Como no atropelamento de 16 cicloativistas, motorista saiu sem prestar socorro às vítimas GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE Duas semanas após o atropelamento coletivo de 16 ciclistas em Porto Alegre, outras duas pessoas foram atingidas pelas costas enquanto pedalavam na capital gaúcha. O motorista fugiu sem prestar assistência.
A polícia apura se o novo atropelamento foi proposital ou acidental, mas, segundo o delegado do caso, Gilberto Montenegro, há indícios de que se trate de um acidente com omissão de socorro.
O choque foi por volta das 15h30 de domingo, na av. Assis Brasil, uma das principais da zona norte da cidade.
Segundo a polícia, Ivanir Pereira, 45, e Geovane Nunes, 34, foram atropelados na faixa da direita, perto da calçada. Os dois foram para o hospital, mas já tiveram alta.
O motorista fugiu do local e abandonou o carro, um Tempra. O veículo e as bicicletas serão submetidos a perícia. A polícia já sabe quem é o motorista, mas mantém sua identidade sob sigilo.
O delegado Rodrigo Garcia, chefe da comunicação social da Polícia Civil, diz que, por enquanto, não há conexão entre esse atropelamento e o ataque contra os ciclistas do grupo Massa Crítica, atropelados no dia 25 de fevereiro durante protesto.
"As vítimas e o motorista já foram intimados e devem depor logo", disse Garcia.
O atropelamento de fevereiro causou comoção. O funcionário do Banco Central Ricardo Neis, 47, teve a prisão preventiva decretada e está no Presídio Central.
Em depoimento, Neis disse que teve um atrito com os ativistas e acelerou o carro para escapar de um suposto linchamento. O Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de habeas corpus para ele.
DE PORTO ALEGRE Duas semanas após o atropelamento coletivo de 16 ciclistas em Porto Alegre, outras duas pessoas foram atingidas pelas costas enquanto pedalavam na capital gaúcha. O motorista fugiu sem prestar assistência.
A polícia apura se o novo atropelamento foi proposital ou acidental, mas, segundo o delegado do caso, Gilberto Montenegro, há indícios de que se trate de um acidente com omissão de socorro.
O choque foi por volta das 15h30 de domingo, na av. Assis Brasil, uma das principais da zona norte da cidade.
Segundo a polícia, Ivanir Pereira, 45, e Geovane Nunes, 34, foram atropelados na faixa da direita, perto da calçada. Os dois foram para o hospital, mas já tiveram alta.
O motorista fugiu do local e abandonou o carro, um Tempra. O veículo e as bicicletas serão submetidos a perícia. A polícia já sabe quem é o motorista, mas mantém sua identidade sob sigilo.
O delegado Rodrigo Garcia, chefe da comunicação social da Polícia Civil, diz que, por enquanto, não há conexão entre esse atropelamento e o ataque contra os ciclistas do grupo Massa Crítica, atropelados no dia 25 de fevereiro durante protesto.
"As vítimas e o motorista já foram intimados e devem depor logo", disse Garcia.
O atropelamento de fevereiro causou comoção. O funcionário do Banco Central Ricardo Neis, 47, teve a prisão preventiva decretada e está no Presídio Central.
Em depoimento, Neis disse que teve um atrito com os ativistas e acelerou o carro para escapar de um suposto linchamento. O Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de habeas corpus para ele.