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Resumo Curso inédito no Du gouvernement des vivants (1980), Foucault introduziu o Tema daanarqueologia ABORDA Que o Governo dos Homens Pela Verdade. Este ARTIGO Procura situar uma anarqueologia n um Contribuição Mais Importante de Foucault par com o debate uma Teoria Política: OS estudos em governamentalidade . Ao conferir Maior Grau de Complexidade Às Investigações de Foucault Acerca do Poder, um anarqueologia possibilita Repensar uma Força causal dos Discursos nd Prática Política e estabelecer interlocuções não Sobre debate como democracias LIBERAIS eA Constituição do Sujeito Democrático no interior do Seu campo reflexivo. Palavras-chave: t eoria p olítica; d emocracia l iberal; s ubjetividade; g overnamentalidade;um narqueologia. Ler: GOVERNAMENTALIDADE |
quinta-feira, 23 de junho de 2011
GOVERNAMENTALIDADE
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Proudhon, Foucault e a "anarqueologia dos saberes"
Santiago, Chile, de 12 a 16 de julho de 2009.
Santiago, Chile, de 12 a 16 de julho de 2009.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault
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ANPOCS
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sábado, 18 de junho de 2011
VÊNUS NEGRA
DE SÃO PAULO Exibido pela primeira vez no Festival de Veneza, em 2010, "Vênus Negra" causou impacto na plateia cinéfila e majoritariamente branca.
Parte do público, concluídas as duas horas e 40 minutos de projeção, aplaudiu fortemente o filme. Parte, respirou com alívio: tinha acabado o sofrimento.
Para recuperar a tragédia de Saartjie Baartman, a Vênus do título, mulher que foi tirada da África no século 19 para fazer "espetáculos" na Europa, o diretor Abdellatif Kechiche colocou o espectador do século 21 no lugar dos espectadores da época.
O filme refaz, passo a passo, o curso da mulher que, pela diferença física, atraiu o olhar burguês. Exibida primeiro como fera e depois como "artista", Saartjie iniciou seu périplo em Londres e terminou a vida em Paris.
Nos salões de luxo e luxúria, tinha os seios apalpados pelos homens e o cabelo tocado pelas mulheres. Sua voz jamais era ouvida.
É sobretudo na reconstituição dos "espetáculos" feitos por esse corpo que se apoia a narrativa de "Vênus Negra". E foi a reiteração dessas cenas que motivou algumas críticas feitas a Kechiche em Veneza -apesar de os elogios prevalecerem.
Dois dias após a exibição do filme, o diretor conversou com aFolha. Era visível sua irritação com tais críticas. "Me assusta e me incomoda alguém achar que eu possa ter passado do limite. Não aceito que questionem minha liberdade."
Nascido na Tunísia e radicado na França, Kechiche, 50, participou de vários filmes como ator antes de estrear na direção. O cineasta interessou-se pela história quando, no ano 2000, a África do Sul pediu a reconstituição do corpo de Saartjie, que passara 200 anos num museu francês.
"Não se trata necessariamente de uma história do passado", diz. "Esse corpo foi exibido até o fim do século 20. E o que aconteceu com ela não me parece tão distante do terrível discurso de certos políticos franceses."
O cineasta se refere ao olhar que os europeus -e os franceses, em especial- depositam sobre os estrangeiros neste início de século.
"Proponho uma reflexão sobre nosso olhar não apenas sobre os outros, mas sobre as imagens que consumimos."
As cenas que Kechiche deseja entregar não apaziguam nem divertem. "O cinema pode apenas entreter. Mas eu acredito na força espiritual do cinema, acredito que podemos comunicar algumas coisas aos homens por meio dele", reitera.
Em "Vênus Negra", parte dessa força vem do rosto da atriz Yahima Torres, de origem cubana, que faz aqui sua estreia no cinema. "Seu rosto carrega toda a experiência, toda inteligência e todo o sofrimento pelo qual a Saartjie passou." VÊNUS NEGRA DIREÇÃO Abdellatif Kechiche
PRODUÇÃO França/Itália/, 2010
COM Yahima Torres, André Jacobs
ONDE nos cines Espaço Unibanco Pompeia, Frei Caneca e Reserva Cultural
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Solicito divulgação da carta abaixo. Abraços.
De: Marcelo Zelic <mzelic@uol.com.br>
Data: 17 de junho de 2011 20:32
Assunto: Solicito divulgação da carta abaixo. Abraços.
Para: Gelson Lima Santos <gelsonlimasantos2009@hotmail.com>
Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória
(11) 3052-2141
(11) 9206-9284
www.armazemmemoria.com.br
mzelic@uol.com.br

O estado brasileiro publicou no site da Secretaria de Direitos Humanos comunicado informando que efetuou a publicação no Diário Oficial e no jornal O Globo dia 15/06 da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre o caso Julia Gomes Lund e outros.
Diz a nota da Ministra:
“Publicar o resumo dessa sentença é parte do cumprimento do Estado brasileiro em relação ao que foi decidido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso da Guerrilha do Araguaia (1972-1975).
Dentre os aspectos emblemáticos da sentença destaca-se a necessidade de continuar as buscas para identificar e entregar os restos mortais dos desaparecidos políticos aos seus familiares; oferecer tratamento médico, psicológico e psiquiátrico para as vítimas que requeiram e, sistematizar as informações sobre a Guerrilha e demais violações ocorridas durante o regime militar no Brasil.”
De fato, é parte do cumprimento da sentença dar ciência à população brasileira dos termos da condenação do Brasil pelos fatos ocorridos na Guerrilha do Araguaia, cumprir o prazo de divulgação, mesmo que no último dia, sinaliza desejo de cumprimento, mas destacar como emblemático somente as buscas aos desaparecidos, é reduzir a abrangência da condenação que o Brasil sofreu na Corte.
É necessário que o país cumpra a sentença INTEIRA. A apuração dos fatos e a responsabilização dos culpados pelos assassinatos, torturas e desaparecimentos forçados, entendidos na jusrisprudência da Corte Interamericana como crimes de lesa-humanidade, TAMBÉM TEM DE SER cumprida pelo Estado.
Estamos no meio do ano e para cumprir a sentença é preciso remover os obstáculos que impedem a apuração e a responsabilização dos autores destes crimes julgados na Corte, ou seja, reorientar o judiciário brasileiro sobre a interpretação da Lei de Anistia, possibilitando aos atingidos e ao Ministério Público Federal abrirem processos e para isso a posição da AGU vai na contra-mão das intenções sinalizadas pela Ministra Maria do Rosário em seu comunicado.
No capítulo XI da sentença, que trata sobre as reparações esperadas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, temos que o estado Brasileiro tem a obrigação de investigar os fatos e se for o caso punir. Desta forma o posicionamento da AGU reafirmando a prevalência da decisão do STF frente aos tratados internacionais, incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro, é uma afronta à Corte e aos cidadãos brasileiros.
Não se cumprem sentenças condenatórias pela metade, não se escolhe o que cumprir e o que não cumprir de uma condenação.
PELO RESPEITO AOS TRATADOS INTERNACIONAIS PRESENTES EM NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO.
PELA REVISÃO DA DECISÃO DA ADPF 153 PELO STF.
PELA ALTERAÇÃO DA LEI DE ANISTIA E APROVAÇÃO DO PL DA DEPUTADA FEDERAL LUIZA ERUNDINA.
PELO FIM DO SIGILO ETERNO.
O não cumprimento integral da sentença, diminue o esforço pela criação da Comissão da Verdade. Discutirmos sua criação e silenciarmos frente a revisão da ADPF 153 traz insegurança jurídica para o avanço dos direitos humanos no Brasil e nega-se a justiça.
Sabemos do compromisso da Ministra Maria do Rosário com o direito à verdade e a justiça, mas é impensável para os defensores de direitos humanos que o Governo de nossa presidenta Dilma Rousseff insista em remar contra a corrente da evolução dos direitos humanos e da luta contra os crimes de lesa-humanidade no continente e procure esconder em baixo do tapete a impunidade que tanto tem prejudicado nosso país !
Para os que desejarem consultar os termos da condenação do Brasil vejam a partir das páginas apontadas abaixo.
XI. REPARAÇÕES 245
A. Parte Lesionada 251
B. Obrigações de investigar os fatos, julgar e, se for o caso, punir os responsáveis, e de determinar o paradeiro das vítimas 253
C. Outras medidas de reabilitação, satisfação e garantias de não repetição 264
D. Indenizações, custas e gastos 298
Leia aqui a íntegra da sentença:
http://www.direitoshumanos.gov.br/sobre/sistemasint/lund.pdf
Abraços
*
Anivaldo Padilha
Ex-preso político
Membro da Igreja Metodista e associado de KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço
Marcelo Zelic
Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória
Roberto Monte
Coordenador da Rede de Direitos Humanos e Cultura – DHNet
Coordenador do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular do Rio Grande do Norte
Vicente Roig
Advogado
Ex-preso político
Vice-Presidente da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Secretário Geral do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo

quinta-feira, 16 de junho de 2011
Lésbicas de Cristo
Eduardo Anizelli/Folhapress![]() |
DE SÃO PAULO Lanna Holder, a ex-lésbica, ex-drogada e ex-alcoólotra pregadora evangélica, era a prova cabal do poder curador de Deus na vida dos que nele creem. Pois foi só se converter ao evangelho, e Lanna, então com 20 anos, deixou para trás um pelotão de namoradas suspirantes e as noitadas movidas a cocaína e hectolitros de álcool, consumidos diariamente.
"Centenas de ministérios disputavam "a tapas" a presença da carismática Lanna em seus púlpitos. Em pouco tempo, ela se transformou em uma espécie de "avatar da sorte" para quem quisesse manter sua congregação lotada", escreve um pastor, a respeito da hoje desafeta.
Lanna subia ao altar e contava com voz de contralto como o milagre ocorrera em sua vida "dissoluta". A apoteose era quando apresentava o maridão emocionado e o filho. O templo vinha abaixo.
Dezesseis anos depois da conversão, a campeã da fé, agora com 36 anos, acaba de abrir uma nova igreja evangélica em São Paulo, a Comunidade Cidade de Refúgio, no centro de São Paulo.
Surpresa: em vez dos testemunhos de como se curou da "praga gay", Lanna Holder rendeu-se à homossexualidade. Ela tem até uma companheira na empreitada, a pastora e cantora gospel Rosania Rocha, 38.
As duas estão juntas há cinco anos, desde que largaram os maridos e oficializaram seus divórcios. No tempo em que era o troféu da fé, Lanna lidou com o que hoje chama de "culpa extrema". "Eu pregava o que desejava que acontecesse comigo", diz.
Para evitar reincidir, mortificou a carne com jejuns e subidas e descidas de montes, em uma espécie de cooper -para cansar mesmo.
Participou de "campanhas de libertação" todas as quartas-feiras, incluindo rituais de quebra de maldição e cura interior. Por fim, submeteu-se a sessões de "regressão ao útero materno", nos moldes preconizados no início do século 20 pelo terapeuta Otto Rank (1884-1939). "Não deu certo", ela diz.
Chamada para pregar em Boston, nos EUA, bastou encontrar os olhos claros da mineira Rosania para todo o "trabalho" naufragar. Rosania também se apaixonou.
Elas pediram ajuda aos pastores, oraram muito para evitar. Ficaram quase um ano sem se ver. Mas não deu.
Depois de um acidente de carro que lhe deslocou da bacia o fêmur direito, esmagou-lhe o pulmão, causou trauma cardíaco, fratura em quatro costelas e dilaceração do fígado -hoje, uma grossa cicatriz de 0,6 metro de comprimento cruza todo o tronco de Lanna-, as duas resolveram, enfim, viver juntas.
Sobre os pastores que as acusam de criarem um lugar de culto a Satanás, uma filial de Sodoma e Gomorra, as duas líderes religiosas dizem apenas: "A nossa igreja é de Cristo, não é de lésbicas ou gays. Mas queremos deixar claro que somos um refúgio, acolhemos todos os machucados e feridos, todos os que foram escorraçados pela intolerância".
No primeiro dia, a nova igreja juntou 300 pessoas.COMUNIDADE CIDADE DE REFÚGIO
ONDE Avenida São João, 1.600, Santa Cecília
QUANDO Quartas, sextas e sábados, às 20h. Domingo, às 18h
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Gangues de PMs comandam ataques a caixas, diz polícia
"Prisões são só a ponta do iceberg", diz policial; série de ataques já provocou nove mortes, sendo três de inocentes
Edson Silva/Folhapress![]() |
DE SÃO PAULO
Quatro quadrilhas integradas por policiais militares comandam a onda de ataques a caixas eletrônicos iniciada desde o início do ano no Estado de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, as gangues de PMs são responsáveis pela maior parte dos 77 assaltos a caixas -muitos com o uso de explosivos.
Entre a noite de segunda e a madrugada de ontem, oito caixas eletrônicos foram alvo de criminosos -em um dos casos, um mercadinho em Osasco (Grande SP) foi totalmente destruído.
Na cidade de Patrocínio Paulista, uma quadrilha foi perseguida pela polícia e três suspeitos foram mortos.
Cada caixa tem, em média, de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Os ataques ocorrem em áreas onde as quadrilhas conseguem informações privilegiadas sobre o policiamento.
Os criminosos recebiam detalhes sobre os locais e horários onde os carros da polícia iriam passar.
As quatro gangues, diz a polícia, reúnem cerca de cem criminosos, sendo 26 PMs. Somente entre sábado e ontem, oito deles foram presos.
Todos os PMs suspeitos são monitorados atualmente pelo Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), da Polícia Civil.
"Essas prisões são a ponta do iceberg. O esquema é enorme, envolve mais de cem pessoas. São quatro quadrilhas interligadas", disse o diretor do Deic, Nelson Silveira Guimarães.
Dois dos sete presos ontem foram apontados como principais aliciadores de PMs: André Luiz Gejuíba Leite e João Paulo Victorino de Oliveira, 31, PM do Batalhão de Trânsito. A reportagem não teve acesso aos advogados deles.
Em dezembro de 2010, 14 PMs da região de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo), foram presos também sob suspeita de roubar caixas.
MORTES
Até ontem, morreram seis suspeitos dos ataques e três inocentes -estes últimos atingidos por balas perdidas.
O pamonheiro Geraldo Magela Lourenço, 37, foi morto por PMs no dia 26 de abril, quando uma quadrilha tentava atacar os caixas eletrônicos do Ipê Clube, ao lado do parque Ibirapuera. Ele foi confundido com um ladrão.
Em 15 de abril, um menino de sete anos foi morto com um tiro de fuzil quando ladrões tentaram roubar seguranças que abasteciam um caixa eletrônico no Grajaú (zona sul de SP). Um dia antes, ladrões atacaram dois caixas na Saúde. Ao fugir, atiraram contra um PM.
(GIBA BERGAMIM JR., ANDRÉ MONTEIRO e ANDRÉ CARAMANTE)
Próximo Texto: Antes de explosões, ladrões sabiam onde estava ronda policial
Índice | Comunicar Erros
terça-feira, 31 de maio de 2011
ARSENAL de flores na Marcha da Liberdade
sábado, 28 de maio de 2011
Justiça proíbe Marcha da Liberdade em São Paulo
DE SÃO PAULO
O Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu ontem a Marcha da Liberdade marcada para hoje, no centro da cidade, em protesto contra a violência policial durante a Marcha da Maconha no sábado passado.Os organizadores do evento dizem que o protesto não será cancelado. Em um comunicado em seu site, eles declaram que a proibição de última hora "é a maior prova que poderíamos ter de que nossa causa é urgente e real".
A ordem da Justiça foi dada após o Ministério Público pedir que a decisão que suspendeu a Marcha da Maconha tivesse o mesmo efeito para o ato de hoje. O desembargador Paulo Antonio Rossi autorizou o pedido.
Para o desembargador, a nova manifestação seria a mesma que já foi proibida, tendo os organizadores mudado apenas o nome.
A Marcha da Maconha -que defendia a descriminalização das drogas no país- teve uso de balas de borracha e bombas de efeito moral contra manifestantes.
Imagens da TV Folha mostram a violência da polícia. Um repórter foi atingido por jatos de spray de pimenta por um PM e por uma agente da Guarda Civil Metropolitana, que ainda atacou o repórter -que portava crachá- com um golpe de cassetete.
Ontem, ativistas se reuniram com a PM e com a GCM para discutir a realização do novo protesto. A polícia disse que não pode tolerar apologia a crimes. Já os ativistas se comprometeram a falar só de liberdade de expressão.
Católicas pelo Direito de Decidir
Carta aberta de Católicas pelo Direito de Decidir à Presidenta Dilma Rousseff (27/05/2011)
Estado laico. O que é isso, companheira? | |||
Carta aberta de Católicas pelo Direito de Decidir à Presidenta Dilma Rousseff sobre a polêmica criada em torno do kit anti-homofobia Presidenta Dilma,
Estamos estarrecidas! A polêmica criada em torno do kit anti-homofobia e o recuo do governo federal ante as pressões vindas de alguns dos setores mais conservadores e preconceituosos da sociedade nos deixou perplexas. E temerosas do que se anuncia para uma sociedade que convive com os maiores índices de violência e crimes de morte cometidos contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersex (LGBTTI) do mundo. Temos medo de um retorno às trevas, senhora Presidenta, e não sem motivos. A vitoriosa pressão contra o kit anti-homofobia da bancada religiosa, majoritariamente composta por conservadores evangélicos e católicos, em um momento em que denúncias de corrupção atingem o governo, traz de volta ao cenário político a velha prática de se fazer uso de direitos civis como moeda de troca. Trocam-se, mais uma vez, votos preciosos e silêncio conivente pelo apoio ao preconceito homofóbico que retira de quase vinte milhões de brasileiros e brasileiras o direito a uma vida sem violência e sem ódio. A dignidade e a vida de pessoas LGBTTI estão valendo muito pouco nesse mercado escuso da política do toma-lá-dá-cá, senhora Presidenta! E o compromisso com a verdade parece que nada vale também. Presidenta, convenhamos, a senhora sabe que o kit anti-homofobia é um material educativo, que não tem por finalidade induzir jovens a se tornarem homossexuais, até mesmo porque isso é impossível, como tod@s sabemos. Não se induz ninguém a sentir amor ou desejo por outrem. Mas respeito, sim. E ódio também, senhora Presidenta... ódio é possível ensinar! Poderíamos olhar para trás e ver o ódio que a propaganda nazista induziu contra judeus, ciganos, homossexuais. Porém, infelizmente, não precisamos ir tão atrás no tempo. Temos terríveis exemplos recentes de agressões covardes e aviltantes a pessoas LGBTTI e o enorme índice de violência contra as mulheres acontecendo aqui mesmo, em nosso próprio país. Quando a senhora afirma, legitimando os conservadores homofóbicos, que é contra a propaganda da "opção" sexual, faz parecer que alguém pode, de fato, "optar" por sentir esse ou aquele desejo. Amor, desejo, afeto não são opcionais, ninguém escolhe por quem se apaixona, senhora Presidenta! Mas se escolhe ferir, matar, humilhar. Quando a senhora diz que todo material do governo que se refira a "costumes" deve passar por uma consulta a "setores interessados" da sociedade antes de serem publicados ou divulgados, como estampam hoje os jornais, ficamos ainda mais perplexas. De que "costumes" estamos falando, senhora Presidenta? E de que "setores interessados"? Não se trata de "costumes", mas de direitos de cidadania que estão sendo violados recorrentemente em nosso país e em nome de uma moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica. Trata-se de direitos humanos que são negados a milhões de pessoas em nosso país! E "setores interessados", nesse caso, deveria significar a população LGBTTI e todas as forças democráticas do nosso país que não querem ter um governo preso a alianças políticas duvidosas, ainda mais com setores "interessados" em retrocessos políticos quanto aos direitos humanos da população brasileira. O país que a senhora governa ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos. No entanto, até hoje pessoas LGBTTI morrem por não terem seus direitos garantidos. Mulheres morrem pela criminalização do aborto e pela violência de gênero. Comemoramos quando uma mulher foi eleita ao cargo máximo de nosso país. Ainda mais porque, como boa parcela da sociedade, levantamos nossa voz contra o aviltamento do Estado laico, ao termos um uso perverso da religião nas campanhas eleitorais de 2010 para desqualificar uma mulher competente e com compromisso com a dignidade humana. Antes ainda, levantamos nossa voz a favor do III PNDH, seguras de que deveria ser um instrumento de aprofundamento do respeito aos direitos humanos em nosso país. Agora não temos o que comemorar, senhora Presidenta! Parece que o medo está, de novo, vencendo a verdade. E a dignidade. Infelizmente, temos de - mais uma vez! - vir a público exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos. Como a senhora bem sabe, a laicidade é essencial à democracia e não se dá pela simples imposição da vontade da maioria, pois isso resulta em desrespeito aos direitos humanos das minorias, sejam elas religiosas, étnico-raciais, de gênero ou orientação sexual. Não existe democracia se não forem respeitados os direitos humanos de todas as pessoas. Impor a crença religiosa de uma parcela da população ao conjunto da sociedade coloca em risco a própria democracia, já que os direitos humanos de diversos segmentos sociais estão sendo violados. Portanto, senhora Presidenta, não seja conivente! Não permita que alguns setores da sociedade façam do Estado laico um conceito vazio, um ideal abstrato. Como Católicas pelo Direito de Decidir, repudiamos o uso das religiões neste contexto de manipulação política e afirmamos nosso compromisso com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras. |
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault
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Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault
Nildo Avelino
RESUMO
Este artigo aborda as noções foucaultianas de governamentalidade e anarqueologia, enfatizando os impactos que provocaram nas reflexões do "último Foucault". Em um primeiro momento, aborda-se o deslocamento da analítica do poder de Foucault, situando sua importância nos estudos em governamentalidade e sugerindo implicações possíveis que a anarqueologia estabelece com o pensamento de Proudhon. Em seguida, discute-se a maneira pela qual a anarqueologia descreve uma genealogia das formas modernas da obediência ao problematizar a experiência da sexualidade.
Palavras-chave: Poder; Governamentalidade; Anarqueologia; Subjetividade; Verdade.
ABSTRACT
This article discusses the Foucauldian notions of governmentality and anarchaeology emphasizing the impacts they cause in the reflections of the "final Foucault." At first, it approaches the displacement of the analytical power of Foucault, situating its importance in studies in governmentality and suggesting possible implications that anarchaeology down with the thought of Proudhon. Then it discusses the way anarchaeology describes a genealogy of modern forms of obedience by problematizing the experience of sexuality.
Keywords: Power; Governmentality; Anarcheology; Subjectivity; Trust.
RESUMÉS
Cet article décrit les notions foucaldiennes de gouvernementalité et anarchéologie en mettant l'accent sur leurs impacts dans la réflexion du "dernier Foucault". Initialement, nous abordons le déplacement de l'analytique du pouvoir de Foucault, en situant son importance dans les études de la gouvernementalité et en suggérant des implications possibles que l'anarchéologie établit avec la pensée de Proudhon. Ensuite, nous discutons la façon dont l'anarchéologie décrit une généalogie des formes modernes de l'obéissance à partir de la problématisation de l'expérience de la sexualité.
Mots-clés: Pouvoir; Gouvernementalité; Anarchéologie; Subjectivité; Vérité.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Noitadas Anarquistas
NEPHISPO (Núcleo de Estudos e Pesquisas em História Política)
CONVIDA
Noitadas Anarquistas – prata da casa
[PROGRAMAÇÃO – 1º SEMESTRE 2011]
12 de maio: Acerca do militante anarquista: sensibilidade, cultura e ética política (Brasil, 1890-1920) · Dra. Jacy Alves de Seixas · Texto de apoio: SEIXAS, Jacy Alves. Acerca do militante anarquista: sensibilidade, cultura e ética política (Brasil, 1890-1920). IN: Anais do Encuentro Cultura y prática del anarquismo, desde sus orígenes hasta la Primera Guerra Mundial. México DF: Colegio del México, março de 2011.
25 de maio: Revolução Espanhola: uma análise dos processos autogestionários (1936-1939) · Ms. Igor Pomini · Texto de apoio: Pomini, Igor. O processo autogestionário IN: A Autogestão durante a Revolução Espanhola: 1936-39. Monografia (Graduação em História), Unesp, Franca, 2006.
10 de junho: Inquietações de espíritos insatisfeitos: a objeção de consciência nos escritos de Maria Lacerda de Moura. · Msa. Jussara Valéria de Miranda · Texto de apoio: Miranda, Jussara Valéria. Inquietações de espíritos insatisfeitos: a objeção de consciência nos escritos de Maria Lacerda de Moura. IN: Recuso-me: Ditos e Escritos de Maria Lacerda de Moura. Dissertação (Mestrado em História), UFU, Uberlândia, 2006.
30 de junho: Passando a limpo: organização, ação direta e outras estratégias libertárias (algumas experiências anarquistas no Brasil durante a 1ª República) · Msa. Antoniette Camargo de Oliveira · Texto de apoio: OLIVEIRA, Antoniette Camargo de. Passando a Limpo: Organização, Ação Direta e outras Estratégias Libertárias - algumas experiências em São Paulo na 1ª República. IN: Revista Alpha, Patos de Minas-MG, ano 7, n.7, nov.2006.
Todos os textos de apoio estarão disponíveis no site do Nephispo: http://www.nephispo.inhis.ufu.br/_sgg/f10000.htm
Os encontros ocorrerão na sala 1H 48, bloco H, às 19:00 horas. Campus Santa Mônica – Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia – Minas Gerais.
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sábado, 14 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
"Churrascão da Gente Diferenciada"
"Não se esqueçam dos sacos de lixo. Somos diferenciados, mas somos limpinhos", diz o convite virtual.
DE PEITO ABERTO
GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO
O direito de dar de mamar em público disseminou uma onda de protestos na internet e nas ruas.
A campanha ganhou força depois que a jornalista Kalu Brum, 31, anunciou num blog que foi "censurada" na rede social Facebook após postar uma foto dela quando amamentava.
Uma das organizadoras do "mamaço" previsto para hoje, às 15h, no Itaú Cultural, no nº 149 na avenida Paulista (região central), Kalu deu início a uma série de protestos.
O "mamaço" foi idealizado depois que a antropóloga Marina Barão, 29, foi impedida de amamentar seu bebê em uma exposição no local, em março passado.
O episódio foi o estopim de uma sequência de manifestações na rede social. Kalu deu força aos protestos, especialmente após a foto postada por ela ser retirada da rede social, anteontem. "Minha vontade foi sair deste espaço, mas acho que o Facebook é rico para promovermos discussões", disse Kalu no blog Mamíferas (www.blogmam iferas.com.br).
Após o relato, seguidoras de Kalu passaram a trocar as fotos dos perfis por novas, a maioria com o peito à mostra durante a amamentação.
Moradora de Nova Lima (MG), Kalu amamentou o filho Miguel, hoje com quatro anos, até os três. Ela já foi repreendida por dar de mamar em público. "Estava com o Miguel no aeroporto de Confins (MG), e as pessoas vieram me questionar por que eu amamentava um menino grande", contou à Folha.
Uma mensagem do Facebook recebida por Kalu dizia que a foto "viola os termos de uso". Procurada, a empresa não se pronunciou. Em sua página, o Facebook diz não permitir anúncios com "conteúdo adulto", o que inclui "nudez, imagens de pessoas em posições ou atividades excessivamente sugestivas ou sexuais". APOIO AO ATO
Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, disse que a proibição da amamentação foi um erro já corrigido. Segundo ele, há uma regra que impede as pessoas de se alimentarem no espaço. Quando um dos orientadores viu a mulher dando de mamar, levou a regra ao pé da letra.
"Esse episódio foi um aprendizado para nós. Continuamos com a regra, mas com uma exceção para amamentação", disse Saron, que receberá as mães hoje.
O Itaú Cultural organizará uma programação permanente para mães lactantes.
"É até ridículo não aceitar ver uma mãe amamentando, algo tão natural, em público", resumiu o pediatra Mauro Toporovski.
O pediatra, porém, pondera que a amamentação após os dois anos, caso de Kalu, é desnecessária.
"Não é recomendado, pois a criança tem condições de mastigar alimentos ricos."
quarta-feira, 11 de maio de 2011
24 horas para impedir a pena de morte a gays em Uganda
Em 24 horas, Uganda pode aprovar uma lei que impõe a pena de morte para a homossexualidade. Uma manifestação internacional engavetou essa lei no ano passado - nós precisamos aumentar a pressão urgentemente para pressionar o presidente Museveni a apoiar os direitos humanos e impedir essa lei brutal. Assine abaixo, e conte a todos: |
FONTES: Homossexualidade a um passo de ser motivo para pena de morte na Uganda
http://www.publico.pt/Mundo/homossexualidade-a-um-passo-de-ser-motivo-para-pena-de-morte-no-uganda_1493436 Uganda enfrenta o fundamentalismo cristão
http://www.outraspalavras.net/2011/05/03/uganda-enfrente-o-fundamentalismo-cristao/
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Bolsonaro leva panfleto antigay a escolas
DO RIO Jair Bolsonaro mandou imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays. O deputado federal eleito pelo PP do Rio está distribuindo o material em residências e escolas do Estado.
Um dos textos do impresso chega a associar o homossexualismo à pedofilia.
Bolsonaro não revelou quanto gastou, mas já disse que pretende repassar a conta para os cofres públicos: fala em incluir a despesa em sua verba de gabinete e pedir reembolso da Câmara. "EMBOSCADOS"
"Apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º Grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira", diz o folheto na primeira de suas quatro páginas.
Segundo a leitura de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do governo cria de "cotas para professor gay", "batalhões policiais gays nos Estados", "Bolsa Gay" e "MST Gay".
Mas o principal alvo é o que o deputado chama de "kit gay", material didático antidiscriminação preparado pelo Ministério da Educação que será distribuído a escolas públicas. No material há filmes em que adolescentes descobrem que são gays.
"Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual. Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC, na verdade incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º grau e torna nossos filhos presas fáceis para pedófilos", diz o panfleto do deputado.
O MEC diz que o material ainda está sob análise, mas deve ser distribuído no segundo semestre somente em escolas do ensino médio, cujos alunos têm 14 anos ou mais. O uso será opcional."FUNDAMENTALISTAS"
O secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos, André Lázaro, e o presidente da ABGLT, Toni Reis, são citados no panfleto como "defensores do fundamentalismo homossexual".
Reis diz que, apesar da imunidade parlamentar, entrará com queixa-crime contra Bolsonaro, devido à afirmação de que ele estaria de casamento marcado com um homem casado com sua mãe.
Reis, cuja mãe já morreu, formalizou sua união estável anteontem. Seu parceiro jamais foi casado com ela, diz.
Já Lázaro disse que o deputado "usa de má-fé" ao criticar o kit anti-homofobia, pois sabe que ele não será distribuído a crianças de seis anos. "O kit não tem conotação de estímulo a comportamentos."
Lázaro descarta, porém, tomar medidas contra o deputado. "Nós, democratas, lutamos para que ele pudesse ter liberdade de opinar sobre os fatos, contrariamente à opinião dele, que defende a ditadura militar", afirmou.
Que Brasil é esse?
NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO
De acordo com a polícia, o beijo que Rafael Santana deu em uma menina no local foi o único motivo para que um grupo de jovens o esfaqueasse. A menina já tinha "ficado" com um deles, o que teria motivado a agressão.
A discussão começou na boate e terminou em briga na rua ao lado, segundo o delegado David Queiroz de Souza. A agressão foi filmada pelas câmeras de segurança do local. Nas imagens, quatro rapazes discutem com o jovem e o agridem com chutes, socos e golpes de faca.
"Nunca vi, nem em filme, nada tão cruel", afirma o encarregado de obras Edvaldo Santana, 32, irmão da vítima.
Segundo Edvaldo, a família se mudou há cinco meses para Jaraguá do Sul por achar que Foz do Iguaçu (PR), onde morava antes, era uma cidade violenta.
De acordo com o delegado, um dos jovens suspeitos, de 18 anos, teve a prisão provisória decretada e deve ser transferido hoje para o presídio em Jaraguá do Sul. Outros dois meninos, de 17, devem ser encaminhados para instituições socioeducativas.
O quarto suspeito, de 18 anos, permanecia detido na delegacia da cidade até a conclusão desta edição.
Eles são estudantes, moram em Guaramirim e não têm antecedentes criminais.
Em depoimento, os jovens disseram à polícia que não conheciam a vítima e que esconderam a faca em uma rua próxima à boate para se proteger. Eles afirmaram que tinham bebido muito. FOLHA.com
Veja as imagens da agressão ao jovem
folha.com.br/ct913732
sábado, 7 de maio de 2011
Mahler tocado pela orquestra do Concertgebouw
DE SÃO PAULO Começa hoje, às 16h, na TV Cultura, a nova temporada do programa "Clássicos".
A estreia traz uma apresentação da orquestra do Concertgebouw, de Amsterdã.
Eleita em 2008 a melhor do mundo pela revista inglesa "Gramophone", a Concertgebouw já foi regida pelos compositores Richard Strauss, Claude Debussy e Igor Stravinski, além do maestro Herbert von Karajan.
O concerto transmitido hoje -uma homenagem ao austríaco Gustav Mahler, com a apresentação de sua "Sinfonia n.º 2"- terá a regência de Mariss Jansons, atual titular da Rádio Bávara.
"Clássicos" irá ao ar aos sábados e domingos de maio e junho, sempre às 16h. Até o fim da temporada, o programa ainda apresentará um documentário sobre a "Sinfonia Patética", de Tchaikovski, e sobre o "Bolero", de Ravel, além de concertos de obras memoráveis, como a "Sinfonia n.º 7", de Beethoven.
No tocante às orquestras, a atração veiculará concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, da Sinfônica de São Francisco e da venezuelana Simón Bolívar.
Neste ponto, um destaque: no dia 5 de junho, "Clássicos" transmite um documentário sobre o funcionamento do "Sistema" -programa musical da Venezuela que culminou no reconhecimento internacional de Gustavo Dudamel, atual maestro-fetiche da música clássica.
Nesta temporada, "Clássicos" será apresentado pelo músico Marcelo Jaffé, professor de viola da USP e integrante do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Fetichista pop, Kenneth Anger mostra seu cinema
Divulgação![]() |
DE SÃO PAULO No dia em que os jornais amanheceram falando do corpo mumificado de Yvette Vickers, atriz de filmes B dos anos 1950 que apodreceu em casa, na Califórnia, Kenneth Anger veio a São Paulo para um festival de seus filmes.
A morte parece acompanhar esse cineasta. Ele não sabia de Vickers, que encarnou a gigante de 15 metros que apavorava o trânsito, mas conta que Elliott Smith, cantor sobre quem fez um documentário, se matou logo depois de concluído o filme.
Donald Cammell, que fez o deus Osíris num filme de Anger sobre o demônio, também se suicidou pouco depois com um tiro na cabeça. Um lenço de seda à guisa de curativo improvisado por Anger evitou que a amiga Marianne Faithful morresse num surto suicida, ao cortar os pulsos durante um jantar na casa de Mick Jagger.
Não foi à toa que o cineasta foi convidado para escrever o prefácio de um livro sobre suicídios de celebridades.
"Isso não acontece o tempo todo", diz Anger, 84, à Folha. "Mas me consideram um especialista nisso." Esse submundo, lado negro da Hollywood onde mora, serve de motor para a obra do artista. Seus curtas, agora reunidos num festival no Centro Cultural Banco do Brasil, refletem impressões fugazes de contornos escorregadios.
E isso ele aprendeu longe de seu maior objeto de estudo. Anger trocou uma Hollywood paranoica com o comunismo nos anos 1950 para trabalhar na Cinemateca Francesa, em Paris.
Começou fazendo curtas em preto e branco sobre fantasias sexuais obscuras, com efeitos de luz barrocos e muito sangue cenográfico, vendo na morte pulsão criativa. Já nos anos 1970, mergulhou no universo de motoqueiros e mitos do rock em filmes de cor estridente e forte carga de subversão sexual.
São temas que ele não abandona mesmo agora. Em dois filmes mais recentes, restaura imagens de arquivo da juventude nazista e de velhos dirigíveis, dando novas cores às imagens esmaecidas e operando um resgate visual da erosão dos mitos.
Seu próximo projeto é voltar ao Egito, onde esteve cinco vezes, para fazer um filme sobre as cinzas da revolução. Mas vai desviar o foco dos humanos para os camelos, que morrem de fome em épocas sem turistas. "Quero examinar esse fenômeno." KENNETH ANGER QUANDO programação completa em www.bb.com.br; até 15/5 ONDE CCBB (r. Álvares Penteado, 112; tel. 0/xx/11/3113-3651)
QUANTO grátis
CLASSIFICAÇÃO 18 anos
Que Brasil é esse?
O aposentado admitiu o crime ao assistir às cenas e foi preso na noite de ontem. Ele chegou a passar mal e foi medicado.
A mãe da garota também passou mal e ainda não prestou depoimento sobre o caso.
Na casa do aposentado, a polícia encontrou uma espingarda sem registro e munição, que ele alegou guardar para um filho. Se condenado, ele pode cumprir pena de até 15 anos por estupro de vulnerável e de até dois anos por porte ilegal de armas.
USP testa empréstimo de bicicletas com 4 unidades
Eduardo Knapp/Folhapress![]() |
Sem a ajuda de ninguém, pegaram as bicicletas no terminal, liberadas com senhas individuais, e saíram com duas bikes amarelas personalizadas para percorrer os 600 metros entre o prédio do Biênio e o da mecânica, na Poli, onde estão instaladas as únicas duas estações do campus, por enquanto.
"Fazemos esse percurso no mínimo cinco vezes por dia", diz Denilson.
A ideia é que as bicicletas sejam mesmo usadas, gratuitamente, como meio de transporte. Tanto que quem ultrapassa o limite de 20 minutos com a magrela é suspenso temporariamente do sistema.
Ontem, primeiro dia do PedalUSP, foram 43 empréstimos -87 pessoas se cadastraram. Apenas uma atrasou a entrega e, como punição, ficará dois dias sem poder pegar outra bicicleta.
Diferentemente dos bicicletários do metrô, este é automatizado, e os alunos e funcionários fazem tudo com o cartão de acesso ao campus.
Em seis meses, a fase de testes, com apenas quatro bicicletas e essas duas estações, será ampliada para o projeto de cem bicicletas em dez estações. (PATRÍCIA BRITTO e CRISTINA MORENO DE CASTRO) SAIBA MAIS
FUNCIONAMENTO das 7h às 20h, de segunda a sexta-feira
SITE www.usp.br/pedalusp
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Que Brasil é esse?
Em depoimento, ele disse que comprou a arma para matar um colega de outra sala por achar que seria agredido.
terça-feira, 3 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Educação em Revista - Education, environmental and culture: alchemical of knowledge in the control society
RESUMO
Por meio da noção de regime pedagógico, investiga-se a articulação entre epistemologia e política em dois eixos de funcionamento: um em torno da disciplina corporal ligado às exigências do processo de industrialização, outro em torno da autonomia do sujeito ligado à formação dos Estados nacionais. Os historiadores da educação situaram no coração das práticas escolares a inscrição pedagógica do cidadão como sujeito político dotado de direitos e obrigações; essa inscrição respondeu às exigências inerentes ao quadro conceitual próprio das sociedades democráticas. A noção de alquimia, proposta por Popkewitz, foi retomada para compreender como as práticas pedagógicas traduzem saberes disciplinares em conteúdos psicológicos que são inseparáveis de contextos políticos mais amplos; esse aspecto confere à pedagogia uma dimensão estratégica que deve ser levada em conta na análise dos investimentos pedagógicos no presente. Considerando as características que atravessam as práticas sociais de nossos dias, a intervenção de tipo ambiental (Foucault) e a lógica do controle (Deleuze), são abordados Educação, Meio Ambiente e Cultura como domínios de objetos sobre os quais atua o investimento pedagógico hoje.
Palavras-chave: Educação; Meio Ambiente; Cultura.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
"Conversas Libertárias" -sindicalismo e anarquismo - no CCS 1º de maio as 16h
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Centro de Cultura Social convida | |
1º de maio de 2011, domingo às 16:00h
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Realização:
mais informações clique aqui | |
Centro de Cultura Social de São Paulo Rua Gal. Jardim n.º 253 – sala 22 (metrô república) | |
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