segunda-feira, 29 de agosto de 2011

2ª edição revista e ampliada: "Do governo dos vivos", de Michel Foucault (188 páginas, 2011).

Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.

Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.

Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).

CENTRO DE CULTURA SOCIAL

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2ª edição revista e ampliada: "Do governo dos vivos", de Michel Foucault (188 páginas, 2011).

Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.

Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.

Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).

CENTRO DE CULTURA SOCIAL

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Arquitetos são alvo de agressão na Paulista

Com pedra e lâmpada fluorescente e gritando "sai veado", grupo ataca dupla na entrada do metrô Consolação

As vítimas, que não são homossexuais e se conhecem desde a faculdade, revidaram ataques dos jovens

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

Dois amigos foram atacados por um grupo de sete jovens na entrada do metrô Consolação, na avenida Paulista (região central), na madrugada de sábado.
Os arquitetos Bruno Chiarioni Thomé, 33, e Rafael de Medeiros Ramos, 30, amigos desde a faculdade, voltavam de um bar na rua Augusta, às 5h, e iam pegar o metrô.
Quando estavam na esquina da Paulista, um copo de vidro foi lançado contra eles, sem os atingir. Logo depois, uma pedra do mosaico português da calçada acertou a cabeça de Bruno, a 5 cm da orelha esquerda, e depois bateu de raspão em Rafael.
Bruno se aproximou de um grupo de rapazes, todos aparentando ter cerca de 20 anos e bem vestidos, para perguntar se sabiam o que estava acontecendo.
"Eles já começaram a me xingar. Gritaram 'sai daqui, veado' e pegaram uma lâmpada que estava no chão para me bater", diz Bruno.
Os dois não são homossexuais. "Viram dois homens caminhando e deduziram."
Os jovens não pareciam pertencer a grupos de punks ou skinheads. "Pareciam adolescentes, com boné, tênis Nike, jeans, moletom largo", diz Rafael.
Caminhando um pouco atrás de Bruno, ao se aproximar, Rafael foi cercado por outros rapazes, que também começaram a bater nele.
Os dois revidaram e Bruno chegou a tomar a lâmpada fluorescente da mão de um agressor e bater nele com ela. Testemunhas gritavam do outro lado da rua.
Pouco depois, quando viram que os seguranças do metrô subiam as escadas da estação, os agressores fugiram. Apenas um foi reconhecido a tempo por Rafael. "Gritei: 'Pega ele!'. É o que tenho mais certeza de que estava no grupo, porque, quando eu caía no chão, ele sempre vinha dar um soco."
O rapaz, que tem 19 anos, foi levado ao 8º DP, no Belém (zona leste), com Rafael e os funcionários do Metrô, para fazer o registro do boletim de ocorrência. Na delegacia, ele disse que estava só passando pela rua e que tinha sido agredido por Rafael. A Folha tentou contato com ele, mas uma mensagem dizia que seu telefone estava "temporariamente fora de serviço".
Bruno levou sete pontos na cabeça, por causa da pedrada, e quebrou o dedo indicador da mão direita.
A investigação policial deve ser aberta hoje.

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sábado, 27 de agosto de 2011

BRASIL

‎"É um sentimento de tristeza, de raiva. Ele mata, destrói a vida de uma pessoa e não vai preso. Ele está livre. Vai apenas responder a um processo e a vida do meu irmão acabou. Político e rico não vão para a cadeia"

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"É um sentimento de tristeza, de raiva. Ele mata, destrói a vida de uma pessoa e não vai preso. Ele está livre. Vai apenas responder a um processo e a vida do meu irmão acabou. Político e rico não vão para a cadeia"

Subsecretário vai pagar enterro de atropelado no Rio

FELIPE MARTINS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

Parentes do pedreiro Ermínio Cosme Pereira, 58 anos, atropelado na noite de quinta-feira em Niterói (RJ) pelo subsecretário de Estado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Alexandre Felipe, informaram que os assessores do político procuraram a família para custear o enterro, após a confirmação de morte cerebral.

Subsecretario do Rio diz que bebeu pouco e acidente foi fatalidade
Ex-integrante da operação Lei Seca atropela 4 pessoas no Rio

"É o mínimo que ele poderia fazer", disse a irmã Maria José Barreto, 50.

Maria José não escondia a revolta com a morte do irmão. "É um sentimento de tristeza, de raiva. Ele mata, destrói a vida de uma pessoa e não vai preso. Ele está livre. Vai apenas responder a um processo e a vida do meu irmão acabou. Político e rico não vão para a cadeia", disse.

O filho do pedreiro, Giovani Evangelista, 28, contestou as palavras do subsecretário Alexandre Felipe, que declarou ontem ao sair da delegacia ter perdido o controle do veículo ao ser "surpreendido por uma bicicleta".

"É mentira. Meu pai estava no canto da rua, a pé, levando a bicicleta ao lado. As testemunhas o viram antes atropelar uma mãe e os dois filhos dela. Ele atropelou meu pai 200 metros depois", disse.

Os filhos de Pereira autorizaram a doação de órgãos.

Ele está internado na CTI do hospital Azevedo Lima, em Niterói. A sua morte deve piorar a situação de Felipe, que, de lesão corporal culposa, deve passar a ser indiciado por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), em inquérito de responsabilidade da 81ª DP (Itaipu).

Pereira e outras três pessoas foram atropeladas por Alexandre Felipe na noite de quinta-feira.

O subsecretário, que já foi coordenador da Operação Lei Seca no Rio, afirmou que havia bebido apenas meia taça de vinho antes do acidente e que não havia alterado a sua percepção. Testemunhas dissera, no entanto, que ele dirigia em zigue-zague e parecia alcoolizado quando saiu do carro.

Ele depôs sobre o acidente ontem à tarde e não teve a carteira apreendida na Polícia Civil. O delegado Carlos Alexandre Leite informou que a medida seria uma punição administrativa que só poderia ser aplicada pelo Detran.

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Do governo dos vivos: 2ª edição revista e ampliada

Do governo dos vivos. Curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos).

2ª edição revista e ampliada.

São Paulo: CCS; Rio de Janeiro: Achiamé, 2011, 188p.

 

Capa

(se a imagem não abrir, clique aqui)

 

Qual é o núcleo duro do curso aqui transcrito e comentado? Qual foi o fio que conduziu Foucault ao longo das suas aulas? A resposta não é difícil: foi a história genealógica e a problematização da obediência, da conformação ao governamento (como condução das condutas), na nossa tradição ocidental.

Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos.

Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

22º Festival de Curtas de SP celebra o feminino

Até 2/9, evento exibe oito programas relacionados ao universo da mulher

Ingressos para os 400 filmes, selecionados entre 3.000 inscritos, são gratuitos; mostras ocupam oito espaços

GABRIELA LONGMAN
DE SÃO PAULO

Há 35 anos, Vera Figueiredo lançava seu curta-metragem "Feminino Plural", considerado o primeiro filme feminista da América do Sul. O título volta, sob forma de homenagem, como tema de mostra especial do Festival Internacional de Curtas de São Paulo, que abre sua 22ª edição hoje para convidados e amanhã para o público. 
Até o dia 2/9, a Cinemateca e outros sete espaços recebem 400 filmes de todo o mundo em sessões gratuitas. "Hoje em dia, cerca de 30% dos filmes inscritos no festival são feitos por mulheres", disse à Folha a diretora do evento, Zita Carvalhosa.
O peso crescente do olhar "feminino" por trás das câmeras certamente colaborou para definir o eixo temático. "Feminino Plural" comporta oito programas especiais, com 44 produções do Brasil e do resto do mundo. Uma seleção, por exemplo, é dedicada apenas à relação entre mulheres e política.
Mas a mostra especial não deve tirar a atenção do resto da programação. Neste ano estão previstos um programa especial de curtas alemães, sessões especiais de animação, uma mostra só com a produção paulista, um ciclo infantil e outros recortes específicos.
"A multiplicação da produção audiovisual é uma constatação e não vai parar. A questão que se coloca é a dos recortes que podem ser pensados para dar uma cara ao festival", diz Carvalhosa.
A ideia, segundo ela, é conseguir montar um panorama amplo e variado da produção no formato, criando ao mesmo tempo um ponto de encontro e discussão para os realizadores. Nesta edição, cerca de 80 diretores brasileiros e latinos estarão presentes. Responsável por montar os programas brasileiros do festival, William Hinestrosa assinala o hibridismo que torna as fronteiras -entre documentário e ficção por exemplo- cada vez mais tênues.
"De algumas edições para cá, desistimos de classificar os filmes por gênero, porque se tornou impossível", conta.

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'Estrebucha', diz policial militar a baleado agonizante

Imagens de vídeo mostram PMs xingando e ameaçando homens feridos após suposto confronto em São Paulo

Autoridades investigam circunstâncias em que material foi gravado e identidade das duas pessoas caídas no chão 

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

"Filho da puta, você não morreu ainda? Olha pra cá! Maldito. Não morreu ainda", diz uma das vozes, enquanto a imagem, em "close", mostra a cena forte: um homem pardo, caído, espumando pela boca. Os olhos dele estão paralisados, em choque. As pupilas, dilatadas. A roupa está ensopada de sangue.
Ao fundo, é possível ouvir uma comunicação entre carros da polícia e os nomes Copom (Central de Operações da Polícia Militar) e Rota, grupo especial da PM paulista. Há um veículo Astra, de cor azul, com as portas abertas.
"Estrebucha! Filho da puta", diz uma outra voz.
Há um segundo homem estendido no chão. Ele está de bruços, algemado e chora.
"Tomara que morra a caminho [do hospital]. Não vai morrer, não?", diz, com ar de deboche, um outro PM.
As cenas estão gravadas em um vídeo tornado público ontem pela Folha.com. Elas estão nas mãos da cúpula da Segurança Pública paulista há duas semanas.
Não se sabe ainda quem são os dois homens que aparecem caídos no chão e em qual circustância eles foram feridos. Também não há informações sobre onde e quando as imagens foram feitas.
Há suspeita de que o episódio tenha ocorrido em um município da Grande São Paulo e de que as imagens tenham sido gravadas pelos próprios PMs. Isso porque numa cena de crime como a que aparece no vídeo, apenas policiais têm livre acesso.
Não há registros disponíveis sobre o destino dos dois homens feridos: se estão vivos ou mortos, se foram ou não levados para o hospital ou se estão presos.

RESISTÊNCIAS
Entre janeiro e junho deste ano, 334 pessoas foram mortas por PMs (em serviço ou não) no Estado de São Paulo, de acordo com estatísticas da Secretaria da Segurança Pública. A média diária é de 1,85. Do total, 241 óbitos foram registrados como "resistência seguida de morte" quando o policial militar estava em serviço.
No mesmo período, 25 PMs (em serviço ou não) morreram no Estado.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Centro de Cultura Social de São Paulo

17/09/11, sábado, 16h:

Cinema e Anarquia:

"Germinal" , de Claude Berri , 1993, 170 min (Bélgica, Itália, França)

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Vidro arte

Casa da arquiteta Lina Bo Bardi sediará exposição internacional organizada pelo suíço Hans-Ulrich Obrist; 30 artistas criarão obras específicas para o local

Eduardo Knapp - 9.jan.06/Folhapress
Vista da casa de Lina Bo Bardi, em São Paulo 

FABIO CYPRIANO
CRÍTICO DA FOLHA

Pela primeira vez, a casa de vidro de Lina Bo Bardi -onde a arquiteta viveu por mais de 40 anos, em São Paulo- será sede de uma exposição internacional, com curadoria do suíço Hans-Ulrich Obrist.
Ele é o diretor de programação da galeria Serpentine, em Londres, e foi considerado pela revista britânica "Art Review" a segunda personalidade mais influente das artes plásticas, atrás do galerista americano Larry Gagosian.
"Quando comecei como curador, minha primeira exposição [aos 23 anos] foi numa cozinha. Eu sempre pensei que mostras num ambiente doméstico, com escala íntima, são especiais. E mesmo que eu faça bienais ou exposições em grande escala, nunca parei com mostras desse porte", disse Obrist.
O curador já organizou mostras na casa do arquiteto mexicano Luis Barragán (1902-1988), em 2002, e na casa do escritor espanhol Federico García Lorca, em 2007, ambas com produção da espanhola Isabela Mora, envolvida no novo projeto. Esta será a primeira mostra de Obrist no Brasil. O curador foi convidado para organizar a 30º Bienal de São Paulo, no ano que vem, mas não aceitou a proposta.

30 ARTISTAS
A exposição na casa de vidro terá cerca de 30 artistas, ainda em definição. Todos criarão obras específicas para o local. Anteontem, o arquiteto holandês Rem Koolhaas e o brasileiro Cildo Meireles visitaram a casa com o curador. Também já foram contatados artistas como Douglas Gordon, Ernesto Neto e Dominique Gonzalez-Foerster. 
Amanhã, Obrist e Koolhaas apresentam o projeto numa palestra no Sesc Pompeia, projetado por Bardi. Essa não é a primeira vez que o prestigiado Koolhaas vem ao Brasil.
Em 2002, ele chegou a propor a instalação de um elevador de último geração no edifício São Vito, parte do projeto Arte Cidade. Não só a proposta não vingou, apesar de ele ter conseguido a doação do equipamento, como hoje o prédio não existe mais.
Foi naquela época, contudo, que ele entrou em contato com a obra de Lina Bo Bardi. "Eu vi o Masp e fiquei impressionado. Foi apenas há dois anos, devo admitir, na Bienal de Arquitetura de Veneza, que tive uma compreensão mais intensa de seus projetos, passei a ler sobre ela e descobri uma obra única." 
Obrist e Koolhaas visitaram o Masp e não se mostraram satisfeitos com o que foi feito do museu. "Ficamos profundamente desapontados em perceber que os dispositivos de exposição criados pela Lina não estão mais lá e foram construídas paredes", contou Koolhaas. Ele também prepara uma exposição no Museu Hermitage, em São Petersburgo, em 2012, sobre organização de exposições e já incluiu projetos de Bardi na mostra.
Oscar Niemeyer costuma monopolizar as atenções quando se fala de arquitetura brasileira. Por que Obrist teria escolhido Bardi? "Converso com artistas todos os dias e muitos me falam de Lina. Existe uma real obsessão em torno dela, o que é interessante. Ela tem tudo a ver com os projetos que venho desenvolvendo", diz.

PALESTRA OBRIST-KOOLHAAS
QUANDO amanhã, às 11h
ONDE Sesc Pompeia (r. Clélia, 93, tel. 0/xx/11/3871-7700)
QUANTO grátis (sujeito a lotação) 

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Site gaúcho arrecada dinheiro para dar "kit mendigo" a morador de rua

DE PORTO ALEGRE - Dois universitários gaúchos criaram um site para receber doações destinadas a moradores de rua da região de Porto Alegre.
O Mendigo Urbano (www.mendigourbano.com), como é chamado, é inspirado em sites de compras coletivas, como o Peixe Urbano.
Quatro moradores, conhecidos dos universitários, já foram cadastrados.
A doação -chamada de "compra do passe"- só é repassada ao destinatário quando atinge o valor de R$ 250, e na forma de um "kit mendigo". Comprado pelo site, deve incluir cestas básicas, roupas e até um corte de cabelo.
Até agora, o site arrecadou pouco mais de R$ 200.
Os criadores dizem que quiseram dar um tom "descontraído" à doação.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Justiça multa empresa de Cuiabá que escondia empregado no mato

Prática era usada para escapar da fiscalização; empresa recorre

RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ

A Justiça do Trabalho condenou uma empresa de Cuiabá a pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais a um ex-funcionário que era obrigado a se esconder em um matagal em fiscalizações do Ministério do Trabalho.
A sentença reconheceu ainda o vínculo trabalhista de Sebastião Peixoto Pulfírio com o Moinho Régio Alimentos, no qual trabalhou -sem carteira assinada- de outubro de 2009 a julho de 2010.
"Como a empresa não registrava os empregados, sempre que recebia a fiscalização do Ministério do Trabalho mandava os empregados se esconder num mato próximo", disse a assessoria do TRT, em nota.
Na ação, Pulfírio relatou que foi contratado como auxiliar de carga e descarga, com remuneração fixada em R$ 0,70 por saco de cereal carregado. Em um mês, disse o ex-funcionário, era possível obter média de R$ 3.000.
Além do não registro em carteira, o ex-funcionário queixou-se à Justiça da falta de equipamentos de proteção individual e da oferta de água imprópria aos trabalhadores.
Em sua defesa, a empresa negou que tenha havido ordens para que ele e outros contratados se escondessem da fiscalização. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. Procurada, a assessoria jurídica da empresa disse que recorreu e que não irá comentar o caso. 

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Grupo estupra adolescente e põe imagens na internet

Suspeitos confessaram crime, mas estão soltos 

LUIZ CARLOS DA CRUZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CASCAVEL (PR) 

A Polícia Federal investiga o suposto estupro coletivo de uma menina de 14 anos, por um homem de 20 anos e quatro adolescentes em Cascavel (PR). A ação foi filmada por um sexto integrante do grupo e publicada no YouTube.
O crime, segundo a PF, ocorreu em uma casa em construção em um bairro na periferia da cidade (a 498 km de Curitiba). Segundo o órgão, os suspeitos -cujos nomes não foram divulgados- moram perto do imóvel.
A direção da escola onde a menina estuda denunciou o caso ao Conselho Tutelar, que avisou a PF e a mãe da vítima há uma semana.
A PF solicitou ao Google -proprietário do Youtube- que retirasse o conteúdo do ar. As imagens foram exibidas ao longo de cinco dias.
Segundo o delegado Mario Cesar Leal Junior, os suspeitos confessaram o abuso, mas foram liberados porque não houve flagrante.
As imagens mostram três rapazes violentando a garota, mas, segundo a PF, ela foi abusada pelos cinco.
Em depoimento, a adolescente disse que foi ameaçada pelos agressores.
À polícia os jovens disseram que estavam bebendo no imóvel quando a menina passou na rua. Um deles levou-a à força para o interior da casa, onde a estuprou. Logo depois, os outros rapazes abusaram dela.
Os suspeitos vão responder por estupro de vulnerável e por produzir as imagens. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê pena de um a quatro anos de prisão pela produção de imagens de crianças ou adolescentes em cenas de sexo.

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PMs atuaram na morte de juíza, diz coronel

Segundo comandante da corporação, ainda falta descobrir se policiais atiraram ou se ajudaram no assassinato

Declaração foi dada após a divulgação de que munição recolhida no local do crime é da Polícia Militar do Rio

DO RIO 

O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, disse ontem ter certeza do envolvimento de PMs no assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros quando chegava em casa, em Niterói, no dia 11.
A declaração foi dada depois que o jornal "O Dia" divulgou que a munição recolhida no local do crime pertence à PM.
"Esta notícia que nos chega de que munições utilizadas no crime pertencem a um lote da Polícia Militar nos dá a certeza de que houve a participação dos policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo na preparação do crime ou em alguma de suas fases", afirmou o coronel.
Na semana passada, policiais da DH (Delegacia de Homicídios) fizeram uma consulta à CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), fornecedora da munição às polícias Civil e Militar do Rio, para checar se as cápsulas recolhidas após a morte da juíza foram adquiridas pela PM.
Uma técnica desenvolvida pela empresa possibilita que a munição seja rastreada. Todo projétil vendido para órgão público tem em sua cápsula um número que permite descobrir a caixa em que estava a munição e para quem ela foi vendida.
A empresa já enviou resposta à DH. No documento consta a numeração de toda a munição vendida à Polícia Militar há dois anos.
Depois da confirmação de que as cápsulas recolhidas no local do assassinato foram mesmo vendidas à corporação, o próximo passo é esclarecer qual a destinação dada à munição após sua compra -ela pode ter ido para diferentes batalhões.

INVESTIGAÇÃO
De acordo com o coronel, mesmo com a confirmação, ainda será preciso verificar se a participação de policiais ocorreu através da realização de disparos contra a juíza ou de desvio de munição.
O secretário de Estado da Segurança Pública, José Mariano Beltrame, afirmou que "não fala sobre investigação em andamento".
A CBC deu resposta semelhante. Informou que, como a investigação ainda não foi concluída, a "empresa não irá se pronunciar".
A Chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, também disse que não comentaria o caso.

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bumba-meu-boi, capoeira, mamulengos, samba de roda, maracatu e grafite


Área no Morro do Querosene vai virar parque municipal

Prefeitura decreta terreno de 35,4 mil m2 no Butantã como de utilidade pública, 1º passo para desapropriá-lo

Criação de área pública permitirá acesso livre a fonte que no século 18 era parada de tropeiros e grupos bandeirantes

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO 

A Chácara da Fonte, no Morro do Querosene, reduto de artistas e intelectuais no Butantã, zona oeste de São Paulo, vai virar parque.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) decretou a área de 35,4 mil m2 de utilidade pública para desapropriação.
A fonte que dá nome ao lugar é do século 18, parada obrigatória de tropeiros e bandeirantes que iam da região de Itu para Santos e a cidade de São Paulo. O terreno também tem ainda um remanescente de mata atlântica.
Moradores do bairro -conhecido por manifestações culturais como bumba-meu-boi, capoeira, mamulengos, samba de roda, maracatu e grafite- se mobilizam há anos para tombar o terreno por seu valor histórico e fazer um parque na área.
A disputa esquentou em 2008, quando vizinhos do terreno construíram um muro que dificultou o acesso à fonte secular e ainda diminuiu a largura da rua de 85 m para 45 m. Com a criação do parque, o acesso à fonte será reaberto, mas não se sabe se o muro continuará de pé.
"É um primeiro passo. Pelo menos o poder público não fica em cima do muro, como estava até agora. Essa é uma área que resta ainda inexplorada pela especulação imobiliária", disse o músico Dinho Nascimento, conselheiro da Associação Cultural do Morro do Querosene.
O decreto de utilidade pública é a primeira etapa para a desapropriação do terreno, mas o processo ainda vai levar um tempo. E, no próprio decreto, já surge uma dúvida: a área tem 39 mil m2, mas Kassab pretende desapropriar 35,4 mil m2.
A diferença equivale à área que faz frente com a avenida Corifeu de Azevedo Marques, onde já estão construídos um posto de gasolina e um restaurante e onde os proprietários pretendem erguer um prédio. A prefeitura não divulgou o mapa do trecho a ser desapropriado.
A família Basile, proprietária do imóvel, informou que está disposta a negociar a desapropriação amigável do terreno, desde que a prefeitura pague o valor de mercado.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

sábado, 13/08. "José Oiticica" com Renato Luiz Lauris


Centro de CulturaSocial convida:
13/08/2011, sábado as 16h
"José Oiticica: reflexões e vivências de um anarquista"

 

com Renato Luiz Lauris Junior

Agosto2020115f5

www.ccssp.org

 

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sábado,13/08 - "Oiticica", por Renato Lauris

Centro de CulturaSocial convida:

13/08/2011, sábado as 16h
"José Oiticica: reflexões e vivências de um anarquista"
com Renato Luiz Lauris Junior, mestre em História pela UNESP.

Agosto2020115f5

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domingo, 7 de agosto de 2011

Diva Inezita comemora seus 60 anos de carreira

Aos 86, cantora faz hoje especial na TV Cultura, ao lado de orquestra 

Apresentadora de "Viola, Minha Viola" defende música de raiz tradicional e critica o sertanejo moderno 

MORRIS KACHANI
DE SÃO PAULO

Toda quarta-feira, centenas de homens e mulheres de idade avançada se reúnem à tarde no 451 da avenida Tiradentes, em São Paulo, mais precisamente no auditório do teatro Franco Zampari, onde é gravado o "Viola, Minha Viola", da TV Cultura.
Para eles, a paulistana da Barra Funda Ignez Magdalena Aranha de Lima representa mais ou menos o mesmo que Madonna nas hostes fashionistas. Uma diva.
No caso de Ignez, ou Inezita Barroso, como é conhecida, uma diva caipira. Aos 86 anos, ela está completando 60 de carreira. Metade deles apresentando o programa musical mais antigo da TV brasileira e que proporciona a maior audiência da emissora estatal paulista (de 3 a 4 pontos no Ibope).
Para comemorar a data, a Cultura exibe hoje às 9h, com reprise no próximo sábado, às 20h, uma versão especial do programa. Como nos bons tempos da era do rádio, Inezita aparece acompanhada de 27 músicos de orquestra, cantando alguns clássicos de sua carreira, como "Flor do Cafezal", "Meu Limão, Meu Limoeiro" e "Lampião de Gás".

VODCA, NÃO
Para sempre Inezita será associada à música de raiz nascida nos rincões do Sudeste e do Centro-Oeste do país -Paraná, Mato Grosso, Goiás e principalmente Minas Gerais e São Paulo-, a que se dedica desde criança. 
Isso num meio predominantemente machista, carola e pinguço. Ela nunca foi de beber, mas não dispensa a caipirinha de sábado. "Sem vodca, pois não sou russa." 
Movimentando-se com um andador, em razão de um tombo recente, coberta de maquiagem e extremamente lúcida, ela diz: "A cultura caipira está dentro de cada um de nós. E é fantástica. Antigamente havia um preconceito, mas hoje todo mundo sabe que não precisa ser acadêmico para ser poeta".
"Viola" é um programa sem concessões que faz contraponto ao "sertanejo universitário" -micaretas, axé e baladas pop. Um gênero comercial que apenas de longe remete às origens rurais.
A ideia do programa é apresentar a velha geração de violeiros ainda em forma e os poucos expoentes da nova geração (uma das tendências atuais enche Inezita de orgulho: as violeiras, contrariando o machismo do meio). 

CAIXA DE CDS
De acordo com Aluísio Milani, roteirista do programa, "para honrar e reverenciar Inezita todos tocam só o que ela gosta -e sabem do que ela não gosta". E do que ela não gosta? "Pergunte o que ela acha do Luan Santana."
No "Viola", instrumentos eletrificados, à exceção do baixo, não entram. "Nossa base é a viola, o violão e a sanfona. A música caipira se afasta cada vez mais da raiz, e isso é muito ruim. É sempre assim: onde entra o dinheiro, sai a cultura", diz Inezita. "O tecladinho pode ser bom para dançar, mas para mim é um realejo deitado, um instrumento sem alma. Qualquer coisa que altere os ritmos da música de raiz é ruim.
Mas a pior coisa que eu já vi foi um trio elétrico invadindo uma procissão da Festa do Divino, em Mogi das Cruzes [interior de São Paulo]".
E conclui: "A boa música é feita de ritmo, história, boa poesia e comunicação com o público. O mundo mudou muito, mas a cultura caipira nunca vai morrer".
Uma biografia de Inezita ainda não foi escrita. Mas em março o jornalista Assis Angelo lançou "A Menina Inezita Barroso" (Cortez Editora), livro sobre a infância e a adolescência dela, ilustrado com xilogravuras, para o público infantojuvenil.
Completando o ciclo de comemorações, a gravadora Microservice deve lançar dentro de dois meses uma luxuosa caixa contendo seis CDs, com músicas selecionadas pelo produtor e pesquisador Rodrigo Faour.
Intitulada "O Brasil de Inezita Barroso", recupera pérolas da música regional, de folclore e sertaneja interpretadas por Inezita entre os anos de 55 e 61. "Ela é pioneira nesse repertório e as gravações originais são de ótima qualidade", diz Faour. "É um luxo tê-la na ativa."

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

sábado, 06/08- cinema&anarquia,no CCS

Centro de Cultura Social convida:

 

 

 

 

   

 06/08/11, sábado, 16h: Cinema e Anarquia
Exibição do vídeo "A Batalha de Seattle", de Stuart Townsend , 2007,  99 min, (Canadá, Alemanha, EUA)

 

   
   

 

 

       

 

 

 

 

  13/08/2011, sábado as 16h
"José Oiticica: reflexões e vivências de um anarquista" palestra com Renato Luiz Lauris Junior, mestre em História pela UNESP.
 
 

www.ccssp.org

ccssp@ccssp.org

Rua General Jardim, 253 Sala 22
Vila Buarque São Paulo – SP
Próximo ao metrô Republica

 

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