Ele vicia a mente e o bolso. E para isso precisa de você anônimo e humilde cidadão. E para convencê-lo a votar nele é a luta de inteligência contra a burrice. Na realidade a grande dialética por detrás daquela do senhor e do escravo é a do espertalhão e do otário. O otário em geral é você. Nós vamos democratizar a idiotia. Uma das coisas mais difíceis da vida é não ser otário. Por exemplo, quando você pensa que está sendo irreverente, criticando o poder quando elege uma criatura popular para um cargo de mando, está apenas elegendo quem jamais você votaria. Existem partidos que caçam essas figuras populares porque o descontentamento com os políticos os elegerá. Sabe por que? Os mais votados elegem mais dois ou três do seu partido. O Tiririca elegerá mais dois ou mais com o seu voto dos otários que os elegeram pensando que estavam protestanto. E a isso se chama democracia. Maquiavel hoje não se candidataria claro, nem Fouché mas fariam seu partido ter como candidato o bobo da corte. Você, otário, cairia nessa e votaria dando risada, nele. Pensando que está desprezando os políticos está elegendo os mais espertos, os mais maquiavélicos, os mais manhosos e recebendo em casa o atestado de otário. Bonito, carimbado, em papel da melhor qualidade. Vindo da Suiça. Na realidade foi enganado. Está elegendo os correligionários desses espertos que jamais você elegeria. O idiota foi você. Rá,rá,rá. Outra coisa, Zé Brasilino, quem elege de fato um candidato é o oponente. Se ele for pior, mal visto, sem carisma, até Satanás terá os votos dos evangélicos. Uma das coisas que tenho mais medo é fazer papel de otário. Ser enrolado por espertalhões. Mas por mais que me vigie é uma coisa muito dificil. Podemos pedir aos deuses apenas que sejamos menos otários. Ainda não recebi o atestado de otário pelo correio. Não mandam ainda por e-mail. Ainda não recebi o trofeu de otário do ano. Um ó enorme todo colorido. Mas, como todos nós, posso vir a recebê-lo a qualquer momento. Gostaria imensamente que em nome da democracia fosse criada uma lei para impedir que votos excedentes fossem dados a outros candidatos para eu poder votar em Frankestein para deputado. Ah, com a urna eletrônica não se pode eleger quem a gente de fato quer. Se lembram de Cacareco? E dos desenhos feitos por indivíduos mal educados nas cédulas? Que a nervosa beata, contando os votos, esperava com ansiedade aparecerem? Perdemos esse senso de humor. Perdemos essa maravilhosa criatividade dos oprimidos na hora de votar obrigatoriamente. Aqui no Brasil, que fica arrotando que é democrático, o voto é obrigatório. Raciocine, sem tomar seu comprido diário de imbecilil, 500 miligramas, O VOTO NO BRASIL É OBRIGATÓRIO. Para lhe ajudar a raciocinar, democracia é ter o direito de agir de acordo com sua vontade o mais possível. É. Mas aqui você é obrigado a votar, com multa e ameaças se não o fizer. A quem serve essa imensa vontade de que você, Brasilino, exerça seu direito, dever, obrigação de votar? Hem, hem, hem, hem?
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