Consultoria usava funcionários da Segurança Empresa Angra, de sociólogo demitido da secretaria, pagava a profissionais da pasta
Um orçamento de R$ 85,9 mil da Angra, de 2009, citava cinco profissionais. Quatro deles foram funcionários da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), segundo a assessoria de imprensa da secretaria. Um dos nomes citados ainda trabalha lá.
A CAP é o órgão que concentra as estatísticas criminais da polícia paulista.
Anteontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) demitiu o sociólogo Túlio Kahn, chefe dessa seção, depois de a Folhater revelado que ele era sócio da própria Angra.
Para Alckmin, a atividade pública de Kahn é incompatível com os negócios dele.
São os seguintes os profissionais que aparecem no orçamento da Angra e foram ou são funcionários da Secretaria da Segurança: Túlio Kahn, André Zanetic, Cristiane Ballanotti, Tatiana Moura e Monise Picanço.
Monise, pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), cita em seu currículo Lattes trabalhos que fez para a Angra.
Zanetic foi da secretaria, continua no órgão, mas agora com salário pago pela Federação das Empresas de Transporte de Carga, segundo um protocolo de intenções assinado em 2006.
A federação paga R$ 7.000 a dois funcionários da CAP para atuarem dentro da secretaria em levantamentos sobre roubo de carga.
A Angra tinha entre seus clientes a GR - Garantia Real, que atua na área de segurança privada, e a Emplasa, uma empresa do próprio governo do Estado. Para a GR a Angra fez um levantamento sobre roubos e assaltos a condomínios em São Paulo.
Há suspeitas de que a Angra funcionava dentro da própria secretaria. O endereço que aparece no contrato social da empresa, na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo), é um apartamento. Não há empresa no prédio, segundo o porteiro.
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
Um orçamento de R$ 85,9 mil da Angra, de 2009, citava cinco profissionais. Quatro deles foram funcionários da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), segundo a assessoria de imprensa da secretaria. Um dos nomes citados ainda trabalha lá.
A CAP é o órgão que concentra as estatísticas criminais da polícia paulista.
Anteontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) demitiu o sociólogo Túlio Kahn, chefe dessa seção, depois de a Folhater revelado que ele era sócio da própria Angra.
Para Alckmin, a atividade pública de Kahn é incompatível com os negócios dele.
São os seguintes os profissionais que aparecem no orçamento da Angra e foram ou são funcionários da Secretaria da Segurança: Túlio Kahn, André Zanetic, Cristiane Ballanotti, Tatiana Moura e Monise Picanço.
Monise, pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), cita em seu currículo Lattes trabalhos que fez para a Angra.
Zanetic foi da secretaria, continua no órgão, mas agora com salário pago pela Federação das Empresas de Transporte de Carga, segundo um protocolo de intenções assinado em 2006.
A federação paga R$ 7.000 a dois funcionários da CAP para atuarem dentro da secretaria em levantamentos sobre roubo de carga.
A Angra tinha entre seus clientes a GR - Garantia Real, que atua na área de segurança privada, e a Emplasa, uma empresa do próprio governo do Estado. Para a GR a Angra fez um levantamento sobre roubos e assaltos a condomínios em São Paulo.
Há suspeitas de que a Angra funcionava dentro da própria secretaria. O endereço que aparece no contrato social da empresa, na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo), é um apartamento. Não há empresa no prédio, segundo o porteiro.