quinta-feira, 1 de março de 2012

Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault

Gouvernementalité et Anarchéologie dans Michel Foucault
Nildo Avelino
Revista Brasileira de Ciências Sociais 
RESUMO

Este artigo aborda as noções foucaultianas de governamentalidade e anarqueologia, enfatizando os impactos que provocaram nas reflexões do "último Foucault". Em um primeiro momento, aborda-se o deslocamento da analítica do poder de Foucault, situando sua importância nos estudos em governamentalidade e sugerindo implicações possíveis que a anarqueologia estabelece com o pensamento de Proudhon. Em seguida, discute-se a maneira pela qual a anarqueologia descreve uma genealogia das formas modernas da obediência ao problematizar a experiência da sexualidade.

Palavras-chave: Poder; Governamentalidade; Anarqueologia; Subjetividade; Verdade.

ABSTRACT

This article discusses the Foucauldian notions of governmentality and anarchaeology emphasizing the impacts they cause in the reflections of the "final Foucault." At first, it approaches the displacement of the analytical power of Foucault, situating its importance in studies in governmentality and suggesting possible implications that anarchaeology down with the thought of Proudhon. Then it discusses the way anarchaeology describes a genealogy of modern forms of obedience by problematizing the experience of sexuality.

Keywords: Power; Governmentality; Anarcheology; Subjectivity; Trust.

RESUMÉS

Cet article décrit les notions foucaldiennes de gouvernementalité et anarchéologie en mettant l'accent sur leurs impacts dans la réflexion du "dernier Foucault". Initialement, nous abordons le déplacement de l'analytique du pouvoir de Foucault, en situant son importance dans les études de la gouvernementalité et en suggérant des implications possibles que l'anarchéologie établit avec la pensée de Proudhon. Ensuite, nous discutons la façon dont l'anarchéologie décrit une généalogie des formes modernes de l'obéissance à partir de la problématisation de l'expérience de la sexualité.

Mots-clés: Pouvoir; Gouvernementalité; Anarchéologie; Subjectivité; Vérité.

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Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governmentality and Anarchaeology in Michel Foucault

Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governmentality and Anarchaeology in Michel Foucault: "Este artigo aborda as noções foucaultianas de governamentalidade e anarqueologia, enfatizando os impactos que provocaram nas reflexões do "último Foucault". Em um primeiro momento, aborda-se o deslocamento da analítica do poder de Foucault, situando sua importância nos estudos em governamentalidade e sugerindo implicações possíveis que a anarqueologia estabelece com o pensamento de Proudhon. Em seguida, discute-se a maneira pela qual a anarqueologia descreve uma genealogia das formas modernas da obediência ao problematizar a experiência da sexualidade."

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centro de cultura social

centro de cultura social:

2ª edição revista e ampliada: "Do governo dos vivos", de Michel Foucault (188 páginas, 2011).

30,00

Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.

Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.

Alfredo Veiga-Neto

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Folha de S.Paulo - Ilustrada - Miriam Leitão narra história de desaparecido durante a ditadura - 01/03/2012

Folha de S.Paulo - Ilustrada - Miriam Leitão narra história de desaparecido durante a ditadura - 01/03/2012:

'via Blog this'Miriam Leitão narra história de desaparecido durante a ditadura

Especial aborda sumiço de Rubens Paiva, político preso em 1971

MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO

Em janeiro de 1971, o ex-deputado Rubens Paiva, cujo mandato cassado pela ditadura militar (1964-85), foi preso em sua casa no Rio por agentes dos órgãos de segurança. Foi a última vez que sua família o viu.

O fato é tema de "Uma História Inacabada", especial apresentado pela jornalista Miriam Leitão que vai ao ar hoje na Globo News. Paiva é um dos 183 desaparecidos na ditadura identificados pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.

A ideia do programa surgiu em dezembro passado, após a criação da Comissão da Verdade, grupo governamental que investigará e narrará violações a direitos humanos entre 1946 e 1988.

"Era um bom gancho para não deixar os desaparecidos como entes abstratos. Foram pessoas de carne e osso, que pertenceram às suas famílias e nunca mais foram encontradas", afirma a jornalista.

Foram entrevistados familiares, testemunhas, militares e autoridades da época e atuais, como a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos).

"Há relatos muito precisos sobre a tortura que ele sofreu na prisão", diz Leitão.

NA TV
Uma História Inacabada
Especial sobre Rubens Paiva
QUANDO hoje, 21h05, Globo News
CLASSIFICAÇÃO livre

Especial aborda sumiço de Rubens Paiva, político preso em 1971

Miriam Leitão narra história de desaparecido durante a ditadura

Especial aborda sumiço de Rubens Paiva, político preso em 1971

MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO
Em janeiro de 1971, o ex-deputado Rubens Paiva, cujo mandato cassado
pela ditadura militar (1964-85), foi preso em sua casa no Rio por
agentes dos órgãos de segurança. Foi a última vez que sua família o
viu.

O fato é tema de "Uma História Inacabada", especial apresentado pela
jornalista Miriam Leitão que vai ao ar hoje na Globo News. Paiva é um
dos 183 desaparecidos na ditadura identificados pela Comissão Especial
sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.

A ideia do programa surgiu em dezembro passado, após a criação da
Comissão da Verdade, grupo governamental que investigará e narrará
violações a direitos humanos entre 1946 e 1988.

"Era um bom gancho para não deixar os desaparecidos como entes
abstratos. Foram pessoas de carne e osso, que pertenceram às suas
famílias e nunca mais foram encontradas", afirma a jornalista.

Foram entrevistados familiares, testemunhas, militares e autoridades
da época e atuais, como a ministra Maria do Rosário (Direitos
Humanos).

"Há relatos muito precisos sobre a tortura que ele sofreu na prisão",
diz Leitão.

NA TV
Uma História Inacabada
Especial sobre Rubens Paiva
QUANDO hoje, 21h05, Globo News
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