quarta-feira, 22 de junho de 2011

Proudhon, Foucault e a "anarqueologia dos saberes&quot

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Santiago, Chile, de 12 a 16 de julho de 2009.

Political Theory
Nildo Avelino

Abstract
At the 1990s post anarchism brought forward analogies between 19th and 20th Century anarchist thought, and
what we may call poststructuralist thinking. This allowed anarchism to  be returned to the academy, not as an
object of study, but as an analytical tool for studying the exercise of power. None the less, according to  post
anarchists, anarchism don’t makes distinctions between its own thinking and Marxist or liberal theories on the
subject of power, in  that anarchism understands power as essentially  repressive and  acting  against a
fundamentally good human nature. In this paper I take a positive approach to anarchism, offering an analysis in
terms of the relations of forces in  the political arena; this is a fundamental approach  in  studies in 
governmentality. Foucault, rejecting  both  legal and  liberal as well as Marxist approaches in  his analysis of
power, brought to bear what he called the “Nietzchean hypothesis”, which examines together both principle and 
motive in political power in society, in war, struggle and confrontation. Proudhon understood war as stemming
from a state of continual conflict of forces, operating at the level of the individual, the state and the economy.
With  this understanding  of struggle, he distanced  himself from the lawcentric influences of the French
Revolution  and  also  from the historical school of Savigny, directing  his critique at government as a practical
authority. Proudhon bases his analysis of government on the way it works, on how government power is used.
Keywords: Anarchism, Postanarchism, Proudhon, Foucault, Power, Government
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Santiago, Chile, de 12 a 16 de julho de 2009.

Nildo Avelino
Sessão: Political Theory.
Resumo
Nos anos 1990 é colocado em evidência pelo pós-anarquismo um certo número de analogias entre o pensamento 
anarquista dos séculos XIX e XX e aquilo  que se convencionou chamar pensamento  pós-estruturalista. Isso 
permitiu  ao  anarquismo  entrar na universidade não  mais como  objeto  de estudos, mas como  instrumento 
analítico para analisar o exercício do poder. Todavia, segundo o pós-anarquismo, o anarquismo compartilha da
mesma análise do  poder das teorias marxistas e liberais, análise que toma o  poder como  essencialmente
repressivo  agindo  sobre uma natureza humana boa. Neste artigo  proponho  uma abordagem positiva do 
anarquismo, através de uma analítica em termos de relação  de forças no  domínio  político, um dos aspectos
fundamentais dos estudos em governamentalidade. Foucault, ao  recuar tanto  a concepção  jurídica e liberal
quanto a concepção marxista, introduziu na sua analítica do poder o que chamou de “hipótese Nietzsche” que
consiste em tomar como  princípio  e motor do poder político  de nossas sociedades a guerra, a luta e o
afrontamento. Proudhon retomou a guerra a partir de estado de combate perpétuo de forças agindo do indivíduo 
à economia política. Com esta lógica guerreira, se esquiva das influências do  legiscentrismo  resultante da
Revolução Francesa, bem como de seu oposto, a escola histórica de Savigny, dirigindo sua crítica ao governo 
como  práticas de autoridade. Proudhon estabelece sua análise do  governo a partir de seu exercício efetivo, de
como o poder governamental é exercido.
Palavras-chave: Anarquismo, Pós-anarquismo, Proudhon, Foucault, Poder, Governo

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Nildo Avelino

Anarquismo e Governamentalidade poder e governo em Proudhon e Foucault

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