sexta-feira, 4 de março de 2011

FRENTE PAULISTA CONTRA A HOMOBIA


Nota de repúdio contra as agressões de nazi-fascistas

Frente Paulista Contra a Homofobia 

iniciativa de união de grupos do movimento social LGBT, de partidos políticos, órgãos públicos municipais e estaduais de São Paulo, entidades religiosas, centrais e sindicatos de diversas categorias de trabalhadores, entidades representativas de segmentos da iniciativa privada e cidadãos e cidadãs paulistas que atuam contra a homofobia–, vem a público para condenar e repudiar a violenta agressão a que sofreram quatro pessoas ligadas ao Movimento Anarcopunk  e também um catador de papel, que é portador de deficiência física, por ocasião da celebração da Jornada Antifascista 2011, na noite de sábado, dia 26 de fevereiro, na capital deste estado.

 

Tais skinheads nazi-fascistas –que agem amparados por uma intolerância travestida de ideologia que fomenta o ódio à diversidade e promove o preconceito, discriminação e violência contra homossexuais, negros, imigrantes e nordestinos– , merecem e devem responder criminalmente por mais este ato de barbárie que causa repulsa aos cidadãos que se pautam pelo respeito aos direitos humanos e princípios do Estado de Direito. Dois deles, por sinal, segundo as autoridades policiais, já têm antecedentes criminais.

 

Cumpre informar que a Jornada Antifascista 2011 foi promovida pelo Movimento Anarcopunk em lembrança à morte do adestrador Edson Neris, homossexual barbaramente assassinado por skinheads nazi-fascistas na praça da República, no centro da capital paulista, em 6 de fevereiro de 2000, pela torpe razão de estar caminhando de mãos dadas com uma pessoa do mesmo sexo.


Imprescindível recordar que os ataques covardes de nazi-fascistas contra a comunidade LGBT tristemente se repetem no estado de São Paulo, inclusive em zonas conhecidas pela pluralidade de frequentadores, como é o caso da região central e arredores da avenida Paulista, em episódios como a agressão a um jovem negro homossexual, na estação Sé do metrô (06/02/11); a um doutorando, na rua Peixoto Gomide, entre as ruas Frei Caneca e Augusta (25/01/11); e a um casal de rapazes, na avenida Paulista (05/12/10).


Esses nazi-fascistas também foram os responsáveis pelo atentado à bomba perpetrado contra a comunidade LGBT, por ocasião da 13ª Parada do Orgulho LGBT (14/06/2009), no cruzamento das ruas Vitória e Vieira de Carvalho, e que feriu pelo menos 21 pessoas. Nesse triste dia, também foram registradas duas agressões contra um rapaz de 17 anos, entre as ruas Antônia de Queiroz e Frei Caneca, que implicou em politraumatismo facial, e uma outra, na praça da República, que resultou na morte do cozinheiro Marcelo Campos Barros, de 35 anos, por traumatismo craniano, todas elas de matiz nazi-fascista.


Por isso, esta Frente Paulista Contra a Homofobia exige das autoridades estaduais e municipais o cumprimento da legislação que pune tais atos criminosos e na adoção de políticas de proteção às vítimas, bem como atuar na sua prevenção, mediante programas de educação anti-homofobia e ostensivo policiamento de zonas onde grupos de skinheads nazi-fascistas continuam sua escalada de crimes. 


Na oportunidade, esta Frente Paulista Contra a Homofobia faz coro ao Movimento Anarcopunk de que as autoridades civis e militares não podem e não devem – sob pena de, indiretamente, incentivar novas agressões e fomentar a impunidade – taxar, pura e simplesmente, os ataques nazi-fascistascomo sendo “brigas de gangues”, muito menos como casos isolados e irrelevantes para a sociedade. Minimizar a gravidade desse tipo de ação, que ocorre há tempos no estado de São Paulo e, também, no País, atingindo uma série de indivíduos e grupos, é condescender e pactuar com um problema que coloca em risco a liberdade de todos os cidadãos, tão cara em nossa jovem democracia.

 

São Paulo, 3 de março de 2011


Frente Paulista Contra a Homofobia


 

 

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EXIBIÇÃO DA ENTREVISTA COM PARVIN ARDALAN

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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: cine mulher <cinemulher@gmail.com>
Data: 4 de março de 2011 11:48
Assunto: EXIBIÇÃO DA ENTREVISTA COM PARVIN ARDALAN
Para:


Caras(os)
 
Segue convite para exibição da entrevista
com a jornalista iraniana Parvin Ardalan.
Abços,
 
Equipe Cinemulher
 
Cinemulher: exibir, discutir, transformar

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TRECHO DE TELEGRAMAS DE DIPLOMATAS VAZADOS PELO WIKILEAKS

Frases

"Obviamente [o governador Geraldo] Alckmin é um membro da Opus Dei, apesar das suas negativas, opinou [Andrea] Matarazzo [secretário de Cultura de São Paulo]"
TRECHO DE TELEGRAMAS DE DIPLOMATAS VAZADOS PELO WIKILEAKS

"Embora a pregação de Alckmin por um choque de gestão tenha apelo no meio empresarial, os eleitores do Nordeste, que ele precisa conquistar para derrotar Lula, não têm ideia do que ele está falando"
IDEM

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Opus Dei...

WIKILEAKS OS PAPÉIS BRASILEIROS

Tucano disse a diplomatas que Alckmin é da Opus Dei

Matarazzo chamou alckmistas de "baixo clero" do PSDB, diz telegrama de 2006

Texto diz que secretário recebeu diplomatas em seu gabinete; ele nega as críticas e afirma não se lembrar do encontro 

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO 

Em conversa com diplomatas americanos, o secretário de Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), afirmou que o governador Geraldo Alckmin pertencia à Opus Dei, relata um telegrama obtido pelo WikiLeaks.
O diálogo ocorreu em 14 de junho de 2006, quando o tucano disputava a Presidência. Matarazzo era secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras.
Procurado pela Folha, ele negou as opiniões registradas no documento e disse não se lembrar do encontro.
De acordo com o telegrama, o secretário definiu o atual chefe como um "católico conservador" e foi categórico quanto à sua atuação na igreja: "Obviamente Alckmin é um membro da Opus Dei, apesar das suas negativas, opinou Matarazzo".
O governador sempre negou ligação com a Opus Dei, uma das prelazias mais conservadoras do catolicismo. Ele não quis falar ontem.
Segundo o relato, Matarazzo via Alckmin como um político de "orientação direitista", que só conseguia ver o mundo "da perspectiva de São Paulo" e "não tinha ideia de como conduzir uma campanha nacional".
Ligado ao ex-governador José Serra (PSDB), o secretário teria afirmado que os aliados mais próximos de Alckmin, como o secretário Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano), habitavam o "baixo clero" do PSDB.
Os alckmistas poderiam demonstrar "alguma habilidade política", mas não teriam "ideia do que é necessário para operar uma campanha em escala nacional".
Isso também valeria para o presidenciável. "Embora o mote do choque de gestão tenha apelo no meio empresarial, os eleitores do Nordeste, que Alckmin precisa conquistar para derrotar Lula, não têm ideia do que ele está falando", anotaram os diplomatas após o encontro.
O telegrama afirma que o tucano foi claro ao dizer que Serra não se empenharia na campanha do aliado e que Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso participariam "sem nenhum entusiasmo".
"Matarazzo explicou que o PSDB não está fortemente unido em torno de Alckmin, apesar das manifestações públicas em contrário", diz o texto. "Aos 64 anos, Serra sabe que, se Alckmin vencer, suas chances de chegar à Presidência acabam."

CAIPIRA
Em outro telegrama de 2006, os diplomatas relatam ter ouvido do então governador Cláudio Lembo (DEM) que FHC considerava Alckmin um "caipira".
De acordo com os documentos vazados, Matarazzo recebeu em seu gabinete o cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Christopher McMullen, e um assessor político.
O secretário disse ontem que o relato dos diplomatas "não tem o menor fundamento" e que seu teor "certamente é uma besteira". "Nunca falei isso de Opus Dei. É um delírio", afirmou.

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AMIGOS...