segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault

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Ensaio - "Suas obras completas começaram a ser editadas em 1951 pela Gallimard francesa.

O primeiro volume é dedicado ao monumental prefácio de Jean-Paul Sartre, batizado de Saint (São) Genet, ator e mártir. Ruth Escobar – que lembra do momento em que Genet abandonou seu retiro para visitar no então temido DOI-Codi a atriz Nilda Maria, que vivia Chantal em O balcão e fora presa por atividades subversivas – sempre evoca Che Guevara ao lembrar do dramaturgo, tão seco por fora e tão meigo por dentro. (“Jean Genet endurecia sim, mas não perdia a ternura jamais.”)"
Luiz Chagas

04/12/10, sábado 16h

Leitura Dramática, “As Criadas” de Jean Genet. Direção de Alberto Centurião (Dramaturgo, ator e diretor de teatro, integrante do CCS).

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Ensaio -"Em termos intelectuais, o fenômeno Jean Genet é difícil de ser analisado. O fato é que, entre uma e outra prisão, se instruía.

Em Paris, procurou André Gide, de quem lera Os frutos da terra e O imoralista. Defensor do homossexualismo, o escritor era por ele tratado como mestre. Genet produziria cerca de 40 obras, entre ficção, ensaios, poemas e peças teatrais. Também dirigiu um filme, Um canto de amor, em 1950, e escreveu vários roteiros. Dos cinco romances criados de enfiada, Nossa senhora das flores (1944),Milagre da rosa (1946), Diário de um ladrão (1949), Pompas fúnebres e Querelle de Brest (ambos de 1947) – que virou filme de Rainer Fassbinder –, apenas este último não é essencialmente autobiográfico. Entre suas principais peças estão o citado O balcãoOs negros (1958), Os biombos (1961) e As criadas (1947), que, em 1991, ganhou uma elogiadíssma montagem pelo não menos polêmico diretor José Celso Martinez Corrêa, sob o nome de As boas. Originalmente, a peça foi encomendada pelo ator Luís Jouvet, assim como Yasser Arafat 
lhe encomendaria Um cativo apaixonado (citado no livro de White com o título dePrisioneiro do amor), no qual, com o brilhantismo
habitual, Genet mistura lembranças e experiências, como sua vivência nos campos palestinos."
Luiz Chagas

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Ensaio - "Batizado Jean Marcel Genet, o menino foi adotado por uma família de Alligny,...

na região de Morvan, famosa por suas amas de leite e pela prática da adoção. Como os pais adotivos eram artesãos e não camponeses, a exemplo da maioria da população, teve uma infância tranquila, formando-se com louvor no primário, seu único estudo formal. Mas desde os oito anos já era descrito como ladrão, dissimulado e efeminado. Mandado para Paris, onde trabalharia como aprendiz de tipógrafo, fugiu na primeira semana e iniciou um rosário de detenções e escapadas que culminaram com sua transferência para a colônia penitenciária de Mettrey. Lá, conheceu seu primeiro amante de uma futura galeria de vários. Ainda em Mettrey, além de aprender os truques de sobrevivência nas ruas, descobriu que o alistamento militar servia como artifício para aliviar as penas. E assim o fez até tornar-se um desertor. Ou seja, enquanto escrevia, ia vivendo à sombra do Estado, ora como preso, ora servindo. A situação só se normalizou em 1944, quando conseguiu um indulto graças a um grupo de intelectuais liderados por Jean Cocteau, que já o considerava “o maior escritor da era moderna”. Jamais voltaria à cadeia."
Luiz Chagas

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Ensaio - "Homossexual, ladrão, desertor e, acima de tudo, um dos totens da literatura francesa, Jean Genet tinha...

 fascínio pelas relações de dominação e submissão e abominava instituições, incluindo maternidade, fraternidade, Igreja, Estado e até a própria natureza. Paradoxalmente, era afetuoso. Na época em que veio ao Brasil, estava profundamente envolvido com os Panteras Negras americanos e, logo em seguida, abraçaria a causa palestina. Ambos os temas são exaustivamente estudados no caudaloso livro Um cativo apaixonado, o qual corrigiu as provas até as vésperas da sua morte em Paris, aos 75 anos, vítima de um câncer na garganta. Genet, cujo corpo foi transferido para o cemitério Larache, no Marrocos, onde viveu seus últimos anos, morreu na mesma cidade em que nasceu. Sua mãe, Camille Gabrielle, que era solteira, o abandonou num orfanato, aos seis meses, e nunca mais o viu."
Luiz Chagas

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Ensaio

"O que precisamos é de ódio, Dele nascerão as nossas ideias."
Jean Genet

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"As Criadas" - jantar do primeiro enasio.

"Criar sempre é falar da infância."
Jean Genet

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Revista INTEGRAÇÃO 59 on line

Caros Colegas,
 
    Já está à disposição dos leitores a edição de número 59 da revista INTEGRAÇÃO, uma publicação da Universidade São Judas Tadeu, no seguinte endereço:  http://www.usjt.br/prppg/revista/integracao_59.php
 
    Boa leitura a todos.
 
    Cordialmente,
 
    PAULO JONAS DE LIMA PIVA
    Editor-assistente

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Fotos primeiro ensaio de "As Criadas - Centro de Cultura Social

AMIGOS...