Segundo comandante da corporação, ainda falta descobrir se policiais atiraram ou se ajudaram no assassinato Declaração foi dada após a divulgação de que munição recolhida no local do crime é da Polícia Militar do RioDO RIO O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, disse ontem ter certeza do envolvimento de PMs no assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros quando chegava em casa, em Niterói, no dia 11.
A declaração foi dada depois que o jornal "O Dia" divulgou que a munição recolhida no local do crime pertence à PM.
"Esta notícia que nos chega de que munições utilizadas no crime pertencem a um lote da Polícia Militar nos dá a certeza de que houve a participação dos policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo na preparação do crime ou em alguma de suas fases", afirmou o coronel.
Na semana passada, policiais da DH (Delegacia de Homicídios) fizeram uma consulta à CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), fornecedora da munição às polícias Civil e Militar do Rio, para checar se as cápsulas recolhidas após a morte da juíza foram adquiridas pela PM.
Uma técnica desenvolvida pela empresa possibilita que a munição seja rastreada. Todo projétil vendido para órgão público tem em sua cápsula um número que permite descobrir a caixa em que estava a munição e para quem ela foi vendida.
A empresa já enviou resposta à DH. No documento consta a numeração de toda a munição vendida à Polícia Militar há dois anos.
Depois da confirmação de que as cápsulas recolhidas no local do assassinato foram mesmo vendidas à corporação, o próximo passo é esclarecer qual a destinação dada à munição após sua compra -ela pode ter ido para diferentes batalhões. INVESTIGAÇÃO
De acordo com o coronel, mesmo com a confirmação, ainda será preciso verificar se a participação de policiais ocorreu através da realização de disparos contra a juíza ou de desvio de munição.
O secretário de Estado da Segurança Pública, José Mariano Beltrame, afirmou que "não fala sobre investigação em andamento".
A CBC deu resposta semelhante. Informou que, como a investigação ainda não foi concluída, a "empresa não irá se pronunciar".
A Chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, também disse que não comentaria o caso.
A declaração foi dada depois que o jornal "O Dia" divulgou que a munição recolhida no local do crime pertence à PM.
"Esta notícia que nos chega de que munições utilizadas no crime pertencem a um lote da Polícia Militar nos dá a certeza de que houve a participação dos policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo na preparação do crime ou em alguma de suas fases", afirmou o coronel.
Na semana passada, policiais da DH (Delegacia de Homicídios) fizeram uma consulta à CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), fornecedora da munição às polícias Civil e Militar do Rio, para checar se as cápsulas recolhidas após a morte da juíza foram adquiridas pela PM.
Uma técnica desenvolvida pela empresa possibilita que a munição seja rastreada. Todo projétil vendido para órgão público tem em sua cápsula um número que permite descobrir a caixa em que estava a munição e para quem ela foi vendida.
A empresa já enviou resposta à DH. No documento consta a numeração de toda a munição vendida à Polícia Militar há dois anos.
Depois da confirmação de que as cápsulas recolhidas no local do assassinato foram mesmo vendidas à corporação, o próximo passo é esclarecer qual a destinação dada à munição após sua compra -ela pode ter ido para diferentes batalhões. INVESTIGAÇÃO
De acordo com o coronel, mesmo com a confirmação, ainda será preciso verificar se a participação de policiais ocorreu através da realização de disparos contra a juíza ou de desvio de munição.
O secretário de Estado da Segurança Pública, José Mariano Beltrame, afirmou que "não fala sobre investigação em andamento".
A CBC deu resposta semelhante. Informou que, como a investigação ainda não foi concluída, a "empresa não irá se pronunciar".
A Chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, também disse que não comentaria o caso.