quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Projeto SP 2022 tem encontro na zona central da cidade

V Encontro do Projeto SP 2022 no Centro de São Paulo

 
As organizações Instituto Ethos, Instituto Arapyaú, Instituto Socioambiental, Escola da Cidade e Rede Nossa São Paulo decidiram trabalhar em um projeto comum para somar iniciativas que já ocorrem na cidade de São Paulo e que visam melhorar a qualidade de vida tornando a cidade um lugar mais justo e sustentável. Dessa iniciativa nasceu o projeto São Paulo 2022.

O objetivo deste é convidar as lideranças das instituições e pessoas interessadas da região central da cidade para a troca de experiências e a busca de ideias e opiniões para construirmos uma nova visão de uma cidade melhor.

O projeto São Paulo 2022 quer dotar a sociedade civil e o setor público paulistanos de informações sobre a capital para melhorá-la contemplando uma agenda de desenvolvimento justo e sustentável.

As sugestões captadas em todas as macro-regiões da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro), junto às informações levantadas no processo de pesquisa, realizada pela equipe do projeto, serão apresentadas ao poder público para subsidiar o novo Plano Diretor Estratégico (que vigora entre 2013 e 2022).


De acordo com Ladislau Dowbor, consultor científico do projeto, é importante a participação das lideranças e entidades para que as propostas sejam mais consistentes e possam conciliar as necessidades de cada região com uma visão geral da cidade.


O encontro será documentado e disponibilizado futuramente para consulta.


O evento será realizado no dia 06 de dezembro, segunda-feira, às 14h, nas dependências da Escola da Cidade, na rua General Jardim, 65 – República (Próximo a Praça da República).


Para mais informações e inscrições, contatar Caio Neumann pelo e-mail
neumann.caio@hotmail.com, ou pelo tel 3258-8108 Ramal 214 , ou respondendo a este email.

Obrigada pela atenção,

 

Andrea R. Laurenti Magri

Secretaria Executiva da Rede Nossa São Paulo

WWW.nossasaopaulo.org.br

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França recorda Jean Genet, escritor genial, delinquente, ladrão

A França recorda o escritor Jean Genet (1910-1986) por ocasião do centenário de seu nascimento, com um espetáculo a ser apresentado em Paris na próxima terça-feira (23), no Teatro Odéon.

A apresentação ficará por conta da atriz Jeanne Moreau, ao que se seguirão debates, leituras, filmes e até um show de rock.

O diretor do Odeón, Olivier Py, que considera o poeta, narrador e dramaturgo um "rebelde absoluto", afirmou que a homenagem de cinco dias evoca "os três corpos de Genet: poético, político e espiritual".

Moreau, que foi amiga do autor, e o cantor pop Étienne Daho vão interpretar, juntos, O Condenado à morte, um longo poema de amor escrito por Genet em 1942, da prisão de Fresnes, periferia de Paris, onde cumpria pena por roubo.

Em dueto, Moreau e Daho relembrarão a primeira obra conhecida de Genet, que também evoca em suas criações literárias dois romances escritos na prisão, nos quais fala da orfandade - foi abandonado aos sete meses -, do reformatório, da delinquência, de sua vida de desertor da Legião Estrangeira e de seus amores homossexuais.

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moradores de um prédio na av. Higienópolis atiraram ovos contra os manifestantes

Ato contra o Mackenzie gera "parada gay"

Apoiado por movimento de defesa dos homossexuais, grupo de 500 pessoas fez manifestação até a Paulista

Protesto foi contra a posição do chanceler da universidade, contrária ao projeto de lei que criminaliza homofobia 

JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO

Um manifesto contrário ao projeto de lei que criminaliza a homofobia, assinado pelo chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Augustus Nicodemus Gomes Lopes, originou uma espécie de parada gay fora de época na tarde de ontem.
O protesto, criado na internet e divulgado por alunos de diversas universidades de São Paulo, como FGV, USP, PUC e o próprio Mackenzie, começou por volta das 17h e se estendeu até as 21h.
Um grupo de cerca de 500 pessoas (segundo a CET), apoiado por movimentos de defesa dos homossexuais, aglomerou-se em frente ao Mackenzie (centro de SP).
Após discursos, o grupo caminhou da rua Maria Antonia até a esquina da avenida Paulista com a Brigadeiro Luis Antonio, onde, há cerca de duas semanas, quatro jovens foram agredidos. Durante o protesto, os estudantes portavam lâmpadas fluorescentes manchadas de vermelho, em alusão à agressão.
Com a proteção da PM e CET e orientados pelo coordenador de políticas de diversidade sexual do governo do Estado, Dimitri Sales, o grupo interrompeu o trânsito de várias ruas do centro, gritando frases como "Isso é que é parada", "Contra a homofobia a luta é todo dia" e "Ão, ão, ão, atrás do silicone também bate um coração".
Folha procurou o chanceler para comentar a manifestação, mas a assessoria da universidade informou que ele estava viajando. Em nota divulgada ontem, o Mackenzie disse respeitar o direito de expressão de todos os cidadãos e reconhecer o direito de manifestação pacífica.
O texto assinado pelo chanceler já havia sido retirado do site da universidade.
O protesto deixou de ser pacífico em apenas dois momentos. O primeiro foi quando um jovem com roupa militar se posicionou em meio aos manifestantes, na Paulista, exigindo que eles se retirasses e ameaçando agredi-los fisicamente. Foi imobilizado e detido pela PM.
Pouco antes, moradores de um prédio na av. Higienópolis atiraram ovos contra os manifestantes. Acertaram um casal heterossexual.

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