terça-feira, 31 de maio de 2011

ARSENAL de flores na Marcha da Liberdade

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sábado, 28 de maio de 2011

Justiça proíbe Marcha da Liberdade em São Paulo

Grupo diz que fará ato de hoje mesmo assim

DE SÃO PAULO

O Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu ontem a Marcha da Liberdade marcada para hoje, no centro da cidade, em protesto contra a violência policial durante a Marcha da Maconha no sábado passado.
Os organizadores do evento dizem que o protesto não será cancelado. Em um comunicado em seu site, eles declaram que a proibição de última hora "é a maior prova que poderíamos ter de que nossa causa é urgente e real".
A ordem da Justiça foi dada após o Ministério Público pedir que a decisão que suspendeu a Marcha da Maconha tivesse o mesmo efeito para o ato de hoje. O desembargador Paulo Antonio Rossi autorizou o pedido.
Para o desembargador, a nova manifestação seria a mesma que já foi proibida, tendo os organizadores mudado apenas o nome.
A Marcha da Maconha -que defendia a descriminalização das drogas no país- teve uso de balas de borracha e bombas de efeito moral contra manifestantes.
Imagens da TV Folha mostram a violência da polícia. Um repórter foi atingido por jatos de spray de pimenta por um PM e por uma agente da Guarda Civil Metropolitana, que ainda atacou o repórter -que portava crachá- com um golpe de cassetete.
Ontem, ativistas se reuniram com a PM e com a GCM para discutir a realização do novo protesto. A polícia disse que não pode tolerar apologia a crimes. Já os ativistas se comprometeram a falar só de liberdade de expressão.

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Católicas pelo Direito de Decidir

Católicas pelo Direito de Decidir
A vitoriosa pressão contra o kit anti-homofobia da bancada religiosa, majoritariamente composta por conservadores evangélicos e católicos, em um momento em que denúncias de corrupção atingem o governo, traz de volta ao cenário político a velha prática de se fazer uso de direitos civis como moeda de troca. Trocam-se, mais uma vez, votos preciosos e silêncio conivente pelo apoio ao preconceito homofóbico que retira de quase vinte milhões de brasileiros e brasileiras o direito a uma vida sem violência e sem ódio. A dignidade e a vida de pessoas LGBTTI estão valendo muito pouco nesse mercado escuso da política do toma-lá-dá-cá, senhora Presidenta! E o compromisso com a verdade parece que nada vale também...

Carta aberta de Católicas pelo Direito de Decidir à Presidenta Dilma Rousseff (27/05/2011)

http://www.catolicasonline.org.br/ExibicaoNoticia.aspx?cod=1351
 
27/05/2011
Estado laico. O que é isso, companheira?
Carta aberta de Católicas pelo Direito de Decidir à Presidenta Dilma Rousseff sobre a polêmica criada em torno do kit anti-homofobia

 Presidenta Dilma,

 

Estamos estarrecidas! A polêmica criada em torno do kit anti-homofobia e o recuo do governo federal ante as pressões vindas de alguns dos setores mais conservadores e preconceituosos da sociedade nos deixou perplexas. E temerosas do que se anuncia para uma sociedade que convive com os maiores índices de violência e crimes de morte cometidos contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersex (LGBTTI) do mundo. Temos medo de um retorno às trevas, senhora Presidenta, e não sem motivos.

A vitoriosa pressão contra o kit anti-homofobia da bancada religiosa, majoritariamente composta por conservadores evangélicos e católicos, em um momento em que denúncias de corrupção atingem o governo, traz de volta ao cenário político a velha prática de se fazer uso de direitos civis como moeda de troca. Trocam-se, mais uma vez, votos preciosos e silêncio conivente pelo apoio ao preconceito homofóbico que retira de quase vinte milhões de brasileiros e brasileiras o direito a uma vida sem violência e sem ódio. A dignidade e a vida de pessoas LGBTTI estão valendo muito pouco nesse mercado escuso da política do toma-lá-dá-cá, senhora Presidenta! E o compromisso com a verdade parece que nada vale também.

Presidenta, convenhamos, a senhora sabe que o kit anti-homofobia é um material educativo, que não tem por finalidade induzir jovens a se tornarem homossexuais, até mesmo porque isso é impossível, como tod@s sabemos. Não se induz ninguém a sentir amor ou desejo por outrem.   Mas respeito, sim. E ódio também, senhora Presidenta... ódio é possível ensinar! Poderíamos olhar para trás e ver o ódio que a propaganda nazista induziu contra judeus, ciganos, homossexuais. Porém, infelizmente, não precisamos ir tão atrás no tempo.  Temos terríveis exemplos recentes de agressões covardes e aviltantes a pessoas LGBTTI e o enorme índice de violência contra as mulheres acontecendo aqui mesmo,  em nosso próprio país.

Quando a senhora afirma, legitimando os conservadores homofóbicos, que é contra a propaganda da "opção" sexual, faz parecer que alguém pode, de fato, "optar" por sentir esse ou aquele desejo. Amor, desejo, afeto não são opcionais, ninguém escolhe por quem se apaixona, senhora Presidenta! Mas se escolhe ferir, matar, humilhar.

Quando a senhora diz que todo material do governo que se refira a "costumes" deve passar por uma consulta a "setores interessados" da sociedade antes de serem publicados ou divulgados, como estampam hoje os jornais, ficamos ainda mais perplexas. De que "costumes" estamos falando, senhora Presidenta? E de que "setores interessados"? Não se trata de "costumes", mas de direitos de cidadania que estão sendo violados recorrentemente em nosso país e em nome de uma moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica.  Trata-se de direitos humanos que são negados a milhões de pessoas em nosso país!  

E "setores interessados", nesse caso, deveria significar a população LGBTTI e todas as forças democráticas do nosso país que não querem  ter um governo preso a alianças políticas duvidosas, ainda mais com setores "interessados" em retrocessos políticos quanto aos direitos humanos da população brasileira.

O país que a senhora governa ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos. No entanto, até hoje pessoas LGBTTI morrem por não terem seus direitos garantidos. Mulheres morrem pela criminalização do aborto e pela violência de gênero.

Comemoramos quando uma mulher foi eleita ao cargo máximo de nosso país. Ainda mais porque, como boa parcela da sociedade, levantamos nossa voz contra o aviltamento do Estado laico, ao termos um uso perverso da religião nas campanhas eleitorais de 2010 para desqualificar uma mulher competente e com compromisso com a dignidade humana. Antes ainda, levantamos nossa voz a favor do III PNDH, seguras de que deveria ser um instrumento de aprofundamento do respeito aos direitos humanos em nosso país. Agora não temos o que comemorar, senhora Presidenta! Parece que o medo está, de novo, vencendo a verdade. E a dignidade.

Infelizmente, temos de - mais uma vez! - vir a público exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos. Como a senhora bem sabe, a laicidade é essencial à democracia e não se dá pela simples imposição da vontade da maioria, pois isso resulta em desrespeito aos direitos humanos das minorias, sejam elas religiosas, étnico-raciais, de gênero ou orientação sexual. Não existe democracia se não forem respeitados os direitos humanos de todas as pessoas.  Impor a crença religiosa de uma parcela da população ao conjunto da sociedade coloca em risco a própria democracia, já que os direitos humanos de diversos segmentos sociais estão sendo violados.  Portanto, senhora Presidenta, não seja conivente! Não permita que alguns setores da sociedade façam do Estado laico um conceito vazio, um ideal abstrato.

Como Católicas pelo Direito de Decidir, repudiamos o uso das religiões neste contexto de manipulação política e afirmamos nosso compromisso com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault

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  ANPOCS

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Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault

Revista Brasileira de Ciências Sociais - Governamentalidade e Anarqueologia em Michel Foucault

Nildo Avelino


RESUMO

Este artigo aborda as noções foucaultianas de governamentalidade e anarqueologia, enfatizando os impactos que provocaram nas reflexões do "último Foucault". Em um primeiro momento, aborda-se o deslocamento da analítica do poder de Foucault, situando sua importância nos estudos em governamentalidade e sugerindo implicações possíveis que a anarqueologia estabelece com o pensamento de Proudhon. Em seguida, discute-se a maneira pela qual a anarqueologia descreve uma genealogia das formas modernas da obediência ao problematizar a experiência da sexualidade.

Palavras-chave: Poder; Governamentalidade; Anarqueologia; Subjetividade; Verdade.


ABSTRACT

This article discusses the Foucauldian notions of governmentality and anarchaeology emphasizing the impacts they cause in the reflections of the "final Foucault." At first, it approaches the displacement of the analytical power of Foucault, situating its importance in studies in governmentality and suggesting possible implications that anarchaeology down with the thought of Proudhon. Then it discusses the way anarchaeology describes a genealogy of modern forms of obedience by problematizing the experience of sexuality.

Keywords: Power; Governmentality; Anarcheology; Subjectivity; Trust.


RESUMÉS

Cet article décrit les notions foucaldiennes de gouvernementalité et anarchéologie en mettant l'accent sur leurs impacts dans la réflexion du "dernier Foucault". Initialement, nous abordons le déplacement de l'analytique du pouvoir de Foucault, en situant son importance dans les études de la gouvernementalité et en suggérant des implications possibles que l'anarchéologie établit avec la pensée de Proudhon. Ensuite, nous discutons la façon dont l'anarchéologie décrit une généalogie des formes modernes de l'obéissance à partir de la problématisation de l'expérience de la sexualité.

Mots-clés: Pouvoir; Gouvernementalité; Anarchéologie; Subjectivité; Vérité.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Marcha da maconha termina em censura e pancadaria.


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Minicurso sobre anarquismoS - UFPB

Noitadas Anarquistas


NEPHISPO

(Núcleo de Estudos e Pesquisas em História Política)

 

 

 

CONVIDA

 

Noitadas Anarquistas –

prata da casa

 

 

 

[PROGRAMAÇÃO – 1º SEMESTRE 2011]

 

 

 

12 de maio: Acerca do militante anarquista: sensibilidade, cultura e ética política (Brasil, 1890-1920)

·         Dra. Jacy Alves de Seixas

·         Texto de apoio: SEIXAS, Jacy Alves. Acerca do militante anarquista: sensibilidade, cultura e ética política (Brasil, 1890-1920). IN: Anais do Encuentro Cultura y prática del anarquismo, desde sus orígenes hasta la Primera Guerra Mundial. México DF: Colegio del México, março de 2011.

 

 

25 de maio: Revolução Espanhola: uma análise dos processos autogestionários (1936-1939)

·         Ms. Igor Pomini

·         Texto de apoio: Pomini, Igor. O processo autogestionário  IN: A Autogestão durante a Revolução Espanhola: 1936-39. Monografia (Graduação em História), Unesp, Franca, 2006.

 

 

 

10 de junho: Inquietações de espíritos insatisfeitos: a objeção de consciência nos escritos de Maria Lacerda de Moura.

·         Msa. Jussara Valéria de Miranda

·         Texto de apoio: Miranda, Jussara Valéria. Inquietações de espíritos insatisfeitos: a objeção de consciência nos escritos de Maria Lacerda de Moura. IN: Recuso-me: Ditos e Escritos de Maria Lacerda de Moura. Dissertação (Mestrado em História), UFU, Uberlândia, 2006.

 

30 de junho: Passando a limpo: organização, ação direta e outras estratégias libertárias (algumas experiências anarquistas no Brasil durante a 1ª República)

·         Msa. Antoniette Camargo de Oliveira

·         Texto de apoio: OLIVEIRA, Antoniette Camargo de. Passando a Limpo: Organização, Ação Direta e outras Estratégias Libertárias - algumas experiências em São Paulo na 1ª República. IN: Revista Alpha, Patos de Minas-MG, ano 7, n.7, nov.2006.

 

 

Todos os textos de apoio estarão disponíveis no site do Nephispo: http://www.nephispo.inhis.ufu.br/_sgg/f10000.htm

 

Os encontros ocorrerão na sala 1H 48, bloco H, às 19:00 horas. Campus Santa Mônica – Universidade Federal de Uberlândia.

Uberlândia – Minas Gerais.

 

 

 

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sábado, 14 de maio de 2011

Minicurso sobre anarquismos

                                    Minicurso sobre anarquismos: temas & leituras - Nildo Avelino

Cartaz_minicurso_anarquismos

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quinta-feira, 12 de maio de 2011

"Churrascão da Gente Diferenciada"

Organizado por usuários do Facebook, o "Churrascão da Gente Diferenciada" tinha recebido mais de 25 mil confirmações de presença até as 22h30 de ontem. O evento está marcado para sábado, a partir das 14h, em frente ao shopping Higienópolis.
"Não se esqueçam dos sacos de lixo. Somos diferenciados, mas somos limpinhos", diz o convite virtual.

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DE PEITO ABERTO

Protesto hoje contra segurança que impediu mãe de amamentar ganha força após foto de outra mãe ser retirada do Facebook

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO 

Uma mãe é repreendida pelo segurança ao dar de mamar ao filho em um local público. Outra teve a foto em que aparecia amamentando retirada do Facebook.
O direito de dar de mamar em público disseminou uma onda de protestos na internet e nas ruas.
A campanha ganhou força depois que a jornalista Kalu Brum, 31, anunciou num blog que foi "censurada" na rede social Facebook após postar uma foto dela quando amamentava.
Uma das organizadoras do "mamaço" previsto para hoje, às 15h, no Itaú Cultural, no nº 149 na avenida Paulista (região central), Kalu deu início a uma série de protestos.
O "mamaço" foi idealizado depois que a antropóloga Marina Barão, 29, foi impedida de amamentar seu bebê em uma exposição no local, em março passado.
O episódio foi o estopim de uma sequência de manifestações na rede social. Kalu deu força aos protestos, especialmente após a foto postada por ela ser retirada da rede social, anteontem. "Minha vontade foi sair deste espaço, mas acho que o Facebook é rico para promovermos discussões", disse Kalu no blog Mamíferas (www.blogmam iferas.com.br).
Após o relato, seguidoras de Kalu passaram a trocar as fotos dos perfis por novas, a maioria com o peito à mostra durante a amamentação.
Moradora de Nova Lima (MG), Kalu amamentou o filho Miguel, hoje com quatro anos, até os três. Ela já foi repreendida por dar de mamar em público. "Estava com o Miguel no aeroporto de Confins (MG), e as pessoas vieram me questionar por que eu amamentava um menino grande", contou à Folha.
Uma mensagem do Facebook recebida por Kalu dizia que a foto "viola os termos de uso". Procurada, a empresa não se pronunciou. Em sua página, o Facebook diz não permitir anúncios com "conteúdo adulto", o que inclui "nudez, imagens de pessoas em posições ou atividades excessivamente sugestivas ou sexuais".

APOIO AO ATO
Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, disse que a proibição da amamentação foi um erro já corrigido. Segundo ele, há uma regra que impede as pessoas de se alimentarem no espaço. Quando um dos orientadores viu a mulher dando de mamar, levou a regra ao pé da letra.
"Esse episódio foi um aprendizado para nós. Continuamos com a regra, mas com uma exceção para amamentação", disse Saron, que receberá as mães hoje.
O Itaú Cultural organizará uma programação permanente para mães lactantes.
"É até ridículo não aceitar ver uma mãe amamentando, algo tão natural, em público", resumiu o pediatra Mauro Toporovski.
O pediatra, porém, pondera que a amamentação após os dois anos, caso de Kalu, é desnecessária.
"Não é recomendado, pois a criança tem condições de mastigar alimentos ricos."

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

24 horas para impedir a pena de morte a gays em Uganda

Caros amigos, 


Em 24 horas, Uganda pode aprovar uma lei que impõe a pena de morte para a homossexualidade. Uma manifestação internacional engavetou essa lei no ano passado - nós precisamos aumentar a pressão urgentemente para pressionar o presidente Museveni a apoiar os direitos humanos e impedir essa lei brutal. Assine abaixo, e conte a todos:
Em 24 horas, O parlamento de Uganda pode votar uma nova lei brutal que prevê a pena de morte para a homossexualidade. Milhares de ugandenses poderiam enfrentar a execução - apenas por serem gays.

Nós ajudamos a impedir esta lei antes, e podemos fazê-lo novamente. Depois de uma manifestação global massiva ano passado, o presidente ugandense Museveni bloqueou o progresso da lei. Mas os distúrbios políticos estão crescendo em Uganda, e extremistas religiosos no parlamento estão esperando que a confusão e violência nas ruas distraia a comunidade internacional de uma segunda tentativa de aprovar essa lei cheia de ódio. Nós podemosmostrar a eles que o mundo ainda está observando. Se bloquearmos o voto por mais dois dias até que o parlamento feche, a lei expirará para sempre.

Nós não temos tempo a perder. Quase metade de nós já se juntou ao chamado - vamos chegar a um milhão de vozes contra a pena de morte para gays em Uganda nas próximas 24 horas - clique aqui para agir, e então encaminhe este e-mail para todos:

http://www.avaaz.org/po/uganda_stop_homophobia_petition/?vl

Ser gay em Uganda já é perigosoe aterrorizante. Eles são frequentemente assediados e espancados, e apenas há alguns meses o ativista de direitos gays David Kato (foto acima), foi brutalmente assassinado em sua própria casa. Agora os ugandenses da LGBT são ameaçados por essa lei draconiana que impõe prisão perpétua a pessoas condenadas por relações com o mesmo sexo e a pena de morte para "ofensores sérios". Até mesmo ONGs trabalhando para prevenir a disseminação do HIV podem ser condenadas por "promover a homossexualidade" sob essa lei cheia de ódio.

Agora mesmo, Uganda está em tumulto político - na onda da primavera árabe, pessoas em todo o país estão tomando as ruas, protestando contra os altos preços de comida e gasolina. O presidente Museveni respondeu reprimindo violentamente a oposição. Essa revolta forneceu aos extremistas religiosos no parlamento a chance perfeita de tirar da gaveta a lei homofóbica apenas dias antes do parlamento ser fechado e todas as leis propostas serem apagadas dos livros.

O presidente Museveni desistiu desta lei no ano passado depois da pressão internacional ameaçar o suporte e auxílio a Uganda. Com protestos violentos varrendo as ruas, seu governo está mais vulnerável que nunca. Vamos fazer uma petição com a força de um milhão para impedir a lei da pena de morte para gays novamente e salvar vidas. Nós temos apenas 24 horas - assine abaixo, e então conte a amigos e família:

http://www.avaaz.org/po/uganda_stop_homophobia_petition/?vl

Este ano nós nos solidarizamos com o movimento de igualdade de Uganda para mostrar que toda vida humana, não importa o credo, nacionalidade ou orientação sexual, é igualmente preciosa. Nossa petição internacional condenando a lei da pena de morte para gays foi entregue ao parlamento - impulsionando uma rede de notícias globais e pressão suficiente para bloquear a lei por meses. Quando um jornal publicou 100 nomes, fotos e endereços de suspeitos gays e os identificados foram ameaçados, a Avaaz auxiliou uma ação legal contra o jornal e nós ganhamos! Juntos nós nos levantamos, por vezes e vezes, pela comunidade gay de Uganda - agora eles precisam de nós mais que nunca.

Com esperança e determinação,

Emma, Iain, Alice, Morgan, Brianna e o resto da equipe da Avaaz


FONTES:

Homossexualidade a um passo de ser motivo para pena de morte na Uganda
http://www.publico.pt/Mundo/homossexualidade-a-um-passo-de-ser-motivo-para-pena-de-morte-no-uganda_1493436

Uganda enfrenta o fundamentalismo cristão
http://www.outraspalavras.net/2011/05/03/uganda-enfrente-o-fundamentalismo-cristao/


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Bolsonaro leva panfleto antigay a escolas

Deputado quer repassar para a Câmara despesa do impresso, que chega a associar o homossexualismo à pedofilia

"Querem transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual", diz texto sobre material didático em elaboração

RODRIGO RÖTZSCH
DO RIO 

Jair Bolsonaro mandou imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays. O deputado federal eleito pelo PP do Rio está distribuindo o material em residências e escolas do Estado.
Um dos textos do impresso chega a associar o homossexualismo à pedofilia.
Bolsonaro não revelou quanto gastou, mas já disse que pretende repassar a conta para os cofres públicos: fala em incluir a despesa em sua verba de gabinete e pedir reembolso da Câmara.

"EMBOSCADOS"
"Apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º Grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira", diz o folheto na primeira de suas quatro páginas.
Segundo a leitura de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do governo cria de "cotas para professor gay", "batalhões policiais gays nos Estados", "Bolsa Gay" e "MST Gay".
Mas o principal alvo é o que o deputado chama de "kit gay", material didático antidiscriminação preparado pelo Ministério da Educação que será distribuído a escolas públicas. No material há filmes em que adolescentes descobrem que são gays.
"Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual. Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC, na verdade incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º grau e torna nossos filhos presas fáceis para pedófilos", diz o panfleto do deputado.
O MEC diz que o material ainda está sob análise, mas deve ser distribuído no segundo semestre somente em escolas do ensino médio, cujos alunos têm 14 anos ou mais. O uso será opcional.

"FUNDAMENTALISTAS"
O secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos, André Lázaro, e o presidente da ABGLT, Toni Reis, são citados no panfleto como "defensores do fundamentalismo homossexual".
Reis diz que, apesar da imunidade parlamentar, entrará com queixa-crime contra Bolsonaro, devido à afirmação de que ele estaria de casamento marcado com um homem casado com sua mãe.
Reis, cuja mãe já morreu, formalizou sua união estável anteontem. Seu parceiro jamais foi casado com ela, diz.
Já Lázaro disse que o deputado "usa de má-fé" ao criticar o kit anti-homofobia, pois sabe que ele não será distribuído a crianças de seis anos. "O kit não tem conotação de estímulo a comportamentos."
Lázaro descarta, porém, tomar medidas contra o deputado. "Nós, democratas, lutamos para que ele pudesse ter liberdade de opinar sobre os fatos, contrariamente à opinião dele, que defende a ditadura militar", afirmou.

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Que Brasil é esse?

Jovem sai de balada e é agredido até a morte 

Segundo a polícia, o beijo que o rapaz deu em uma menina foi o motivo das agressões

NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO 

Um rapaz de 18 anos foi agredido até a morte no último sábado após sair de uma boate em Jaraguá do Sul (a 178 km de Florianópolis).
De acordo com a polícia, o beijo que Rafael Santana deu em uma menina no local foi o único motivo para que um grupo de jovens o esfaqueasse. A menina já tinha "ficado" com um deles, o que teria motivado a agressão.
A discussão começou na boate e terminou em briga na rua ao lado, segundo o delegado David Queiroz de Souza. A agressão foi filmada pelas câmeras de segurança do local. Nas imagens, quatro rapazes discutem com o jovem e o agridem com chutes, socos e golpes de faca.
"Nunca vi, nem em filme, nada tão cruel", afirma o encarregado de obras Edvaldo Santana, 32, irmão da vítima.
Segundo Edvaldo, a família se mudou há cinco meses para Jaraguá do Sul por achar que Foz do Iguaçu (PR), onde morava antes, era uma cidade violenta.
De acordo com o delegado, um dos jovens suspeitos, de 18 anos, teve a prisão provisória decretada e deve ser transferido hoje para o presídio em Jaraguá do Sul. Outros dois meninos, de 17, devem ser encaminhados para instituições socioeducativas.
O quarto suspeito, de 18 anos, permanecia detido na delegacia da cidade até a conclusão desta edição.
Eles são estudantes, moram em Guaramirim e não têm antecedentes criminais.
Em depoimento, os jovens disseram à polícia que não conheciam a vítima e que esconderam a faca em uma rua próxima à boate para se proteger. Eles afirmaram que tinham bebido muito.

FOLHA.com
Veja as imagens da agressão ao jovem
folha.com.br/ct913732

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sábado, 7 de maio de 2011

Mahler tocado pela orquestra do Concertgebouw

TV Cultura estreia nova temporada de "Clássicos"

Programa de hoje traz Mahler tocado pela orquestra do Concertgebouw

Atração, transmitida até junho, apresentará documentário sobre a criação do "Bolero", do francês Maurice Ravel

ROBERTO KAZ 
DE SÃO PAULO 

Começa hoje, às 16h, na TV Cultura, a nova temporada do programa "Clássicos".
A estreia traz uma apresentação da orquestra do Concertgebouw, de Amsterdã.
Eleita em 2008 a melhor do mundo pela revista inglesa "Gramophone", a Concertgebouw já foi regida pelos compositores Richard Strauss, Claude Debussy e Igor Stravinski, além do maestro Herbert von Karajan.
O concerto transmitido hoje -uma homenagem ao austríaco Gustav Mahler, com a apresentação de sua "Sinfonia n.º 2"- terá a regência de Mariss Jansons, atual titular da Rádio Bávara.
"Clássicos" irá ao ar aos sábados e domingos de maio e junho, sempre às 16h. Até o fim da temporada, o programa ainda apresentará um documentário sobre a "Sinfonia Patética", de Tchaikovski, e sobre o "Bolero", de Ravel, além de concertos de obras memoráveis, como a "Sinfonia n.º 7", de Beethoven.
No tocante às orquestras, a atração veiculará concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, da Sinfônica de São Francisco e da venezuelana Simón Bolívar.
Neste ponto, um destaque: no dia 5 de junho, "Clássicos" transmite um documentário sobre o funcionamento do "Sistema" -programa musical da Venezuela que culminou no reconhecimento internacional de Gustavo Dudamel, atual maestro-fetiche da música clássica.
Nesta temporada, "Clássicos" será apresentado pelo músico Marcelo Jaffé, professor de viola da USP e integrante do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. 

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Minicurso sobre anarquismoS - UFPB

Fetichista pop, Kenneth Anger mostra seu cinema

Morte persegue o cineasta na vida e nos filmes e, ao lado do sexo, domina ciclo de curtas no CCBB de SP

Artista americano de 84 anos explora até hoje temas tidos como subversivos, usando imagens fugidias 

Divulgação
Cena da produção "Lucifer Rising" (1972), do diretor norte-americano Kenneth Anger 

SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO 

No dia em que os jornais amanheceram falando do corpo mumificado de Yvette Vickers, atriz de filmes B dos anos 1950 que apodreceu em casa, na Califórnia, Kenneth Anger veio a São Paulo para um festival de seus filmes. 
A morte parece acompanhar esse cineasta. Ele não sabia de Vickers, que encarnou a gigante de 15 metros que apavorava o trânsito, mas conta que Elliott Smith, cantor sobre quem fez um documentário, se matou logo depois de concluído o filme. 
Donald Cammell, que fez o deus Osíris num filme de Anger sobre o demônio, também se suicidou pouco depois com um tiro na cabeça. Um lenço de seda à guisa de curativo improvisado por Anger evitou que a amiga Marianne Faithful morresse num surto suicida, ao cortar os pulsos durante um jantar na casa de Mick Jagger. 
Não foi à toa que o cineasta foi convidado para escrever o prefácio de um livro sobre suicídios de celebridades. 
"Isso não acontece o tempo todo", diz Anger, 84, à Folha. "Mas me consideram um especialista nisso." Esse submundo, lado negro da Hollywood onde mora, serve de motor para a obra do artista. Seus curtas, agora reunidos num festival no Centro Cultural Banco do Brasil, refletem impressões fugazes de contornos escorregadios. 
E isso ele aprendeu longe de seu maior objeto de estudo. Anger trocou uma Hollywood paranoica com o comunismo nos anos 1950 para trabalhar na Cinemateca Francesa, em Paris. 
Começou fazendo curtas em preto e branco sobre fantasias sexuais obscuras, com efeitos de luz barrocos e muito sangue cenográfico, vendo na morte pulsão criativa. Já nos anos 1970, mergulhou no universo de motoqueiros e mitos do rock em filmes de cor estridente e forte carga de subversão sexual. 
São temas que ele não abandona mesmo agora. Em dois filmes mais recentes, restaura imagens de arquivo da juventude nazista e de velhos dirigíveis, dando novas cores às imagens esmaecidas e operando um resgate visual da erosão dos mitos. 
Seu próximo projeto é voltar ao Egito, onde esteve cinco vezes, para fazer um filme sobre as cinzas da revolução. Mas vai desviar o foco dos humanos para os camelos, que morrem de fome em épocas sem turistas. "Quero examinar esse fenômeno." 

KENNETH ANGER 

QUANDO programação completa em www.bb.com.br; até 15/5 ONDE CCBB (r. Álvares Penteado, 112; tel. 0/xx/11/3113-3651) 
QUANTO grátis 
CLASSIFICAÇÃO 18 anos

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Que Brasil é esse?

Homem de 70 anos é preso após enteada filmar estupros 

DO RIO - Uma adolescente de 15 anos que era estuprada pelo padrasto de 70 anos filmou os abusos e levou as imagens à polícia acompanhada da irmã, de 28 anos. Ela disse que sofria abusos desde os seis anos.
O aposentado admitiu o crime ao assistir às cenas e foi preso na noite de ontem. Ele chegou a passar mal e foi medicado.
A mãe da garota também passou mal e ainda não prestou depoimento sobre o caso.
Na casa do aposentado, a polícia encontrou uma espingarda sem registro e munição, que ele alegou guardar para um filho. Se condenado, ele pode cumprir pena de até 15 anos por estupro de vulnerável e de até dois anos por porte ilegal de armas.

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USP testa empréstimo de bicicletas com 4 unidades

Eduardo Knapp/Folhapress
Aluno retira bicicleta no curso de mecânica da USP 

DE SÃO PAULO

Às 14h de ontem, os eletricistas Wagner Oliveira, 43, e Denilson Azarias, 29, usavam pela primeira vez o sistema automático de compartilhamento de bicicletas da USP, ainda em fase de testes.
Sem a ajuda de ninguém, pegaram as bicicletas no terminal, liberadas com senhas individuais, e saíram com duas bikes amarelas personalizadas para percorrer os 600 metros entre o prédio do Biênio e o da mecânica, na Poli, onde estão instaladas as únicas duas estações do campus, por enquanto.
"Fazemos esse percurso no mínimo cinco vezes por dia", diz Denilson.
A ideia é que as bicicletas sejam mesmo usadas, gratuitamente, como meio de transporte. Tanto que quem ultrapassa o limite de 20 minutos com a magrela é suspenso temporariamente do sistema.
Ontem, primeiro dia do PedalUSP, foram 43 empréstimos -87 pessoas se cadastraram. Apenas uma atrasou a entrega e, como punição, ficará dois dias sem poder pegar outra bicicleta.
Diferentemente dos bicicletários do metrô, este é automatizado, e os alunos e funcionários fazem tudo com o cartão de acesso ao campus.
Em seis meses, a fase de testes, com apenas quatro bicicletas e essas duas estações, será ampliada para o projeto de cem bicicletas em dez estações. (PATRÍCIA BRITTO e CRISTINA MORENO DE CASTRO)

SAIBA MAIS
FUNCIONAMENTO das 7h às 20h, de segunda a sexta-feira
SITE www.usp.br/pedalusp

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Que Brasil é esse?

VIOLÊNCIA NA ESCOLA 1

Estudante chega armado e causa tumulto

Com uma arma calibre .40 nas mãos, um adolescente de 15 anos provocou pânico na manhã de ontem entre alunos de uma escola estadual em Manaus. Não houve feridos. O garoto foi apreendido sob acusação de tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito da polícia.
Em depoimento, ele disse que comprou a arma para matar um colega de outra sala por achar que seria agredido.

VIOLÊNCIA NA ESCOLA 2

Aluna leva faca para matar coordenadora

Uma estudante de 14 anos foi apreendida após invadir o Colégio Batista, escola particular da Vila Mariana (zona sul de SP), ontem. Ela estava armada com duas facas. Segundo a polícia, a garota disse que tinha intenção de matar uma coordenadora de ensino que a havia impedido de entrar no colégio por estar com uniforme incompleto. A reportagem não conseguiu contatar um responsável pela escola.

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terça-feira, 3 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Educação em Revista - Education, environmental and culture: alchemical of knowledge in the control society

RESUMO

Por meio da noção de regime pedagógico, investiga-se a articulação entre epistemologia e política em dois eixos de funcionamento: um em torno da disciplina corporal ligado às exigências do processo de industrialização, outro em torno da autonomia do sujeito ligado à formação dos Estados nacionais. Os historiadores da educação situaram no coração das práticas escolares a inscrição pedagógica do cidadão como sujeito político dotado de direitos e obrigações; essa inscrição respondeu às exigências inerentes ao quadro conceitual próprio das sociedades democráticas. A noção de alquimia, proposta por Popkewitz, foi retomada para compreender como as práticas pedagógicas traduzem saberes disciplinares em conteúdos psicológicos que são inseparáveis de contextos políticos mais amplos; esse aspecto confere à pedagogia uma dimensão estratégica que deve ser levada em conta na análise dos investimentos pedagógicos no presente. Considerando as características que atravessam as práticas sociais de nossos dias, a intervenção de tipo ambiental (Foucault) e a lógica do controle (Deleuze), são abordados Educação, Meio Ambiente e Cultura como domínios de objetos sobre os quais atua o investimento pedagógico hoje.

Palavras-chave: Educação; Meio Ambiente; Cultura.

Educação em Revista - Education, environmental and culture: alchemical of knowledge in the control society

AMIGOS...