domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
FRANCISCO CUBEROS NETO (1924 - 2010)
São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2010 |
FRANCISCO CUBEROS NETO (1924 - 2010)Ator, anarquista e corintiano FELIPE CARUSO Fazia questão de votar e dar sua opinião sobre o assunto, porém, quando o pleito era para decidir as questões internas do Corinthians, clube do qual foi sócio por mais de 60 anos. Descendente de espanhóis, nascido em São Paulo e criado na Vila Bertioga, desde cedo entrou um contato com ideologias libertárias. Na casa de um tio, era proibido dizer a palavra "Deus". Concluiu o curso primário e, aos 12, foi trabalhar numa fábrica de calçados. Na adolescência, criou um grupo de estudos junto com alguns primos e um de seus cinco irmãos, Jaime. A ideia era se aprofundar no pensamento de filósofos anarquistas e de lambuja paquerar umas meninas. No início da década de 50, foi convidado para ingressar no Centro de Cultura Social, onde fundou o Grupo de Teatro Operário. Lá, conheceu Maria Martinez Jimenez, com quem foi viver após um primeiro casamento. Concluiu o curso de teatro em 1959 no Teatro de Arena e estreou profissionalmente no ano seguinte na peça "Nega de Maloca". Atuou também em "A Semente" (1961), "O Comprador de Fazendas" (1970) e Gota D'água (1977-1978). Na TV atuou em novelas da extintas TVs Excelsior e Tupi. Paralelamente, manteve uma loja de sapatos com a mulher e o irmão Jaime. Morreu na sexta, aos 86, em São Paulo, em decorrência de um pneumonia agravada pelo mal de Parkinson. Deixa três filhos. |
terça-feira, 24 de agosto de 2010
CENTRO DE CULTURA SOCIAL
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CENTRO DE CULTURA SOCIAL convida . | |
Palestra: 28/08/10, sábado, 16:00h
O paradigma indiciário na construção do conhecimento” [I], com Profa. Dra. Anna Gicelle Garcia Alaniz (Doutora em História pela USP e integrante do CCS)
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Realização: Centro de Cultura Social de São Paulo Rua Gal. Jardim n.º 253 – sala 22 (metrô república) | |
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Fernando Pessoa
São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2010 |
Museu da Língua inaugura mostra interativa sobre Fernando Pessoa Exposição parte de viés didático-sensorial para explorar obra do poeta e de seus heterônimos Além do uso de recursos digitais, "Plural como o Universo" tem seção com livros, revistas e documentos raros GUSTAVO FIORATTICOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Acompanhado de seus heterônimos, o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) é o próximo autor a desembarcar em uma exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa. "Fernando Pessoa, Plural como o Universo" abre hoje para o público e permanece em cartaz até janeiro do ano que vem. O uso da palavra "plural" no título é justificado assim que o visitante chega à exposição. Na primeira sala, os heterônimos criados por Pessoa, entre eles Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares, ganham vida em cabines, em que o visitante entra para uma espécie de imersão privada. No escurinho, trechos de poemas são projetados sempre um a um. Para passar de um texto para outro, o visitante só precisa levantar a mão até um sensor. Com curadoria de Carlos Felipe Moisés, poeta formado pela USP, e Richard Zenith, escritor e ensaísta americano radicado em Lisboa desde 1987, a exposição é rica de interações digitais do gênero. "A opção de mostrar apenas trechos foi feita porque as poesias de Fernando Pessoa, em geral, eram muito extensas; "Ode Marítima", de Álvaro de Campos, por exemplo, tem cerca de 900 versos", explica Zenith. Por esse viés didático-sensorial, é possível perceber também que o poeta português não criou desdobramentos de personalidade somente para diversificar a linguagem. Seus heterônimos também possuem biografias particulares. Ricardo Reis, por exemplo, é um médico da cidade do Porto que estudou em colégio de jesuítas. Pessoa não atribui a ele data de morte -apenas de nascimento.PARTE DOCUMENTAL Um labirinto com poemas em relevo nas paredes leva o visitante para um segundo salão. Ali, a cenografia de Helio Eichbauer coloca em evidência a parte documental da mostra. E monta uma mesa de leituras, onde ficam espalhadas edições traduzidas para várias línguas (inglês, grego, russo, entre outras). Entre os documentos, há revistas publicadas nas décadas de 10, 20 e 30 do século passado, como a "Portugal Futurista", marco do movimento modernista português. As peças foram emprestadas por um colecionador de Pernambuco, José Paulo Cavalcanti Filho. Sobre a mesa, há ainda a projeção de um manuscrito do livro "Mensagem". Suas páginas podem ser viradas também por meio de um sensor. O original está na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. |
Aluguel de R$ 236 mil
São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2010 |
SP paga aluguel há 2 anos por causa de obra que nem iniciou R$ 236 mil são pagos por mês desde maio de 2008, num total de R$ 11 milhões; contrato foi feito sem licitação Prédio foi alugado na área nobre dos Jardins até reforma de edifício no Itaim Bibi, que pode custar R$ 22,3 milhões JOSÉ BENEDITO DA SILVADE SÃO PAULO O governo de SP paga desde maio de 2008 um aluguel mensal de R$ 236,7 mil por um prédio na área nobre dos Jardins para abrigar provisoriamente a Secretaria de Economia e Planejamento durante a reforma da sua sede, que, porém, nem começou. O aluguel do prédio -de 3.458 m2 e 14 andares, na alameda Jaú, próximo à avenida Paulista- é alvo de inquérito do Ministério Público de SP. O contrato foi firmado por 48 meses, apesar de o prazo previsto para a reforma ser de 18 meses. No total, a locação custará R$ 11,364 milhões. O imóvel, escolhido sem licitação, é do empresário Jorge Miguel Yunes, que ficou célebre ao emprestar R$ 800 mil ao ex-prefeito Celso Pitta entre 1997 e 1999 -ambos foram absolvidos da acusação de corrupção feita à época. A escolha da sede provisória recaiu sobre a região com um dos metros quadrados mais caros da capital -R$ 150, segundo a empresa de consultoria CB Richard Ellis. De acordo com a secretaria, o prédio foi "escolhido pela proximidade com o Palácio dos Bandeirantes e porque a região oferece preços substancialmente mais baixos que o Itaim Bibi [onde fica o edifício-sede da pasta]". O imóvel fica a 9 km do Palácio dos Bandeirantes, onde fica o gabinete do secretário, Francisco Vidal Luna. Outras secretarias -como a da Educação (praça da República) e a da Justiça (Pátio do Colégio)- ficam no centro, onde o metro quadrado custa em média R$ 27 e a distância para o palácio é de 13 km. REFORMA A secretaria espera gastar até R$ 22,3 milhões na revitalização da sede no Itaim Bibi. O imóvel, de 15 andares, fica na rua Iguatemi, quase no cruzamento da avenida Faria Lima com a rua Tabapuã, outra área nobre da cidade. O valor é mais que o dobro do que a Secretaria da Habitação reservou no Orçamento 2010 para investir na urbanização do Jardim Pantanal (zona leste), uma das mais afetadas pelas chuvas do último verão (R$ 7,8 milhões), e da favela de Paraisópolis, zona sul (R$ 10,3 milhões). No prédio, trabalhavam cerca de 400 pessoas, que tiveram, segundo a secretaria, de ser remanejadas de forma gradual, o que levou ao hiato de mais de dois anos entre a assinatura do contrato de aluguel e a desocupação total do edifício, que só terminou em maio deste ano. |
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
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