sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Manifestação contra aumento de ônibus em SP reúne 3.000

Após tumulto da semana passada, protesto transcorreu sem confrontos na av. Paulista 

VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA 

Uma manifestação de estudantes contra o aumento da tarifa do ônibus de R$ 2,70 para R$ 3, em vigor desde o último dia 5, ocorreu sem incidentes na avenida Paulista no final da tarde de ontem.
Participaram, segundo a organização do evento e a PM, cerca de 3.000 pessoas.
No último dia 13, outro protesto organizado pelas mesmas lideranças estudantis terminou em choque entre policiais e manifestantes na praça da República, no centro. A PM chegou a usar gás lacrimogêneo. Repórter da Folha foi atingido na testa por uma bala de borracha.
Mas ontem foi diferente. Às 17h, o 1º tenente da PM, André Zandonadi, comandante da operação de segurança, deu instruções ao Movimento Passe Livre.
"Eu peço que vocês sigam o planejamento. O que aconteceu da outra vez são águas passadas", disse o tenente.
Depois de uma hora de concentração, os ativistas entraram na avenida. Policias de moto, em fila, isolaram para a passeata duas faixas da pista. O trânsito ficou lento, segundo a CET.
No cruzamento com a Brigadeiro Luís Antônio, a passeata parou por cerca de 20 minutos para um ato simbólico. A bandeira paulista foi queimada, embora o reajuste seja municipal.
Segundo o advogado Luiz Flávio Gomes, a bandeira estadual poderia ser considerada "símbolo nacional" que, por legislação específica, tem a destruição proibida sob pena de multa. Para ele, a norma seria inconstitucional e não mais aplicável.

Posted via email from franciscoripo

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