Até neto de Lula ganhou um passaporte diplomático
Itamaraty concedeu privilégio também a bispo da Universal
Sob Lula, a velha Casa de Rio Branco, quinta-essência da correção, supra-sumo da eficiência, tornou-se casa-da-mãe-joana.
Macedo, sua igreja e sua TV, apoiaram Dilma na campanha presidencial. Na cruzada do aborto, o bispo pegou em lanças pela pupila de Lula.
Deve-se a concessão do passaporte a Romualdo Panceiro a um pedido do senador Marcelo Crivela (PRB-RJ), bispo licenciado da Universal e governista pétreo.
No caso do bispo, o passaporte especial tem validade de um ano. Emitido em fevereiro de 2010, expira no mês que vem.
Procurado, o bispo Panceiro mandou a assessoria dizer que “o mais apropriado a responder é o próprio Itamaraty”.
Ouvida, a ex-casa de Rio Branco informou que o passaporte do bispo foi concedido “em caráter excepcional” e, de novo, por “interesse do país”.
Quanto ao neto de Lula, a casa-da-mãe-joana informou: “parentes de Lula” foram aquinhoados para "evitar problemas com autoridades de outros países".
Assim como no caso dos filhos de Lula, a platéia fica sem saber como o adolescente de 14 anos e o bispo servirão ao “interesse do país”.
Fica-se no escuro, de resto, quanto aos “problemas” que “autoridades de outros países” poderiam causar aos membros da ex-primeira-família.
Vivo, o humorista Bussunda diria para a mãe Joana: “Fala sééééééééério!”