sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dossier

"Poder, gobierno, autoridad en Proudhon y Foucault
Nildo Avelino
revista: al margen

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FRANCISCO CUBEROS NETO (1924 - 2010)

São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2010 

FRANCISCO CUBEROS NETO (1924 - 2010)

Ator, anarquista e corintiano

FELIPE CARUSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA 

O anarquista Francisco Cuberos Neto sempre votava nulo nas eleições para os cargos públicos no Brasil.
Fazia questão de votar e dar sua opinião sobre o assunto, porém, quando o pleito era para decidir as questões internas do Corinthians, clube do qual foi sócio por mais de 60 anos.
Descendente de espanhóis, nascido em São Paulo e criado na Vila Bertioga, desde cedo entrou um contato com ideologias libertárias.
Na casa de um tio, era proibido dizer a palavra "Deus".
Concluiu o curso primário e, aos 12, foi trabalhar numa fábrica de calçados.
Na adolescência, criou um grupo de estudos junto com alguns primos e um de seus cinco irmãos, Jaime. A ideia era se aprofundar no pensamento de filósofos anarquistas e de lambuja paquerar umas meninas.
No início da década de 50, foi convidado para ingressar no Centro de Cultura Social, onde fundou o Grupo de Teatro Operário. Lá, conheceu Maria Martinez Jimenez, com quem foi viver após um primeiro casamento.
Concluiu o curso de teatro em 1959 no Teatro de Arena e estreou profissionalmente no ano seguinte na peça "Nega de Maloca".
Atuou também em "A Semente" (1961), "O Comprador de Fazendas" (1970) e Gota D'água (1977-1978). Na TV atuou em novelas da extintas TVs Excelsior e Tupi. Paralelamente, manteve uma loja de sapatos com a mulher e o irmão Jaime.
Morreu na sexta, aos 86, em São Paulo, em decorrência de um pneumonia agravada pelo mal de Parkinson. Deixa três filhos.

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