Centro de Cultura Social
Rua Gal. Jardim nº 253 – sala 22 – Vila Buarque (metrô República)
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(des)encontros anárquicos de literatura
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17/04, sabado as 20h:
“O Estrangeiro” de Albert Camus.
Leia o livro e traga uma bebida.
cinema & anarquia
18/04, domingo as 19h:
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Lembrete:
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
20/03, sábado as 20h:
“A hora da estrela” de Clarice Lispector.
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Obrigado,
Yara e franciscoripo
(des)encontros anárquicos de literatura
A literatura só vale a pena como experiência que faz o pensamento pensar como atividade digestiva: modificando e afetando singularmente os corpos. Os (des)encontros anárquicos de literatura pretendem ser experiências de pensamento, alimento para aplacar a sofreguidão de palavras. Leia o livro e traga uma bebida.
20/03, sábado as 20h:
“A hora da estrela” de Clarice Lispector.
Sábado, 20/03, acontece nosso primeiro encontro de literatura: esperamos por você. Ainda dá tempo para ler
e no domingo
cinema & anarquia
Experiência do tempo incessantemente renovado, o cinema faz ver o imperceptível num movimento que atualiza imagens de subversão e subversões da imagem. A proposta de Cinema & Anarquia é articular a imagem-movimento do cinema com o pensamento em movimento da literatura.
21/03, domingo as 19h:
Obrigado,
Yara Nastari e Francisco Ripo.
Saúde e Anarquia
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Michel Foucalt - Do governo dos vivos (aulas de 09 e 30 de janeiro de 1980) |
Do governo dos vivos. Curso no Collège de France, 1979-1980 (aulas de 09 e 30 de janeiro de 1980) Michel Foucault (tradução de Nildo Avelino)
"Nenhum poder existe por si! Nenhum poder, qualquer que seja, é evidente ou inevitável! Qualquer poder, consequentemente, não merece ser aceito no jogo! Não existe legitimidade intrínseca do poder! E a partir dessa posição, a démarche consiste em perguntar-se o que é feito do sujeito e das relações de conhecimento no momento em que nenhum poder é fundado no direito nem na necessidade; no momento em que qualquer poder jamais repousa a não ser sobre a contingência e a fragilidade de uma história; no momento em que o contrato social é um blefe e a sociedade civil um conto para crianças; no momento em que não existe nenhum direito universal, imediato e evidente que possa, em todo lugar e sempre, sustentar uma relação de poder qualquer que ela seja. Vocês vêem, portanto, que entre isso que se chama, grosso modo, a anarquia, o anarquismo e o método que eu emprego é certo que existe qualquer coisa como uma relação."
baixar arquivo em: Foucault, Michel - Do governo dos vivos.pdf
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Convida para:
1. oficina
2. literatura
3. cinema
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1. oficina: “Foucault e o anarquismo”
Coordenação de Nildo Avelino*
O objetivo da oficina é propor um estudo sobre as relações entre a reflexão política e filosófica de Michel Foucault e o pensamento anarquista de Pierre-Joseph Proudhon e Errico Malatesta.
A pertinência em estudar “Focault e o anarquismo” está no fato de que, desde os anos 1990, tornara-se evidente que os efeitos na política e na filosofia produzidos pela crítica foucaultiana do Sujeito e do Poder afetaram enormemente não apenas as Ciências Humanas, mas também, e de uma maneira extraordinária, os modos através dos quais eram percebidas as tradições políticas liberal, marxista e anarquista. A força inovadora do “efeito Foucault” em relação anarquismo pode ser vista pelos trabalhos de Todd May e Salvo Vaccaro, que constituem o início do que se tornou em nossos dias um vasto campo discursivo sobre um problema importante no debate anarquista: o chamado pós-anarquismo ou neo-anarquismo.
Todavia, apenas recentemente nota-se um empenho, sobretudo na Europa, em compreender complexivamente o alcance e os desdobramentos que resultam dessa problemática para o anarquismo. E é com este intuito que se lança mais esta oficina libertária: “Foucault e o anarquismo” busca apreender a força inovadora desta interseção de potências no pensar libertário.
Proposta de estudos:
Apresentação:
uma cartografia da problemática “Foucault e o anarquismo”
Indicações para leitura:
BEY, Hakim. “Anarquia do Pós-Anarquismo”. Disponível em: http://pt-br.protopia.wikia.com/wiki/Anarquia_do_Pós-Anarquismo.
MAY, Todd. “Pós-estruturalismo e anarquismo”. Margem, São Paulo, nº 5, 1996, p. 171-185.
VACCARO, Salvo. “Foucault e o anarquismo”. Margem, São Paulo, nº 5, 1996. p. 158-170.
Proudhon e Foucault, por uma “filosofia relacional”**
Errico Malatesta e Michel Foucault sobre o fascismo**
“Anarquismo e governamentalidade” ou uma concepção analítica do poder**
“Anarqueologia dos saberes”: apresentação e lançamento do livro Do governo dos vivos. Curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos), de Michel Foucault (Editora Achiamé, Rio de Janeiro, trad. de Nildo Avelino).
As Oficinas Libertárias do Centro de Cultura Social
Iniciadas em 2008, as oficinas libertárias do CCS promovem uma outra modalidade de saber que se pretende distinto da aula ou da palestra. Sua dinâmica está mais concernida com o grupo de estudos que traz a marca do autodidatismo. Mas isto não é tudo. Oficina é um lugar onde se elabora, se fabrica, constrói ou conserta coisas que não são simplesmente nem da ordem da lógica nem do conceito, mas que indicam uma habilidade, uma aptidão ou astúcia, um saber-fazer. Na oficina o saber não se pretende causal, mas se quer relacional na medida em que propõe efetuar-se materialmente produzindo uma transformação em seu interlocutor. O saber, seja ele a física do globo ou os fenômenos da consciência, só interessam para a oficina se relacionados à transformação do sujeito, como saberes ético-políticos.
O “método” praticado pela oficina porta duas dimensões importantes: 1. o diálogo. Na oficina não há professor, cada um é ator e espectador no teatro do saber. Por isso as oficinas serão quanto possível dialógicas. Espera-se que o diálogo possa fazer valer a vontade de saber individual, permitindo quebrar as hierarquias instauradas pela ordem do saber. Como é próprio das oficinas, cada um é portador de capacidades e saberes desiguais. Ao contrário de instaurar uma relação hierárquica, a desigualdade deve dar lugar a relações igualitárias diferenciadas. 2. o prazer. As oficinas funcionam como grupo, associação, ou comunidade de estudo. A Academia de Atenas era famosa não somente pelo estudo da filosofia, mas por incitar um estilo de vida filosófico; o jardim de Epicuro se dedicava à filosofia e ao cultivo de hortaliças. A oficina se propõe como grupo de convivência libertária para fazer do processo de conhecimento uma atividade prazerosa, um hedonismo do saber.
As Oficinas Libertárias do Centro de Cultura Social estão abertas a todos que desejem compartilhar das práticas acima descritas.
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2. (des)encontros anárquicos de literatura
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3. cinema & anarquia
18/04, domingo as 19h:
“O estrangeiro” dir. de Luchino Visconti (Itália, 1967).
13/06, domingo as 19h:
“O Processo” dir. de Orson Welles (Alemanha/França/Itália, 1962).
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