FOCO LETICIA DE CASTRO
Ele é um dos curadores do projeto Cidade Galeria, que será lançado oficialmente na segunda-feira, com a abertura da exposição "Noturnos", do fotógrafo Cássio Vasconcellos, no prédio dos Correios, na avenida São João.
Além das 48 fotos de metrópoles como São Paulo, Tóquio, Paris e Nova York da mostra, uma intervenção com duas fotos ocupará 300 metros quadrados da lateral de um prédio no Anhangabaú até 26 de novembro.
"Mais do que uma exposição, é uma instalação que precisa respeitar o trabalho do artista e apresentar uma proposta ao público. É um presente. Estamos propondo acesso livre à arte contemporânea", diz Caujoulle.
A exposição é apenas o pontapé inicial de um projeto que deve durar pelo menos três anos. Para outubro de 2011 está previsto um festival ocupando mais edifícios com fotos. "A ideia é que seja um evento dedicado a reflexões sobre o espaço público", diz o curador.
Projeções de cinema sobre o Minhocão, caminhadas fotográficas e uma conferência para discutir o papel de empresas privadas em iniciativas de revitalização estão entre as ações previstas.
Datas e nomes de participantes, no entanto, não foram definidos. A Brazimage, produtora do evento, ainda está captando recursos para viabilizar as ações.
Ex-editor de fotografia do jornal francês "Liberatión" e criador da agência fotográfica Vu, Caujoulle está em São Paulo pela décima vez para o lançamento do projeto e ainda se surpreende com a quantidade de helicópteros, motoboys e poluição. "É uma cidade com muita energia e muitas contradições."
Uma das "contradições" preferidas, para ele, é o embate que grafite e pichação travam nos muros da cidade.
"O grafite está se tornando cada vez mais decorativo e convencional. Já a pichação é mais radical e misteriosa. Ainda estou pensando como incluir no evento."
DE SÃO PAULO
Depois de organizar exposições ao ar livre em cidades do Camboja, da França e da Espanha, o fotógrafo francês Christian Caujoulle mira os edifícios livres da publicidade de São Paulo.Ele é um dos curadores do projeto Cidade Galeria, que será lançado oficialmente na segunda-feira, com a abertura da exposição "Noturnos", do fotógrafo Cássio Vasconcellos, no prédio dos Correios, na avenida São João.
Além das 48 fotos de metrópoles como São Paulo, Tóquio, Paris e Nova York da mostra, uma intervenção com duas fotos ocupará 300 metros quadrados da lateral de um prédio no Anhangabaú até 26 de novembro.
"Mais do que uma exposição, é uma instalação que precisa respeitar o trabalho do artista e apresentar uma proposta ao público. É um presente. Estamos propondo acesso livre à arte contemporânea", diz Caujoulle.
A exposição é apenas o pontapé inicial de um projeto que deve durar pelo menos três anos. Para outubro de 2011 está previsto um festival ocupando mais edifícios com fotos. "A ideia é que seja um evento dedicado a reflexões sobre o espaço público", diz o curador.
Projeções de cinema sobre o Minhocão, caminhadas fotográficas e uma conferência para discutir o papel de empresas privadas em iniciativas de revitalização estão entre as ações previstas.
Datas e nomes de participantes, no entanto, não foram definidos. A Brazimage, produtora do evento, ainda está captando recursos para viabilizar as ações.
Ex-editor de fotografia do jornal francês "Liberatión" e criador da agência fotográfica Vu, Caujoulle está em São Paulo pela décima vez para o lançamento do projeto e ainda se surpreende com a quantidade de helicópteros, motoboys e poluição. "É uma cidade com muita energia e muitas contradições."
Uma das "contradições" preferidas, para ele, é o embate que grafite e pichação travam nos muros da cidade.
"O grafite está se tornando cada vez mais decorativo e convencional. Já a pichação é mais radical e misteriosa. Ainda estou pensando como incluir no evento."
