sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse é encontrada morta em sua casa aos 27 anos

A cantora Amy Winehouse, 27, foi encontrada morta em sua casa em Londres neste sábado. A notícia foi divulgada inicialmente pelo canal de britânico TV Sky News. Segundo o canal, a polícia confirmou a morte, mas ainda a considera "sem explicação".

Assista "Rehab", maior sucesso da carreira da cantora
Veja fotos da vida e da carreira de Amy Winehouse

A polícia foi chamada à casa de Winehouse, no bairro de Camdem Town, por volta das 16h deste sábado, respondendo a um chamado para atender uma mulher desmaiada, segundo nota divulgada.

"Ao chegar, oficiais encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos que foi declarada morta no local", diz o comunicado publicado pelo TMZ.

Luke MacGregor-28.jun.2008/Reuters
Amy Winehouse
Amy Winehouse

Sua aparição pública mais recente aconteceu na última quarta-feira. Ela fez uma participação surpresa durante um show de sua protegida, a cantora de 15 anos Dionne Bromfield, em Londres. Segundo a imprensa britânica, ela subiu no palco aparentemente bêbada, dançou e pediu que o público comprasse o disco de Bromfield.

Winehouse tem dois álbuns lançados e estava finalizando seu terceiro trabalho de estúdio.

Ela se tornou mundialmente conhecida com o sucesso do seu segundo CD, "Back to Black", lançado em 2006. Ele trazia canções que falavam sobre drogas, bebidas e relacionamentos conturbados, como "Rehab", "Back to Black" e "You Know I'm No Good".

No início deste mês, Amy bebeu até "apagar" pelo menos três vezes em uma semana, segundo o tabloide "The Sun".

"Amy está constantemente fora de controle por causa da vodka", contou à publicação uma pessoa próxima a ela. "Ela está fazendo muito barulho quando bebe para esquecer de tudo em sua casa no norte de Londres."

Winehouse teve sua turnê cancelada na Europa após uma performance desastrosa em Belgrado, na Sérvia, no dia 18 de junho.

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

CARICATURA – Bolsonaro & Homofobia by Marcelographics | Marcelographics – Cartunista e Animador

"Pai abraça filho, é chamado de gay e tem orelha cortada"

CARICATURA – Bolsonaro & Homofobia by Marcelographics | Marcelographics – Cartunista e Animador

"Pai abraça filho, é chamado de gay e tem orelha cortada"

Pai abraça filho, é chamado de gay e tem orelha cortada

Autônomo de 42 anos e estudante de 18 são espancados em feira agropecuária

Caso ocorreu em São João da Boa Vista, no interior paulista; dois dos seis agressores foram identificados 

LAURA CAPRIGLIONE
ENVIADA A VARGEM GRANDE DO SUL

"Então, eu não posso mais abraçar meu filho em público?", pergunta J.C.G., 42, enquanto exibe a orelha esquerda -ou o que restou dela, agora reduzida a um retalho de um centímetro de largura.
Confundidos com um casal homossexual, o pai e o filho, de 18 anos, que se haviam abraçado no meio da feira agropecuária anual de São João da Boa Vista, cidade a 216 km de São Paulo, foram atacados por seis rapazes na noite de quinta passada.
Um soco na ponta do queixo fez o pai desabar, inconsciente. "Quando acordei, só ouvia os gritos: "O homem está sem orelha. Sem orelha!"."
Uma testemunha, vendedora em uma barraca de alimentos, teve de pular o balcão para puxar um dos agressores que enforcava J.C.G..
R.G., o filho, estudante de educação física em São Bernardo do Campo, lutava para se desvencilhar dos golpes. Saiu levemente ferido.
Ao lado de J.C.G. jazia o pavilhão auricular, carneado por instrumento cortante "de baixo para cima", como explicou o médico de plantão.
A vendedora que tentou apartar a briga providenciou um copo de gelo, onde pôs o pedaço de orelha imaginando um possível reimplante.

SUSPEITOS
O delegado Fernando Zucarelli Pinto anunciou ter identificado dois dos agressores. Um deles, um serralheiro de 25 anos, confessou ter participado do ataque. Responderá em liberdade sob suspeita de lesão corporal.
Vivendo em cidades diferentes, o pai no interior e o filho no ABC, o fim de semana prometia. Os dois visitariam, em companhia das respectivas namoradas, a feira, que reúne shows, rodeios, provas de charretes e hipismo, além de exposições de bovinos, equinos, ovinos e caprinos.
Já tinham comprado ingressos para as apresentações da dupla Jorge e Matheus e investiram em um camarote VIP para ver a cantora de axé Claudia Leitte.
Mas o programa acabou na própria quinta, quando descansavam na praça de alimentação. As namoradas tinha ido ao banheiro. Foi quando pai e filho se abraçaram, o pai colocando o braço em volta do pescoço do filho.
Nessa hora, diz o pai, uma turma de jovens se dirigiu a eles com a pergunta: "E aí? Vocês são gays?". "Eu disse que não, que éramos pai e filho. Não queria confusão."
Mas os garotos teriam prosseguido: "Agora que liberou, vocês têm de dar beijinho". O pai afirma que houve um certo empurra-empurra, rapidamente desmobilizado. Os rapazes sumiram.
"Então, de repente, do nada, eles voltaram, querendo briga. Ainda tive tempo de chamar meu filho para ficar perto de mim. Foi quando recebi o soco no queixo."

ORGANIZAÇÃO 
J.C.G. reclama da organização do evento. Segundo ele, nenhum segurança conteve os agressores. "Tive de andar mais de 500 m sangrando. Ninguém nos socorreu."
Os organizadores dizem que a feira tem 200 seguranças. As imagens do circuito de câmeras, que ajudaram na identificação dos agressores, foram colocadas à disposição da polícia, afirmam eles.
O pedaço de orelha apodreceu antes que se pudesse tentar um reimplante. A saída, agora, é tentar a reconstituição com um pedaço de cartilagem tirado da costela.
Vivendo em Vargem Grande do Sul, cidade vizinha, J.C.G. diz estar triste e confuso: "Talvez, se eu tivesse revidado na hora das gozações, eles não tivessem tido coragem de ir tão longe."
Há 17 dias, um jardineiro de 27 anos, homossexual, foi assassinado por um ceramista em Vargem Grande do Sul. A família da vítima diz que ele foi vítima de homofobia.

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Apresentação « GEPAn

Apresentação

Português:

O Grupo de Estudos e Pesquisas Anarquistas (GEPAn) é um espaço de confluência entre estudantes, pesquisadores, professores e interessados nos Estudos Anarquistas e temáticas afins. Promove sessões abertas de estudos; organiza atividades regulares tais como seminários temáticos, cursos livres, encontros, mesas e palestras; reúne professores e pesquisadores provenientes de diversos âmbitos para o estabelecimento de cooperação e intercâmbio acadêmico e científico; realiza a formação e a capacitação de equipe de pesquisadores.

O GEPAn é uma iniciativa autogestionária de pessoas interessadas nos saberes e valores do Anarquismo clássico e contemporâneo, engajadas em aplicá-los como éthos de pesquisa: Anarquismo não como simples objeto de conhecimento, mas como maneira de conhecer e modalidade de saber.

Apresentação « GEPAn

Grupo de Estudos e Pesquisas Anarquistas (GEPAn)


Gepan-logo2

http://gepanufpb.wordpress.com/apresentacao/

Apresentação

Português:

O Grupo de Estudos e Pesquisas Anarquistas (GEPAn) é um espaço de confluência entre estudantes, pesquisadores, professores e interessados nos Estudos Anarquistas e temáticas afins. Promove sessões abertas de estudos; organiza atividades regulares tais como seminários temáticos, cursos livres, encontros, mesas e palestras; reúne professores e pesquisadores provenientes de diversos âmbitos para o estabelecimento de cooperação e intercâmbio acadêmico e científico; realiza a formação e a capacitação de equipe de pesquisadores.

O GEPAn é uma iniciativa autogestionária de pessoas interessadas nos saberes e valores do Anarquismo clássico e contemporâneo, engajadas em aplicá-los como éthos de pesquisa: Anarquismo não como simples objeto de conhecimento, mas como maneira de conhecer e modalidade de saber.

Español:

El Grupo de Estudios e Investigación Anarquistas (GEPAn) es un punto de encuentro entre estudiantes, investigadores, profesores y cualquier persona interesada en los Estudios Anarquistas y temas afines. Promueve sesiones abiertas de estudios, organiza actividades regulares, tales como seminarios temáticos, cursos gratuitos, talleres, conferencias y mesas; reúne profesores e investigadores de varias áreas para establecimiento de intercambio académico y científico, promueve la formación y lleva a cabo la capacitación del equipo de investigadores.

El GEPAn es una iniciativa autogestionada de personas interesadas en los valores y conocimientos del Anarquismo clásico y contemporáneo,  comprometidas con el Anarquismo entendido como éthos: el Anarquismo no como un mero objeto de conocimiento, sino como una forma de conocer y una modalidad del saber.

Italiano:

Il Gruppo degli Studi e Ricerchi Anarchiche (GEPAn) è un spazzo de confluenza tra studenti, ricercatori, professori e interessati negli Studi Anarchici e teme affini. Promuove sezioni pubbliche di studio; organizza attività regolari come seminari, corsi liberi, incontri, tavole e conferenze; raggruppa professori e ricercatori provenienti da diversi ambiti per stabilire la cooperazione e l’intercambio academico e scientifico; realizza la formazione e la qualificazione d’équipe di ricercatori.

Il GEPAn è un’iniziativa autogerita di persone interessate nel sapere e valori dell’Anarchismo classico e contemporaneo, ingaggiate a impiegarli come ethos di ricerca: Anarchismo non semplicemente come oggetto di conoscenza, ma come maniera de conoscere e modalità di sapere.

Français:

Le Groupe d’Études e Recherches Anarchistes (GEPAn) c’est un espace de confluence entre étudiants, chercheurs, professeurs et intéressés aux Études Anarchistes et affins. Soutien sessions ouvertes d’études ; organise activités régulières comme séminaires, cours livres, rencontres, tables e conférences ; réunit professeurs e chercheurs provenant de divers champs pour établir la coopération et l’échange académique e scientifique ; réalise la formation e la capacitation de équipe de chercheurs.

Le GEPAn c’est une initiative autogéré de personnes intéressés aux savoirs et valoirs de l’Anarchisme classique et contemporaine, engagés en les appliquer comme ethos de recherche : pas l’Anarchisme comme simples objet de recherche, mais comme manière de connaître et modalité de savoir.

Deutsch:

Die Studien- und Forschungsgruppe Anarchismus (GEPAn) ist ein Treffpunkt für Studenten, Forscher, Professoren und an Anarchismus und ähnlichen Themen interessierte. Sie fördert offene Lernveranstaltungen; Organisiert regelmäßige Aktivitäten, wie thematische Seminare, freie Kurse, Treffen, Diskussionen und Vorträge; Vereint Professoren und Forscher aus verschiedenen Bereichen zur Einrichtung von akademischem und wissenschaftlichem Zusammenarbeiten und Austausch; Realisiert die Schulung und Fortbildung eines Forschungsteams.

Die GEPAn ist eine selbstorganisierte Initiative von Menschen, die sich für das Wissen und die Werte des klassischen und zeitgenössischen Anarchismus interessieren und ihn als Wissenschaftsethos anwenden: Anarchismus nicht nur als Studienobjekt, sondern als Art zu denken und Modalität des Wissens.

English:

The Group for Research and Studies of Anarchism (GEPAn) is a meeting ground between students, researchers, teachers and anyone interested in anarchist studies and related subjects. Promotes open sessions of studies, organizes regular activities such as thematic seminars, free tutorials, workshops, lectures and discussion; brings together professors and researchers from various areas for the establishment of academic and scientific cooperation and exchange; realizing the formation and the training of a staff of researchers.

The GEPAn is a self-managed initiative of people interested in the knowledge and the values ​​of classic and contemporary anarchism, engaged in applying them as research ethos:  Anarchism not as a mere object of knowledge, but as a manner of research and thinking.

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Ministra confirma o tombamento do Oficina

DE SÃO PAULO - Foi publicada ontem, no "Diário Oficial da União", a homologação do tombamento do Teatro Oficina. A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, ratificou a decisão do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) de junho de 2010.
O Oficina abriga em seu prédio no Bexiga, no centro de São Paulo, o grupo teatral dirigido por José Celso Martinez Corrêa desde 1958.

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A ODISSEIA DO CAPITAL

Diretor alemão Alexander Kluge mistura obra de Marx com "Ulisses", de James Joyce

Regina Schmeken/Divulgação
O diretor alemão Alexander Kluge 

ELEONORA DE LUCENA 
DE SÃO PAULO 

São nove horas e meia de filme. O desafio é trazer para a tela "O Capital", de Karl Marx, misturando com "Ulisses", de James Joyce.
A ideia original foi de Sergei Eisenstein quando, em 1927, começava a cortar as 29 horas de "Outubro". O cineasta russo pensou em usar no seu novo projeto o método do escritor dublinense. Restaram anotações esparsas.
A partir dessa matéria-prima, Alexander Kluge criou o seu amazônico "Notícias da Antiguidade Ideológica, Marx, Eisenstein, O Capital".
Kluge, que aprendeu a filmar com Fritz Lang quando ele fazia "O Tigre de Bengala" (1959), conviveu com Adorno e se engajou no movimento do novo cinema alemão. Faz produções independentes e atua na TV alemã.
Seu "O Capital" é todo fragmentado. Usa múltiplas linguagens: imagens antigas, fatias de ópera, entrevistas com intelectuais, ensaios de música, trechos de filmes, letreiros de cartazes, reportagens, encenações caricatas com atores, declamações de poesia, documentários e leituras de clássicos.
Para quem vive fissurado em tuítes, notícias-relâmpago e mensagens em haicais, a duração do filme é um choque e vai na contramão dos sucessos do cinema. Ao mesmo tempo, a multiplicidade de recursos lhe confere uma faceta de eletricidade que conversa com o mundo veloz. É experimental e caótico.
O diretor parece não ter preocupação com o tempo e com a edição. Filósofos debatem com o cineasta o fetiche da mercadoria, a destruição criadora do capital, as revoluções, o trabalho alienado, a mais-valia, a crise do capitalismo. O ritmo às vezes é muito lento e cansativo. Noutras, é frenético e pede reflexão. Surpresas deságuam de quando em quando.
Em entrevista à Folha, Kluge, 79, diz que esse jeito de filmar tem paralelo com a "Odisseia", de Homero. Explica que não trabalha com os métodos lineares de narrativa. Prefere usar a metáfora de uma bola, em que, a partir do núcleo, saem as histórias.
"Se você fica no centro da bola, pode atingir todos os seus pontos e sempre voltar ao núcleo. Pode trabalhar em fragmentos, com pequenos filmes abreviados. Isso mantém o interesse do público."
E quem é o público de Kluge? O filme é para poucos, para intelectuais, para ser debatido em grupos de estudo?, pergunto. "Não tem nada de acadêmico. O filme é para pessoas normais -jovens, por exemplo. As pessoas são mais inteligentes do que a mídia pensa."
Kluge ("A Patriota") reconhece que não é fácil explicar temas como economia, Marx, Eisenstein. No decorrer do filme, fica perguntando como fazer isso a seus entrevistados. O resultado em geral não é didático.
Mas, no início do segundo DVD, o filme "O Homem na Coisa", de Tom Tykwer, abre uma inusitada janela de luz sobre o intrincado conceito de mercadoria. Numa cena banal de rua de Berlim, a câmera mergulha nos detalhes, buscando a história de uma bolsa, um chiclete, uma pedra de calçamento, uma placa -de onde vem tudo isso, qual foi o trabalho envolvido.
É um dos pontos mais interessantes do conjunto. Na sequência, uma citação de "O Capital": [A análise da mercadoria] "mostra que é uma coisa muito complexa, cheia de sutilezas metafísicas e de argúcias teológicas".
À Folha Kluge afirma que Marx, assim como Adam Smith, é essencial para entender a crise atual. Acentua que é contra dogmatismos.
"Marx não foi dogmático; foi também um poeta", diz. Para o cineasta, a compreensão da realidade exige "o uso de vários mapas", até o dos economistas de Chicago.
Conta que fez um filme sobre a crise grega, fazendo ligações com a Alemanha. Outro, de sete horas, sobre a história do Japão e o desastre de Fukushima. Mais um, de 12 horas, trata da Primeira Guerra. Sua mais recente obra revisita o mito do Minotauro para discutir o amor.
Fala com entusiasmo da rebelião no Egito e refuta a ideia de que o mundo esteja mais conservador. "Os governos podem ser conservadores, mas as coisas, mesmo assim, estão mudando. A realidade é fragmentada."
Como em seus filmes. E Hollywood? Ele suspira. "Não tenho nada contra. Poderiam fazer mais." Elogia "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino. "O cinema é como o mito de Fênix", diz, avaliando que hoje há muitos novos e bons cineastas. Como exemplo, cita o alemão Romuald Karmakar.
Mas sua predileção é mesmo por Eisenstein e Jean-Luc Godard, que dá uma curiosa entrevista no terceiro DVD. E como se define Kluge?
"Não sou político; gosto de observar as coisas", diz.


NOTÍCIAS DA ANTIGUIDADE IDEOLÓGICA: MARX, EISENSTEIN, O CAPITAL
DIREÇÃO Alexander Kluge DISTRIBUIÇÃO Versátil QUANTO R$ 68, em média CLASSIFICAÇÃO 14 anos

EXIBIÇÃO DO FILME EM DVD 
QUANDO hoje, 10h às 13h10 (parte 1), 14h às 16h (parte 2) e 16h30 às 19h35 (parte 3), no Sesc Pinheiros (r. Paes Leme, 195, tel. 0/xx/11/3095-9400) 
QUANTO grátis

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

Folha de S.Paulo - Calçadas e estações serão liberadas para artistas de rua - 17/07/2011

Folha de S.Paulo - Calçadas e estações serão liberadas para artistas de rua - 17/07/2011
"após o músico Rafael Pio ser preso numa apresentação na avenida Paulista..."

"após o músico Rafael Pio ser preso numa apresentação na avenida Paulista..."


Calçadas e estações serão liberadas para artistas de rua

Nova regra da prefeitura autorizará atores e músicos a trabalharem nas vias, onde será permitido pedir dinheiro

Metrô também vai liberar apresentações, mas será proibido "passar o chapéu" nos acessos aos trens 

EVANDRO SPINELLI
VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO 

A Prefeitura de São Paulo decidiu "liberar" as calçadas da cidade para os artistas de rua trabalharem. Passar o chapéu vai ser permitido.
Até o Metrô, que hoje limita a atuação de artistas em suas estações, também deve entrar no projeto. As apresentações serão liberadas, mas apenas para artistas selecionados, que não poderão pedir dinheiro aos usuários.
O projeto é parte de uma série de ações que envolvem os artistas de rua e o incentivo ao turismo em São Paulo.
No centro, por exemplo, serão mapeados os melhores lugares para os artistas se apresentarem. Também será instalada sinalização turística para pedestres.
As ações que envolvem os artistas de rua estão sendo negociadas com a classe.
O texto final da portaria que vai regulamentar a atividade deve ser apresentado amnhã, em uma reunião do prefeito Gilberto Kassab (PSD) com líderes do grupo.
Não haverá restrição para a atuação dos artistas, mas foram estabelecidas regras que precisarão ser cumpridas por todos. Por exemplo, eles poderão ocupar no máximo um terço das calçadas, deixando no mínimo 1,20 metro de largura para o tráfego de pedestres. Nas praças, vale a mesma regra.

PROTESTOS
Em dezembro, após o músico Rafael Pio ser preso numa apresentação na avenida Paulista, artistas iniciaram manifestações contra fiscais, guardas municipais e PMs.
Os protestos motivaram uma série de reuniões com a prefeitura, o que resultou na portaria. Os artistas defendiam que não deveria haver regulamentação, pois a liberdade de expressão é garantida pela Constituição.
Já a prefeitura defendia a regulamentação para não prejudicar os pedestres.
Os artistas não precisarão de cadastro e poderão se apresentar e "passar o chapéu" pedindo dinheiro aos espectadores, mas não poderão vender produtos -CDs, livros, DVDs etc. Isso é motivo para uma nova etapa da mobilização, segundo Celso Reeks, líder dos artistas.
A SPTuris (empresa municipal de turismo) vai mapear os melhores locais para apresentações. Os artistas deverão criar uma programação fixa, que será incluída nos materiais de divulgação de roteiros turísticos da cidade.
Entre os locais estão as estações de metrô, muito usadas por turistas.
O Metrô confirmou que estuda participar do projeto de incentivo, mas não autorizará a coleta de contribuições.
Em nota enviada à reportagem, o órgão afirmou que busca uma forma de viabilizar a remuneração dos artistas selecionados.

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Só restou o medo

Envergonhadas, índias relatam terem sofrido abuso sexual praticado há cerca de seis anos por turistas americanos que realizavam excursões de pesca em rios da Amazônia 

Alberto César Araújo/Folhapress
Índias que dizem ter sido vítimas de abuso sexual 

KÁTIA BRASIL
ENVIADA ESPECIAL A AUTAZES (AM) 

O sentimento é de medo, vergonha e discriminação. É o que relatam à Folha quatro jovens índias da etnia mura, que dizem ter sido vítimas de abuso sexual praticado por turistas norte-americanos em excursões de pesca esportiva em rios da Amazônia.
Segundo elas, os estupros aconteceram há, no mínimo, seis anos. As vítimas afirmam que nunca conseguiram esquecer. Os turistas eram brancos, tinham mais de 40 anos, bebiam e tiravam fotos pornográficas.
Envergonhadas e com medo de serem discriminadas, as quatro deixaram a aldeia, na zona rural de Autazes, cidade ribeirinha a 118 km de Manaus. No local, o tema abuso sexual é tabu.
O caso veio à tona após a publicação de uma reportagem do jornal "The New York Times", no último dia 9. Segundo o jornal, a empresa de turismo norte-americana Wet-A-Line Tours é investigada pela Justiça do Estado da Geórgia (EUA) sob suspeita de explorar o turismo sexual no Brasil (leia abaixo).
As jovens aceitaram falar sob a condição de manterem o anonimato. "Minha família não sabe que aconteceu isso comigo. Por isso saí da aldeia e vim morar aqui na cidade. Eles não sabem de uma coisa dessa, não permitem", disse E. Na época, ela tinha 16 anos. Hoje, está com 22.
Elas vivem em extrema pobreza, em palafitas na periferia da cidade. Sobrevivem graças a programas sociais.
"As pessoas da cidade nos olham incomodadas com a situação. Até para conseguir trabalho é difícil. Não saio de casa por isso", disse U., hoje com 28 anos.
O principal investigado nos EUA é o norte-americano Richard Schair, dono da agência Wet-A-Line Tours.
No Brasil, ele e mais cinco brasileiros são processados na Justiça Federal no Amazonas sob a acusação de dez crimes, entre eles, estupro, favorecimento a prostituição infantil e formação de quadrilha. Em depoimento à polícia, eles negaram.
Segundo a Polícia Federal, mais de 15 meninas de aldeias de Autazes foram aliciadas com a promessa de trabalho e salário em dólar. A maioria delas tinha menos de 18 anos na época.
Segundo relatos das vítimas, os abusos ocorreram entre 2000 e 2009.
Hoje com 19 anos, a jovem I. conta que tinha 15 anos quando foi chamada para ser ajudante de cozinha em um dos barcos da Santana Turismo Ecológico, do brasileiro José Lauro Rocha da Silva, parceiro de Schair.
"Estava na cozinha quando eles me chamaram para o quarto. Fiquei nervosa, com medo. Voltei quatro vezes para o quarto, cada vez com um homem diferente. Era contra a minha vontade. Meu sentimento foi de nojo."
Uma das jovens afirmou que foi procurada em junho por um homem que disse trabalhar nos barcos de Lauro e Richard. Ele teria oferecido dinheiro caso elas retirassem o depoimento.

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sábado, 16 de julho de 2011

Folha de S.Paulo - Filme de Flavia Castro emociona franceses - 16/07/2011

Folha de S.Paulo - Filme de Flavia Castro emociona franceses - 16/07/2011
"Diário de uma Busca" documenta tentativa da diretora de elucidar morte do pai, Celso, assassinado em 1984

Militância trotskista do protagonista guia longa pelo universo da resistência contra a ditadura brasileira

"Diário de uma Busca"

Filme de Flavia Castro emociona franceses

"Diário de uma Busca" documenta tentativa da diretora de elucidar morte do pai, Celso, assassinado em 1984

Militância trotskista do protagonista guia longa pelo universo da resistência contra a ditadura brasileira

LENEIDE DUARTE-PLON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS 

Lançado em Paris com a presença da autora, o filme franco-brasileiro "Lettres et Révolutions" ("Diário de uma Busca", no Brasil), de Flavia Castro, entusiasmou o público e a crítica franceses.
O filme é um mergulho na história pessoal da diretora, que o realizou para entender as condições obscuras da morte de seu pai.
Celso Castro foi encontrado morto em 1984, em Porto Alegre, na casa de um alemão suspeito de fazer parte de uma rede de ex-nazistas.
"Diário de uma Busca" será exibido no MoMA de Nova York, numa colaboração com o Festival Internacional do Rio, nos dias 17 e 25 de julho, na mostra "Première Brazil", com a presença da diretora. No Brasil, o longa entra em cartaz em 26 de agosto.
O ponto de partida de Flavia Castro é a história de seus pais, militantes trotskistas.
Por meio de cartas de Celso, ela conduz o espectador à realidade da clandestinidade, da militância dos jovens que faziam a luta armada no turbilhão da grande história: o Brasil, a Argentina e o Chile dos anos 60 e 70.
Paris é a última etapa antes da anistia de 1979, da volta ao Brasil e do drama da morte do pai, em circunstâncias que o filme se presta a tentar elucidar.
"A anistia era muito criticada pela esquerda brasileira, representava uma derrota de todo um projeto político", comenta Flavia.
O filme foi aplaudido pela exigente crítica francesa. "Com sensibilidade, sobriedade e muita inteligência, o filme é profundamente emocionante", escreveu o diário "Le Monde".
A descolada revista "Les Inrockuptibles" enfatiza "a capacidade da diretora de misturar com talento relato autobiográfico, rememorações e reencontros de família, arquivos e investigação quase policial".
"Essa busca da verdade é ainda mais emocionante por conduzir a um impasse, a morte de Celso, misteriosa para sempre", afirma a revista "Télérama".
"Cresci ouvindo falar na revolução. Tenho um imenso respeito pelas lutas da geração de meus pais. Sou fruto dela. Vivi metade da minha vida na França, meus filhos nasceram aqui", diz a diretora, que voltou ao Brasil em 1979 com os pais, mas retornou à França, onde morou até o ano 2000.

REUNIÕES
Flavia Castro debateu em Paris com um público interessado na história da luta armada. "Cresci no meio de adultos que faziam "reuniões" e é por isso que tenho horror a reuniões. Mas sou sensível às questões sociais, sobretudo no Brasil", diz.
"Infelizmente, o Brasil está atrasado em relação à Argentina, ao Chile e ao Uruguai. Não conseguimos enfrentar nosso passado e fazer o luto dos nossos mortos."
No debate estava o trotskista Alain Krivine, 70, figura mítica da extrema esquerda francesa.
Entusiasmado com o filme, Krivine, que conheceu os pais de Flavia no exílio parisiense, vê nele "uma magnífica homenagem a um combate que continua hoje de outras formas".

RECONHECIMENTO
"Diário de uma Busca" foi mostrado em diversos festivais internacionais e já acumula prêmios. No Festival de Gramado, ganhou o Prêmio da Crítica de melhor filme, além do Prêmio do Júri dos Estudantes, também de melhor filme.
No Festival Internacional do Rio, ganhou o prêmio de melhor documentário. No Festival Internacional de Punta del Este, ganhou o prêmio de melhor filme (concorrendo com ficções, entre as quais "Tropa de Elite 2") e, no Festival da América Latina de Biarritz, ganhou o prêmio de melhor documentário.
No festival da Argentina, a diretora conheceu antigos militantes políticos e seus filhos: "Foi emocionante. Pela primeira vez encontrei pessoas da minha geração, de outro país, que tinham vivido o mesmo que eu vivi".
No debate parisiense, um francês que fora membro do Comité de Solidarité France-Brésil, que ajudava os exilados, agradeceu à cineasta pelo filme que o ajudou "a conhecer melhor o problema político que levou milhares de pessoas a se exilarem na França nos anos 60 e 70".

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Coitado dos índios...e de nós!

 O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, causou polêmica ao dizer a uma equipe de TV australiana que seu trabalho não é cuidar do ambiente, e sim minimizar impactos ambientais. Depois, sem saber que estava sendo filmado, sugeriu que o Brasil faria com os índios a mesma coisa que a Austrália fez com os aborígenes, população nativa do país da Oceania.

As declarações foram dadas à repórter Allison Langdon, do programa "60 Minutes", que fazia uma reportagem sobre a licença de instalação da usina de Belo Monte, assinada por Trennepohl.

Eraldo Peres-1º.jun.2011/Associated Press
Curt Trennepohl, presidente do Ibama, fez comentários polêmicos para equipe de televisão da Austrália
Curt Trennepohl, presidente do Ibama, fez comentários polêmicos para equipe de televisão da Austrália

Na entrevista, Langdon confrontou o presidente do Ibama. Disse que seu antecessor, Abelardo Bayma, renunciara devido à pressão pelo licenciamento da usina que, segundo organizações ambientalistas, afetará os índios do Xingu, no Pará.

'TRANQUILO'

A repórter da Nine Network perguntou a Trennepohl se ele estava tranquilo com a decisão de licenciar a obra.

"Sim, a decisão foi minha", respondeu Trennepohl.

"Mas seu trabalho não é cuidar do ambiente?"

"Não, meu trabalho é minimizar os impactos."

Após a entrevista, sem saber que ainda estava com o microfone ligado, Trennepohl tentou argumentar com a jornalista australiana:

"Vocês têm os aborígenes lá e não os respeitam."

"Então vocês vão fazer com os índios a mesma coisa que nós fizemos com os aborígines?", questionou Landgon.

"Sim, sim", respondeu Trennepohl.

Hoje há cerca de 500 mil aborígines na Austrália, compondo menos de 3% da população do país.
Ao longo do século 19, os colonos britânicos que ocuparam a ilha chegaram a conduzir campanhas de extermínio, com recompensas pela morte de aborígines. O caso mais grave foi o da Tasmânia, Estado onde toda a população aborígine não mestiça tinha sumido em 1876.

AGREDIDO

Procurado pela Folha, o presidente do Ibama disse que foi agredido verbalmente pela repórter e que não afirmou "de forma nenhuma" que seu trabalho não era cuidar do ambiente brasileiro.

"Essa moça chegou numa atitude extremamente agressiva, disse que eu estava acabando com os índios."
Segundo Trennepohl, "a função do órgão licenciador é minimizar impactos quando um empreendimento é licenciado. Quando não dá para minimizar, nós indeferimos", afirmou.

Ele disse que não comentaria as declarações sobre os aborígines da Austrália.

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Orgia gay na casa do Bolsonaro

domingo, 31 de julho às 22:30 - 01 de agosto às 01:30
Rio de Janeiro

Ler:
A idéia deste evento...

franciscoripo


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ARTES VISUAIS

Faap abre inscrições para projetos no centro de São Paulo 

DE SÃO PAULO - A Faap está com inscrições abertas até o dia 31 para sua residência artística. Localizada no edifício Lutetia, no centro de São Paulo, tem período de permanência de fevereiro a julho de 2012.
Para participar da seleção, é preciso encaminhar o projeto, carta de recomendação e currículo. Além disso, deve-se pagar a taxa de inscrição de R$ 75 (ou US$ 50 para estrangeiros).
A documentação está no site www.faap.br/residenciaartistica. Mais informações pelo tel. 0/xx/11/3101-9492.

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gestão Kassab é mal gerenciada


Para TCM, gestão Kassab é mal gerenciada

Relatório do tribunal diz que, por falhas de administração, prefeito não prestou serviço de qualidade em áreas essenciais

Apesar das críticas, parecer é favorável às contas do prefeito, que cumpriu maioria dos requisitos do Orçamento 

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO 

A gestão Gilberto Kassab (PSD) gastou acima do exigido por lei em saúde e educação, ampliou o orçamento em transportes, fechou 2010 com R$ 1,5 bilhão em caixa, mas, por mau gerenciamento, não prestou serviço de qualidade em áreas essenciais.
Essa é uma das conclusões do relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) sobre as contas do prefeito, elaborado a partir de auditorias em todos os setores.
O relatório é anual, mas é a primeira vez no governo Kassab que o TCM atribui a falhas de gestão os resultados ruins em áreas prioritárias.
Em 2009, citou a crise econômica como influência negativa na arrecadação, que teria levado à "piora de atendimento em áreas de essencial interesse público".
Desta vez, além de apontar crescimento recorde de receitas, incluiu recomendação inédita: a criação de órgão de controle interno, vinculado ao prefeito, com "autonomia e independência para verificar os resultados alcançados pela administração".
No relatório, o conselheiro Antonio Carlos Caruso lembra, por exemplo, que, desde 2007, o gasto médio anual por aluno passou de R$ 4.200 para R$ 6.300, mas "esse investimento não se refletiu qualitativamente". Cita indicadores baixos em avaliações como Ideb e Prova Brasil.
"A totalidade de programas e ações analisados apresentou deficiências relacionadas a planejamento, acompanhamento, fiscalização e apuração de indicadores."
A combinação "investimento alto/resultado baixo" também pode ser verificada na saúde, diz o órgão. A gestão investiu no setor 19,2% das receitas, bem acima dos 15% previstos na lei.
Isso não resolveu problemas típicos de planejamento e gestão, diz o relator, como falta de médicos especialistas, precariedade no controle de agendamentos (o que aumenta a espera e reduz a ocupação dos hospitais) e dificuldade para marcar exames.
Na questão dos transportes, as críticas são ainda mais contundentes. O relatório cita a "degradação" do sistema de semáforos e atrasos em vários projetos da CET, mas lembra que o orçamento do setor subiu ao longo do ano, chegando a R$ 2,4 bilhões.
Boa parte dos recursos -R$ 952 milhões- foi para subsidiar as empresas de ônibus, medida que, diz o TCM, não impediu que a tarifa subisse acima da inflação.
Entre os problemas, citou o fato de 60% das linhas descumprirem horários de partida e as deficiências na manutenção dos corredores.
Apesar das ressalvas, o parecer é favorável às contas, explicando que Kassab cumpriu a grande maioria dos requisitos formais na execução do Orçamento, como gastar o mínimo exigido em certos setores, fazer as devidas prestações de contas e obedecer às exigências legais.
O parecer é base para a Câmara aprovar ou não as contas. Todas as de Kassab, até agora, foram aprovadas.
São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 2011 

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Acabaram com o ensino básico e agora chegou a vez...

Projeto libera universidade de exigir pós

Proposta do Senado permite que professor sem mestrado ou doutorado possa ser admitido em universidades

Para a presidente da SBPC, se o projeto virar lei, todo o sistema de ensino brasileiro ficará fragilizado 

LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA 
SABINE RIGHETTI 
ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA 

Um projeto em tramitação no Senado tem provocado polêmica ao permitir que quem tem diploma de graduação possa ser admitido como professor em universidades públicas e privadas, sem a necessidade de título de mestrado ou doutorado.
O projeto, que altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), é de autoria da Comissão de Serviços de Infraestrutura.
Na justificativa do texto, os senadores argumentam que há uma "preocupante" falta de professores pós-graduados, especialmente com mestrado e doutorado, o que pode comprometer o desenvolvimento econômico no país.
Alegam ainda que há diversos profissionais de notório saber que não são absorvidos nas universidades em razão da exigência de títulos.
A proposta foi alvo de críticas na 63ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), o maior encontro científico do país, que acontece desde domingo em Goiânia.
Para a presidente da instituição, Helena Nader, se o projeto virar lei, todo o sistema de ensino brasileiro será completamente fragilizado.
"Tal disparate legal, tal crime de lesa pátria, já passou pela Comissão de Educação do Senado", criticou. "Não podemos admitir a possibilidade de esse projeto vir a se tornar lei", disse.
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), relator da proposta na Comissão de Educação, a falta de docentes compromete o próprio funcionamento da educação superior.
"É de se perguntar se havia doutores diplomados no alvorecer de Bolonha, Oxford, Harvard e Coimbra", afirmou Dias, em seu parecer favorável ao projeto.
Ele apontou ainda que a "progressão salarial" nas universidades públicas e privadas pode ser feita de acordo com títulos acadêmicos.
De acordo com Nader, porém, o Brasil tem hoje um "projeto sólido" de formação de doutores e não pode "andar para trás".
O país forma, em média, 11 mil doutores por ano, cerca de quatro vezes mais do que formava há dez anos.

TRAMITAÇÃO
O projeto ainda deverá passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Caso seja aprovado em plenário, ainda será avaliado pela Câmara dos Deputados.

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

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