domingo, 10 de outubro de 2010

prostitutas e gays


SÁBADO, 9 DE OUTUBRO DE 2010

prostitutas e gays

Bancada evangélica quer barrar o plano de direitos humanos

Frente cresceu de 56 para 68 congressistas eleitos e pede revisão de pontos do PNDH-3


GABRIELA GUERREIRO
JOHANNA NUBLAT

DE BRASÍLIA 


Com um número maior de políticos eleitos, a bancada evangélica no Congresso já definiu as prioridades: trabalhar contra a aprovação de propostas como a descriminalização do aborto e contra o PNDH-3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos).


O grupo-que cresceu dos atuais 56 para 68 congressistas eleitos, segundo a frente evangélica- tem como uma das metas trabalhar pela extinção do programa enviado ao Legislativo pelo governo.


"O fundamental é a revogação do PNDH-3", diz Anthony Garotinho (PR-RJ), eleito deputado federal com cerca de 700 mil votos.


Após forte reação, o governo tirou do programa pontos como a revisão da lei que pune quem se submete ao aborto. Outro ponto polêmico é a retirada dos símbolos religiosos de prédios públicos.


A bancada não considera as mudanças suficientes. Garotinho vincula seu engajamento na campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) à retirada de temas como a garantia de direitos trabalhistas às prostitutas e a adoção por casais gays.


Presidente da frente evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) também defende a revisão: "O governo tirou a diretriz que recomenda a descriminalização do aborto e colocou no lugar que considera o aborto uma questão de saúde pública".


O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) saiu em defesa de Dilma Rousseff (PT), que, se for eleita, não vai encaminhar ao Congresso "propostas contra a vida".

 

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