segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ensaio -"Em termos intelectuais, o fenômeno Jean Genet é difícil de ser analisado. O fato é que, entre uma e outra prisão, se instruía.

Em Paris, procurou André Gide, de quem lera Os frutos da terra e O imoralista. Defensor do homossexualismo, o escritor era por ele tratado como mestre. Genet produziria cerca de 40 obras, entre ficção, ensaios, poemas e peças teatrais. Também dirigiu um filme, Um canto de amor, em 1950, e escreveu vários roteiros. Dos cinco romances criados de enfiada, Nossa senhora das flores (1944),Milagre da rosa (1946), Diário de um ladrão (1949), Pompas fúnebres e Querelle de Brest (ambos de 1947) – que virou filme de Rainer Fassbinder –, apenas este último não é essencialmente autobiográfico. Entre suas principais peças estão o citado O balcãoOs negros (1958), Os biombos (1961) e As criadas (1947), que, em 1991, ganhou uma elogiadíssma montagem pelo não menos polêmico diretor José Celso Martinez Corrêa, sob o nome de As boas. Originalmente, a peça foi encomendada pelo ator Luís Jouvet, assim como Yasser Arafat 
lhe encomendaria Um cativo apaixonado (citado no livro de White com o título dePrisioneiro do amor), no qual, com o brilhantismo
habitual, Genet mistura lembranças e experiências, como sua vivência nos campos palestinos."
Luiz Chagas

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